segunda-feira, 5 de abril de 2010
:( 15 anos da ´morte ´ de Kurt Donald Cobain ...
Música
Domingo, 5 de abril de 2009, 00h00
Morte de Kurt Cobain completa 15 anos cercada de mistério
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Para fãs, morte de Kurt Cobain ainda é um mistério
Para fãs, morte de Kurt Cobain ainda é um mistério
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Há 15 anos, no dia 5 de abril de 1994, a música perdia um de seus últimos líderes capaz de conduzir uma geração. Kurt Cobain, vocalista e guitarrista do Nirvana, foi encontrado morto em sua casa, na cidade de Seattle, nos Estados Unidos, com um tiro na cabeça.
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Embora oficialmente sua morte seja considerada um suicídio, muitos fatos levam alguns fãs do grupo a crer que Kurt foi assassinato - tópico sempre levantado junto com as suspeitas de que Courtney Love, mulher de Kurt e líder da banda Hole, estaria envolvida no caso.
Muitos livros e filmes buscam indícios do suposto assassinato de Kurt Cobain, mas o que existe na verdade são apenas teorias e rumores que inundam blogs e fóruns da internet até hoje, 15 anos após o ocorrido.
A morte
O corpo de Kurt Coubain só foi encontrado no dia 8 de abril, mas legistas descobriram que a morte ocorreu mesmo no dia 5. O eletricista Gary Smith foi quem encontrou o corpo do cantor dentro da casa. Inicialmente, o funcionário acreditou que se tratava de um manequim até notar que havia sangue de um dos lados da cabeça e uma espingarda sobre o corpo. No mesmo cômodo, Smith encontrou uma carta assinada por Kurt onde é citada a música Hey Hey, My My, de Neil Young: "It¿s better to burn out than to fade away" (que em tradução livre significa: "É melhor queimar do que desaparecer aos poucos").
A arma utilizada foi encontrada sobre o peito do roqueiro, que estava com a mão esquerda no gatilho. A espingarda que tirou a vida do líder do Nirvana foi comprada por Dylan Carson, da banda Earth e um dos melhores amigos de Kurt. Na época, ele alegou que não sabia que Cobain se mataria e acreditava que a arma seria usada apenas para a segurança da casa. O departamento de polícia de Seattle fez a primeira análise da espingarda no dia 6 de maio de 1994 e não encontrou impressões digitais legíveis para ajudar no caso. O posicionamento da arma após o disparo e o local onde a cápsula foi encontrada geram especulações de que a cena do crime teria sido alterada.
A carta
A carta deixada por Kurt Cobain talvez seja o item que gere mais debate sobre a tentativa de acobertar um suposto assassinato. Uma das teorias leva a crer que as folhas encontradas continham apenas um simples texto, e não um bilhete de despedida. Alguns especialistas sugeriram na época que a caligrafia das últimas linhas não bate com a escrita de Kurt Cobain na primeira parte da carta, onde o cantor escreve apenas sobre como está cansado de sua rotina, mas não anuncia sua despedida. Isso poderia sugerir que as últimas linhas não teriam sido escritas por ele.
Drogas
Exames toxicológicos encontraram heroína no corpo de Kurt Cobain. O investigar do caso defendeu na época que com a quantidade de droga que havia no sangue o vocalista teria ficado inconsciente e não poderia ter puxado o gatilho. Uma das teorias levantadas é de que a droga teria sido administrada para que o guitarrista ficasse incapacitado de se defender. As seringas usadas para injetar a heroína também não possuíam impressões digitais.
Depois da morte de Kurt Cobain, Courtney Love afirmou em entrevista à revista Rolling Stone que aquela não tinha sido a primeira tentativa de suicídio do marido. Em turnê com o Nirvana pela Europa, o guitarrista teria tentado se matar durante uma passagem por Roma, na Itália.
Redação Terra
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07/07/2008 - 22:32 (atualizada em 03/09/2008 23:28)
Morte de Kurt Cobain foi o fim do sonho grunge
O suicídio do líder do Nirvana foi também a morte da banda. Confira o texto especial publicado na revista Bizz em 1994, logo após o falecimento do ídolo
Quando a edição do jornal Los Angeles Times de quarta-feira, 6 de abril, chegou às bancas, noticiando que o Nirvana estava fora da edição 94 da turnê Lolapallooza - uma excursão com tudo para figurar entre as três maiores atrações do próximo verão americano -, e enfatizando os rumores que a banda teria acabado, provavelmente Kurt Cobain já estava morto.
O corpo foi encontrado às 8h30 da manhã de sexta-feira, 8 de abril, por um eletricista que foi consertar o sistema de alarme na casa do músico, em Seattle. Inicialmente, ele pensou tratar-se de um "manequim jogado no chão". Cobain estava com o revólver calibre 38 ainda sobre o peito, apontando para o queixo e um bilhete suicida sob um vaso derrubado. Conforme os médicos legistas, a morte de Kurt, com um tiro na cabeça, teria ocorrido de 24 a 48 horas antes da descoberta.
A verdade é que nos bastidores, fora dos olhos do público e da maior parte da imprensa, o caso andava muito sério. Apesar de repetidas insinuações e de tentativas de suicídio anteriores, ninguém foi capaz de conter o ímpeto auto-destrutivo do músico.
Lida hoje, sua entrevista à revista Rolling Stone no final do ano passado e publicada em janeiro de 94-chamada "O sucesso Não É Um saco - e morbidamente profética. Kurt dá a entender que o Nirvana havia chegado ao fim da linha. E que seu destino era incerto. Mas, acima de tudo, mostrava-se perdido e desiludido com a fama e o sucesso.
Se por um lado Nevermind inaugurou urna revolução estética e mercadológica no rock - algo equivalente ao movimento punk - por outro Cobain se sentia frustrado. Ele estava prisioneiro da canção-ariete ("Smells Like Teen Spirit") e de toda badalação em torno do grunge-rock de Seattle, decorrente do sucesso daquela música e da transformação de Kurt Cobain em cone da música pop.
"Fomos incapazes de mostrar o lado mais suave, mais dinâmico da banda", disse Kurt na entrevista. "O som pesado de guitarra é o que garotada quer ouvir. Gostamos de tocar (as coisas antigas), tuas até quando eu serei capaz de gritar até arrebentares pulmões toda noite, durante um ano inteiro de turnê?" Num trecho mais sombrio, Kurt admitiu que, nos últimos cinco anos, havia desejado a morte "todos os dias", por causa de dores estomacais. "Muitas vezes cheguei bem perto."
No dia 3 de março, em Roma, Kurt Cobain mergulhou em vinte horas de coma depois de misturado champanhe e comprimidos de Roypnol. Apesar da versão oficial ter sido a de que Cobain estaria tomando o remédio para combater problemas estomacais e sua gripe, é sabido que a droga geralmente é usada para tratar pessoas com ansiedade e insônia.
Outro incidente, entretanto, este ainda mais apavorante, foi revelado somente após sua morte. Por duas vezes a polícia de Seattle havia sido contactada pela família do músico, diante de suas ameaças suicidas. A última foi no dia 18 de março-treze dias depois dele ter emergido do coma -, quando ele se trancou num quarto de sua casa com quatro armas diferentes, prometendo se matar - e de lá só saiu depois da interferência da polícia.
Entre a frustrada tentativa de suicídio e a morte, de novo a fragilidade de espírito de Cobain seria testada. A gravadota Geffen e pretensamente todo o Nirvana concordaram em relançar o disco In Utero com uma nova capa e uma nova versão de "Rape Me" - agora rebatizada de "Waif Me" - para apaziguar grandes redes de lojas (como a Wal Mart), que se recusavam a vender o disco em sua encarnação original.
Pata um a pessoa que sequer conseguiu lidar com o "barato e a vergonha de se tornar um popstar internacional" a capitulação à auto-censura ¿ ainda que sob o argumento de atender fãs que nunca conseguiriam comprar o discoa não ser em lojas conservadoras como a Wal Mart - isso corresponderia a um golpe de misericórdia na auto-estima de Cobain.
Numa derradeira tentativa de ajudar Kurt dias antes do suicídio, Courtney Love realizou uma reunião com ele, mais diversos amigos, colegas e parentes para tentar "assustá-lo" a ponto de motivar um fim no envolvimento do músico com drogas pesadas - como a heroína, Courtney também havia pedido à polícia que "checasse" sua casa em Seattle regularmente enquanto ela estivesse em Los Angeles, para promover o primeiro álbum do Hole para a gravadora Geffen, Live Through This - que foi lançado, afinal, na terça-feira, dia 12 de abril, debaixo de todo o debate em torno da morte de Cobain. Segundo a polícia, a casa foi checada regularmente, mas nunca ninguém viu viv'alma dentro dela, até a descoberta do corpo de Cobain, feita pelo eletricista.
"Sou uma pessoa demasiadamente errática, temperamental", escreveu Kurt em sua nota suicida lida por Courtney Love pela primeira vez, em parte, numa fita tocada para os mais de três mil fãs reunidos no domingo, dia 11, em torno da Space Needle, o marco arquitetônico mais importante de Seattle, durante a vigília à luz de velas em memória do músico. O recado continuava: "E perdi a paixão."
Courtney Love, com aquela voz rouca e anasalada de quem acabou de chorar muito, comentou trechos do bilhete. "Há anos venho me sentindo culpado", escreveu o músico, "e o fato é que não consigo mais enganar nenhum de vocês. O pior crime é enganar". Courtney Love emendou: "Errado: o pior crime é ir embora". Mais adiante, quando Kurt citava Neil Young - "Melhor arder do que se esvair aos poucos" - novamente Courtney interferiu, com voz cheia de raiva: "Não acreditem nisso!"
Com Kurt morto, o Nirvana oficialmente deixa de existir. Os caminhos viáveis para os dois terços restantes da banda: enterrar o passado e começar do zero, com identidade musical nova, a exemplo do que o Joy Division fez ao se transformar em New Order depois que Ian Curtis se matou, ou partir cada um em sua trilha. Mas se Cobain ainda estivesse vivo, o Nirvana teria morrido, de qualquer forma, "Gostaria de trabalhar com pessoas que fossem o oposto total do que eu estou fazendo agora", disse Kurt na Rolling Stone. "Esgotamos as possibilidades, chegamos a um ponto em que começamos a nos repetir".
O ideal de Kurt era atingir a mesma posição de uma das suas bandas favoritas, o R.E.M. - ele até planejava, antes de morrer, compor e gravar com Michael Stipe. "Não sei como desfazem", disse Cobain na entrevista. "Deus, eles são os maiores. Eles têm lidado com o sucesso como se fossem santos e continuam fazendo uma ótima música". Enquanto isso, o Nirvana, na visão do músico, "empacou. Nós fomos categorizados. Grunge é um termo tão forte quanto new wave. E você não consegue escapar dele. E (junto com o termo você também) vai sair de moda."
O maior inimigo de Cohain, porém, não era a ganância cínica da indústria do rock, nem os detratores que o escalaram para o Cristo do Momento, tampouco a pretensa limitação de horizontes determinada por seus próprios companheiros de banda, menos ainda todas as pressões do sucesso. O maior inimigo de Kurt Cobain chamava-se Kurt Cobain.
A falada "auto-medicação" com heroína, a sensação de impotência criativa, a falta de força para lidar com a saraivada de ataques que advém de um sucesso fenomenal, são todos os sinais de uma personalidade frágil, problemática, depressiva, que precisava de cuidados médicos intensivos e - acima de tudo - de supervisão 24 horas por dia, tipo homem-a-homem.
O ato desesperado de Cobain não deve ser visto como um auto-sacrifício em nome da arte, nem como um acidente infeliz que o elevou a mártir. O suicídio foi apenas mais uma maneira estúpida e infrutífera do músico tentar solucionar os problemas que não se resolvem com armas na têmpora, mas sim com remédios, tratamento, apoio e conversa.
A maioria dos fãs, embora chocada com a morte do músico, admite que o que Kurt Cobain fez não se justifica e não serve a coisa alguma, a não ser, apenas em termos imediatos, para aumentar temporariamente a venda de discos do Nirvana - desde que ele morreu, os álbuns da banda começaram a desaparecer das prateleiras das lojas em tempo recorde. Alguns lojistas notaram que entre os compradores havia um contigente com mais de 40 anos - gente que em outras circunstâncias jamais compraria discos do Nirvana. Outra conseqüência: os primeiros discos da banda, o compacto "Love Buzz/Big Cheese", de 88, e o álbum Bleach, do ano seguinte, ambos lançados pela Sub Pop, são agora o quindim dos colecionadores.
"Ele (agiu como) um moleque", rosnou um fã numa entrevista ao jornal San Francisco Chronicle. "Imagine, se matar deixando uma filha de dois anos para criar!". Outro fã, no mesmo jornal, foi mais adiante. "A garotada não vai sair se matando por causa disso. Para mim, (o ocorrido) só me fez perder o respeito por ele. Acho que Kurt deu um fim a seus problemas da forma errada."
Caixa preta
Como foi o vôo acidentado do Nirvana
20/02/ 67
Kurt Cobain nasce em Aberdeen, estado de Washington
1975
Os pais de Kurt se separam. O fato deixa o cantor traumatizado, tornando-o uma criança tímida e bastante infeliz.
1987
Kurt Cabain conhece Chris Novoselic e os dois moram o Nirvana, uma banda influenciada pelo punk rock e new wave.
88
Os roqueiros assinam com a gravadora Sub Pop, de Seattle, e lançam o single "Love Buzz".
89
Cravam o disco Bleach, que custou míseros seiscentos dólares. Além de Cobain e Novoselic o disco, que foi produzido por Jack Endino, traz Chad Channing (bateria) e Jason Everman (guitarra). Bleach vende trinta mil cópias e emplaca a música "Silver" na parada americana.
90
Depois do fazer uma respeitável carreira pelo circuito alternativo, o Nirvana vai para uma grande gravadora (Geffen). DaVe Grohl assume a bateria do grupo.
Setembro de 91
Sai Nevermind, o disco que iria abalar as estruturas do mundo pop. Nevermind vende oito milhões de cópias, passando a frente de Michael Jackson, Guns N'Roses e outras instituições pop.
Outubro de 91
O Nirvana se apresenta em Seattle, num dos shows mais comentados do país. O grupo ganha fama de detonar os seus instrumentos no palco (principalmente Kurt).
Fevereiro de 92
Cobain se casa com Courtney Love, vocalista da banda de rock Hole. "Valho seis milhões de dólares. Quer casar comigo, sua piranha?", teria sido a declaração de amor do cantor. A união é vista com uma certa desconfiança, já que os dois são viciados de carteirinha.
Agosto de 92
Nasce Flandres Bean Cobain, filha do cantor e de Courtney Love. Kurt processa um jornal inglês que publica artigo que diz que a menina teria nascido viciada em heroína.
Dezembro de 92
É lançada a coletânia Incesticide com faixas raras, covers e algumas coisas do começo de carreira do gropo.
Janeiro de 93
O nirvana se apresenta no Hollywood Rock, no Brasil. Durante as apresentações no rio, Cobain cospe na câmera da Globo (que transmitia o festival) e simula uma masturbação no palco. O Nirvana ainda surpreenda com covers inusitadas de "We Will Rock You" (Queen), "Rio" (Duran Duran) e "Kids In America" (Kim Wilde).
Agosto de 93
Durante uma discussão, Cobain enche Courtney Love de pancadas. Courtney vai à polícia, que acha diversas armas na casa do casal. A queixa é ratirada.
Setembro de 93
O Nirvana lança In Útero, disco produzido por Steven Albini e marcado por confusões entre o grupo e o produtor. Albini teria dito que o Nirvana suavizou o som de In Utero para aparecer mais comercial. O próprio Cobain troca o nome do disco de última hora ¿ se chamava I Hate Myself, I Wanna Die ("eu me odeio, quero morrer").
Março de 94
Cobain entra em coma depois de ingerir altas doses do calmante Roypinol com champanhe. Os shows da turnê européia que o Nirvana faria são automaticamente cancelados.
Abril de 94
O fim do Nirvana é anunciado. Seus integrantes dizem que só voltam à ativa depois de Cobain se livrar das drogas.
Abril de 94
Kurt é encontrado morto em sua casa, em Seattle, Estados Unidos. Deixou um bilhete para a mulher, Courtney Love, explicando a razão do suicídio.
Discografia comentada
BLEACH (Sub Pop, 89)
O disco que tirou o Nirvana da pequenina Aberdeen, a cidade natal de Kurt Cobain. Gravado em seis dias por míseros seiscentos dólares, Bleach logo se transformou em cult do público universitário americano. O Nirvana contava com Chad Channing na bateria e Jason Everman na guitarra. Muita sujeira, distorção e angústia existencial.
NEVERMIND (Geffen, 91)
O toque-de-midas grunge de Butch Vig foi decisivo para o estouro mundial do Nirvana. Contratada pela Geffen por 750 mil dólares, a banda chegou a vender 35 mil cópias por dia no lançamento do Nevermind. Quase baladas ("Polly"), canções de mesma temática (drogas, angústia etc.) e um hino milionário: "Smells Like Teen Spirit"
INCESTICIDE (Geffen, 92)
Lançado em meio a uma entressafra da banda, Incesticide tem músicas inéditas e coisas da primeira fase do Nirvana. Também rolam uma covers sacadas, como "Molly¿s Lips", da dupla The Vaselines, um dos conjuntos que Cobain assumiu como uma das grandes influências do Nirvana. O hit: "Sliver"
IN UTERO (Geffen, 93)
O testamento da banda. A produção de Steve Albini adicionou muita sujeira às angústias de Cobain. In Utero, porém, tem faixas brilhantes, como "Heart Shaped Box" (uma das mais tocadas). "Rape Me" é uma variação sobre o riff de "Smells..." e Cobain ainda anuncia a sua morte em "I Hate Myself, I Wanna Die".
¿
(Matéria publicada na revista Bizz, edição 105, abril de 1994. Autor: José Emílio Rondeau)
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http://www.youtube.com/watch?v=jUI5dt-YA-4
Missa em homenagem a Kurt Cobain
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http://www.youtube.com/watch?v=-g7V4T3uA1Q&feature=related
48 horas antes da ´morte ´ de Kurt Cobain
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Kurt Cobain
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Kurt Cobain
Nirvana around 1992.jpg
Kurt Cobain tocando com Nirvana em 1992 no MTV Video Music Awards.
Informação geral
Nome completo Kurt Donald Cobain
Apelido Kurt Cobain
Data de nascimento 20 de Fevereiro de 1967
Origem Aberdeen, Washington
País Estados Unidos
Data de morte 5 de Abril de 1994 (27 anos)
Gêneros Rock alternativo, grunge
Ocupação Músico, compositor
Instrumentos Vocal, guitarra
Modelos de instrumentos Fender Stratocaster
Fender Mustang
Fender Jaguar
Fender Jag-Stang
Univox Hi-Flyer
Martin D-18E
Período em atividade 1985 – 1994
Gravadoras Sub Pop, DGC/Geffen
Afiliações Nirvana, Fecal Matter
Kurt Donald Cobain (Aberdeen, 20 de Fevereiro de 1967 — Seattle, 5 de Abril de 1994) foi um músico norte-americano, conhecido por ter sido o guitarrista, vocalista e compositor da banda Nirvana.
Com o single "Smells Like Teen Spirit" do segundo álbum do Nirvana, Nevermind (de 1991), o Nirvana subiu para o topo, popularizando um subgênero do rock alternativo chamado grunge. Outras bandas grunge de Seattle, como Alice in Chains, Pearl Jam e Soundgarden também ganharam um público mais vasto, e como resultado, o rock alternativo tornou-se um gênero dominante no rádio e na televisão nos Estados Unidos no início dos anos 90. O Nirvana foi considerado a banda "chefe" da "Geração X", e Cobain, como seu líder, encontrou-se ungido pela mídia como "porta-voz" da geração. Cobain estava desconfortável com a atenção e colocou seu foco na música da banda, acreditando que a mensagem e a visão artística da banda terem sido mal interpretado pelo público, desafiando a audiência da banda com o seu terceiro álbum In Utero (1993).
Durante os últimos anos de sua vida, Cobain lutou contra o vício da heroína, a doença e a depressão, a sua fama e imagem pública, bem como as pressões ao longo da vida profissional e pessoal em torno a si mesmo e sua esposa, a música Courtney Love. Em 8 de abril de 1994, Cobain foi encontrado morto em sua casa em Seattle, vítima do que foi oficialmente considerado um suicídio por um tiro de espingarda na cabeça. As circunstâncias de sua morte, por vezes, tornam-se um tema de fascínio e debate. Desde sua estréia, Nirvana, com Cobain como compositor, vendeu mais de vinte e cinco milhões de álbuns nos E.U.A. sozinho, e mais de cinqüenta milhões em todo o mundo. Desde sua morte, Cobain foi considerado por muitos jornalistas e ouvintes como um dos maiores músicos de sua geração.
Índice
[esconder]
* 1 Início da vida
* 2 Nirvana
* 3 Suas últimas semanas e morte
* 4 Notas
* 5 Referências
* 6 Ligações externas
[editar] Início da vida
Kurt é filho de Wendy e Donald Cobain e nasceu às seis horas e cinquenta e oito minutos[1] do dia 20 de fevereiro de 1967, no Hospital Comunitário Grays Harbor, em Aberdeen, estado de Washington, Estados Unidos. Kurt passou os seis primeiros anos de sua vida morando em Hoquiam, até que seus pais mudaram-se para Aberdeen. Logo na infância ele começou a desenvolver interesse pela música. De acordo com sua tia Mari, "Kurt começou a cantar desde que tinha dois anos - cantarolava músicas dos Beatles, como "Hey Jude", e tinha muito carisma, apesar da pouca idade."
A vida de Kurt mudou muito quando ele tinha apenas nove anos, época em que seus pais divorciaram-se, em fevereiro de 1976 - um evento que mais tarde citaria como um dos mais impactantes de sua vida. Sua mãe notou que sua personalidade havia mudado drasticamente e que o garoto havia se tornado extremamente tímido e quieto. Em sua juventude, foi diagnosticado que Kurt Cobain tinha Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH).
Numa entrevista concedida em 1993, Cobain disse: "Lembro que me senti muito envergonhado, por alguma razão. Eu tinha vergonha dos meus pais. Não conseguia mais encarar meus colegas de escola porque eu queria voltar a ter desesperadamente aquele clássico sentimento de família - mãe, pai. Eu queria aquela segurança, então passei a guardar rancor dos meus pais por muitos anos a partir de então."[2]
Depois de um ano vivendo com sua mãe após o divórcio, Cobain mudou-se para a cidade de Montesano, também em Washington, onde foi morar com seu pai. Contudo, após alguns anos, sua rebelião juvenil tornou-se tão esmagadora que ele se viu morando ora com amigos, ora com parentes.[3]
Na escola, Kurt se interessava pouco por esportes. Depois de uma grande insistência por parte de seu pai, ele entrou para o time de luta livre do ginásio. Embora tenha sido um bom lutador, Kurt abandonou o time depois de um tempo. Também fez parte da equipe de atletismo de um colégio que estudou. Além disso, seu pai o colocou para jogar na liga local de beisebol, mas logo Kurt tratou de apagar seu nome da lista de inscritos.
Ao invés de se dedicar aos esportes, focou-se nas artes em geral. Kurt desenhava muito durante as aulas: carros, caminhões, guitarras, cartoons e até sua própria pornografia. No seu décimo quarto aniversário, Cobain ganhou sua primeira guitarra elétrica.
O interesse de Cobain pelo Rock n'Roll só crescia ao longo dos anos. De Aerosmith a Journey, passando por AC/DC, ele acabou por descobrir o punk rock quando assistiu um show da banda Melvins em 1983. Criou um laço de amizade com Buzz Osbourne, cantor e guitarrista da banda, que começou a emprestar a Kurt, discos e revistas punk. Ele havia finalmente descoberto o que estava procurando.
Descobriu várias bandas novas e antigas como Creedence Clearwater Revival, nas quais baseou-se muito em suas músicas. Não era difícil encontrar Kurt em seu quarto desfrutando de vários discos de suas bandas preferidas.
Kurt conheceu o amigo Krist Novoselic em 1984. Os dois se conheciam apenas de vista na escola. Robert, irmão de Krist, era amigo de Kurt na época e acabou por apresentá-lo como seu irmão mais velho, um rapaz que ouvia e gostava muito de punk rock. Kurt logo formou um laço de amizade com Krist, que se fortaleceu ao longo dos anos. Os dois compartilhavam um gosto musical muito peculiar, além de uma admiração pelos Melvins. Ambos tinham muitos amigos em comum e logo começaram a sair juntos. Pouco tempo depois, Kurt deu a Novoselic uma fita demo de sua banda ou projeto pessoal, Fecal Matter. Depois de alguns meses de indecisão, Krist finalmente ouviu a fita e gostou. Acabou por concordar em formar uma banda juntamente com seu mais novo amigo, que resultaria no Nirvana.
Faltando poucas semanas para se formar pelo Ensino Médio, Kurt abandonou a escola ao dar-se conta de que não tinha notas elevadas e suficientes para a graduação. À essa altura, Kurt voltara a morar com a mãe, depois de muito tempo morando na rua, na casa de amigos e de parentes. Sua mãe deu-lhe um ultimato: ou ele encontraria um emprego ou seria expulso de casa.
Depois de pouco tempo, Kurt brigou com Wendy e ela lhe disse que ele deveria ir embora da casa dela. Kurt passou a viver em casas de amigos, algumas vezes na rua e até mesmo dormindo por algumas noites em salas de espera de hospitais, fingindo ser parente de algum paciente. Ele trabalhou em vários lugares nas proximidades de Aberdeen até que conseguiu ganhar o suficiente para dividir um apartamento com um amigo, em junho de 1985. Contudo, foi obrigado a se mudar mais uma vez, pois encontrou-se sem condições de arcar com o aluguel.
Nessa altura, Kurt viu-se mais uma vez tendo que viver na rua ou em casas de amigos. Até que, no final de 1986, Kurt mudou-se para uma casa em que finalmente pôde viver sozinho. Pagava o aluguel com o que ganhava trabalhando num resort na costa de Washington.[4] Nessa época, Kurt viajava muito para Olympia, outra cidade dos arredores, para conferir os shows de rock que frequentemente aconteciam por ali. Kurt teve um número incontável de empregos e, no começo de 1987, teve sua primeira namorada firme, Tracy Marander, com quem se relacionou até 1990. Depois, Kurt passou a namorar Tobi Vail, integrante da banda Bikini Kill.
[editar] Nirvana
Ver artigo principal: Nirvana (banda)
Quando ganhou sua primeira guitarra elétrica no seu décimo quarto aniversário, depois de escolher entre esta e uma bicicleta, Kurt logo começou a aprender algumas músicas e tocava alguns covers, como "Back in Black" do AC/DC. Sem demora, começou a trabalhar em suas próprias canções.[3]
Durante o Ensino Médio, quando Kurt aprimorava seu dom de guitarrista, nunca encontrou ninguém para tocar de modo espontâneo e divertido, até que conheceu Krist Novoselic. A mãe de Krist era dona de um salão de beleza e os dois começaram a ensaiar eventualmente na sala que ficava no último andar do prédio. Nessa época, Kurt deu a Novoselic uma fita demo de sua banda ou projeto pessoal, Fecal Matter. Depois de alguns meses de indecisão, Krist finalmente ouviu a fita e gostou. Acabou por concordar em formar uma banda juntamente com seu mais novo amigo, que mais tarde resultaria no Nirvana.[5]
Cobain e Novoselic formam sua primeira banda, chamada Stiff Woodies, que logo se desfez. Quando estavam em vias de cada um seguir seu próprio caminho, a dupla descobriu que os Melvins conseguiam ganhar 80 dólares por show realizado. Isso deu ânimo aos dois, que passaram a atuar sob o nome de The Sellouts, fazendo covers de Creedence Clearwater Revival. Kurt tocava bateria, Novoselic tocava guitarra e cantava, e um garoto chamado Steve Newman assumia o baixo. Em janeiro de 1987, Cobain e Novoselic conhecem Aaron Burckhardt, que passa a ser o baterista fixo do trio, que seguiria mudando de nome até 1988: Skid Row, Bliss, Throat Oyster, Pen Cap Chew e Windowpane. Nesse período Kurt e Novoselic assumiram seus postos musicais fixos: vocalista/guitarrista e baixista, respectivamente. Kurt tornara-se também o compositor da banda. Em 17 de abril, com o nome de Skid Row, o trio tocou ao vivo na rádio comunitária KAOS, na Evergreen State College, em Olympia. A apresentação se transformou na primeira fita demo da banda. Em outubro, Aaron saiu da banda, que passou a ensaiar com Dale Crover, que integrava os Melvins. Era uma solução breve, apenas para a gravação de uma fita demo decente em um verdadeiro estúdio.
Em 23 de janeiro de 1988, Kurt, Krist e Crover gravaram no Reciprocal Studios, em Seattle, com o produtor Jack Endino. O trio sem nome definido gravou dez músicas em seis horas. Naquela noite, a banda se apresentaria com o nome de Ted Ed Fred em Tacoma, cidade vizinha. Em fevereiro, Jonathan Poneman, da Sub Pop, ouviu a fita demo depois de um toque de Jack Endino e gostou. Marcou uma conversa com Kurt Cobain em um café em Seattle. Os dois acertam a gravação de um compacto. Em março, a banda escolheu seu nome definitivo, Nirvana, que foi usado pela primeira vez num show em Tacoma, com Dave Foster na bateria. Ele logo seria dispensado. Em maio, Chad Channing assume o posto de baterista definitivo. Em junho, o Nirvana gravou músicas para seu primeiro compacto pela Sub Pop. "Love Buzz/Big Cheese" saiu em novembro.
O interesse por um álbum crescia, não só pela banda, mas também pelos funcionários da Sub Pop. As sessões finais de gravação para o disco de estréia da banda - Bleach - aconteceram em dezembro de 1988. Em fevereiro de 1989, Jason Everman foi escalado como segundo guitarrista da banda e fez sua estréia em um show na Universidade de Washington. Amigo de Chad Channing, Everman emprestou 600 dólares para pagar o tempo de estúdio das gravações de Bleach. Embora não tocasse no disco, seu nome foi impresso na capa como membro da banda e segundo guitarrista. Em 15 de Junho, o trabalho foi finalmente lançado pela Sub Pop e bem aceito pelo público e crítica. A banda sai em turnê, inclusive pela Europa, e ganha holofotes de grandes mídias.
O baterista Chad Channing foi "despedido" do Nirvana e em 1990, Buzz Osborne, encorajaram Kurt e Krist a procurarem por uma banda punk chamada Scream. A dupla ficou muito impressionada com seu baterista, Dave Grohl. Semanas depois, o Scream desintegrava-se e Dave entrou para o Nirvana. Dave ligou para Osborne dando o recado, quando Osborne deu a ele o número de telefone de Krist. Krist acabou convidando Dave para viajar até Seattle para uma conversa bastante promissora. O baterista fez um teste e passou com louvor. O Nirvana encontrava seu melhor baterista e a banda transforma-se numa verdadeira máquina.
A banda começou a gravar seu segundo disco, a obra-prima Nevermind, lançada em setembro de 1991. O disco catapultou a banda para o mainstream e transformou-a num fenómeno mundial . O disco vendeu cerca de 25 milhões de cópias no mundo todo e é considerado um dos mais importantes e influentes da história do rock.
A banda seguiu sua enérgica carreira e lançou novos discos: a compilação de raridades e lados-B "Incesticide", em 1992, e um terceiro álbum de estúdio, em 1993, In Utero. No mesmo ano, o grupo gravou uma apresentação acústica para a MTV, o "Nirvana Unplugged In New York". Todos os discos tornaram-se verdadeiras obras de arte e são aclamadas mundialmente. O Nirvana acabou por se desintegrar após a trágica morte de Kurt Cobain.
Courtney Love viu Kurt pela primeira vez durante um show do Nirvana em Portland, estado de Oregon, no ano de 1989. Os dois tiveram uma rápida conversa naquela noite e Love logo desenvolveu uma queda pelo cantor. De acordo com o jornalista Everett True, os dois foram formalmente apresentados apenas em maio de 1991, em Los Angeles, durante um concerto das bandas L7 e Butthole Surfers. Nas semanas que se seguiram, depois de descobrir através de Dave Grohl que Cobain também sentia-se atraído por Courtney, ela começou a persegui-lo. Mais algumas semanas e os dois se viram saindo juntos, o que começou no outono de 1991.
O namoro resultou na gravidez de Courtney Love, que descobriu estar esperando um bebê de Kurt em janeiro de 1992. Logo o casal decidiu se casar, cerimônia que aconteceu em 24 de fevereiro de 1992, na Praia de Waikiki, no Havaí. Na época, Kurt disse à Sassy durante uma entrevista: "Nos últimos dois meses me tornei noivo e minhas atitudes mudaram radicalmente. Não acreditava no quanto estava feliz. Muitas vezes nem me tocava que estava numa banda em plena atividade, de tanto que eu estava cegamente apaixonado. Sei que isso parece meio constrangedor, mas é verdade. Poderia abandonar a banda bem agora. Isso não importa, mas estou sob contrato."
Em 18 de agosto de 1992 nasce a filha do casal. Courtney Love dá à luz Frances Bean Cobain, uma bebê linda e saudável. Seu nome do meio (que significa "feijão" em português) foi dado a ela por Kurt, que dizia que a filha parecia um feijãozinho durante os primeiros exames de ultra-som. O primeiro nome parece ter vindo de uma admiração que Kurt tinha por Frances McKee (cantora da banda The Vaselines).
A mídia que compara Kurt Cobain com John Lennon costuma comparar, também, Courtney Love com Yoko Ono.
Na época, uma canção do Hole co-escrita por Cobain foi inteiramente creditada ao Hole. Se trata de "Old Age", que apareceu num lado-B no single de "Beautiful Son" e que o Hole tocou durante sua apresentação para o Acústico MTV em 1995. Entretanto, em 1998, surgiu uma versão da música totalmente tocada pelo Nirvana, furo do jornal de Seattle The Stranger. No artigo, Krist Novoselic confirmava que a canção havia sido gravada pelo Nirvana em 1991, gerando ainda mais provas do envolvimento de Kurt com o Hole. A versão da música foi lançada oficialmente no box do Nirvana "With the Lights Out", em 2004, e totalmente creditada a Kurt. Eric Erlandson, guitarrista do Hole, afirmou que acreditava que Cobain havia escrito as notas, mas nunca as letras - elas teriam sido escritas por Courtney na versão gravada pelo Hole.
Em 1992, circulou uma edição da revista Vanity Fair que trazia Courtney Love afirmando fazer uso de heroína durante a gravidez. Kurt e Love ficaram muito estremecidos e perturbados com a notícia. Courtney insiste que a revista citou erroneamente alguma fala sua. O romance entre Kurt e Love sempre atraiu a atenção da mídia, mas o casal se viu cercado de repórteres como nunca antes após a publicação daquela Vanity Fair. Depois que o artigo foi publicado, muitos queriam saber, acidamente e sem qualquer pudor, se Frances era uma viciada em drogas ao nascer. A Comarca do Departamento de Serviços à Criança de Los Angeles levou o casal Cobain à corte, alegando que o uso de drogas fazia dele pessoas desqualificadas para serem pais. Quando Frances tinha apenas duas semanas de idade, o juiz ordenou que a guarda fosse retirada dos Cobain e concedida à irmã de Courtney, Jamie, por várias semanas. Para obterem novamente a guarda de Frances, Kurt e Courtney tiveram que ser submetidos a diversos exames de urina e visitas regulares de assistentes sociais, para que se pudesse assegurar as boas condições dos pais. Depois de meses de brigas legais e judiciais, o casal conseguiu obter a total custódia de sua filha.
[editar] Suas últimas semanas e morte
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Durante o começo de 1994 o Nirvana fazia uma turnê na Europa. O último show do Nirvana aconteceu em Munique, Alemanha, em 1 de março. Kurt vai para Roma, Itália, para descansar, se medicar e encontrar com Courtney Love. Courtney chega a Roma no dia 3 e encontra Kurt no Hotel Excelsior. O casal passou várias semanas sem se ver. As expectativas de Kurt pelo reencontro são defraudadas quando Courtney diz que está exausta e quer dormir. Quando ela acordou na manhã do dia 4, Kurt estava no chão, com o nariz sangrando, usando um casaco de veludo e com um maço de notas de mil em sua mão. Ele havia tomado champanhe e cerca de 50 pílulas do tranqüilizante Rohypnol. Kurt deixou uma carta de despedida com três folhas, caracterizando a tentativa de sucídio. Mas, oficialmente, o fato foi divulgado como uma dose excessiva e acidental de medicamentos. Na carta, Kurt diz que Courtney não o ama mais, e que ele preferia morrer a passar por mais um divórcio (o primeiro foi o de seus pais). Internado no hospital Umberto I, Kurt sai do coma no dia 5 e é transferido para o American Hospital, também em Roma. Recebe alta no dia 8 e volta para os Estados Unidos no dia 12.
Kurt se internou no Exodus, em Los Angeles, Califórnia, em 30 de março. No dia 1º, por volta das 19h30, Kurt saiu pelas portas dos fundos da Exodus sob o pretexto de fumar um cigarro, escalou o muro de pouco menos de dois metros de altura e fugiu. Duas horas depois, Kurt usou seu cartão de crédito para comprar uma passagem de primeira classe para Seattle no vôo 788 da Delta. Antes de embarcar, ligou para a Seattle Limusine e marcou para ser apanhado no aeroporto - pediu explicitamente para que não enviassem uma limusine. Tentou falar com Courtney, mas ela não estava - deixou uma mensagem dizendo que havia ligado.
Courtney cancelou todos os seus cartões de crédito. Nos dois dias que se seguiram, houve notícias dispersas de que Kurt havia sido visto. Na noite de domingo, 3, ele foi visto no restaurante Cactus, jantando com uma mulher que seria sua traficante, Caitlin Moore, e um homem não identificado. Naquele domingo, Courtney ligou para detetives particulares das Páginas Amarelas de Los Angeles, até que encontrou um que estava trabalhando naquele fim de semana.
O corpo de Kurt Cobain foi encontrado pelo eletricista Gary Smith, que chegou à casa para instalar um novo sistema de segurança. Às 8h40 da sexta-feira, 8, Smith estava perto da estufa e olhou para dentro dela. "Eu vi um corpo estendido lá no chão. Pensei que fosse um manequim. Depois notei que havia sangue na orelha direita. Vi uma espingarda estendida ao longo de seu peito, apontando para seu queixo", relatou Gary. Duff McKagan, ex-baixista do Guns N' Roses afirma ter sido, provavelmente, o último artista a conversar com Kurt antes de sua morte.[6]
Notas
1. ↑ Heavier Than Heaven - A Biography of Kurt Cobain, de Charles R. Cross, Hyperion, EUA, 2001; Editora Globo, Brasil, 2001
2. ↑ Savage, Jon. "Kurt Cobain: The Lost Interview". Guitar World. 1997.
3. ↑ a b Azerrad, p. 22
4. ↑ Azerrad, p. 43
5. ↑ Azerrad, p. 45
6. ↑ Duff McKagan Was With Kurt Cobain Hours Before Suicide. rockdirt.com. Página visitada em 2009-07-01.
Referências
* Come As You Are - The Story of Nirvana, de Michael Azerrad, Virgin Books, Reino Unido, 1996.
* On the Road to Nirvana, de Gina Arnold, Pan Books, Reino Unido, 1995.
* Fragmentos de uma Autobiografia', de Marcelo Orozco, Editora Conrad, Brasil, 2002.
[editar] Ligações externas
Wikiquote
O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Kurt Cobain.
* Kurt Cobain at the All Music Guide
* The Kurt Cobain Equipment FAQ - Detailed information on Cobain's guitars, amplifiers, and effects.
* Official police reports into Cobain's death at The Smoking Gun
[Esconder]
v • e
Nirvana
Kurt Cobain • Krist Novoselic • Dave Grohl
Aaron Burckhard • Chad Channing • Dale Crover • Dan Peters • Jason Everman • Pat Smear
Álbuns de estúdio Bleach • Nevermind • Incesticide • In Utero
EP Blew • Hormoaning
Álbuns ao vivo MTV Unplugged in New York • From the Muddy Banks of the Wishkah • Live At Reading
Compilações Nevermind It's an Interview • Singles • Nirvana • With the Lights Out • Sliver: The Best of the Box
Singles "Love Buzz" • "Sliver/Dive" • "Molly's Lips" • "Here She Comes Now" • "Smells Like Teen Spirit" • "Come as You Are" • "Lithium" • "On a Plain" • "In Bloom" • "Oh, the Guilt" • "Heart-Shaped Box" • "All Apologies/Rape Me" • "Pennyroyal Tea" • "About a Girl (Unplugged)" • "The Man Who Sold the World (Unplugged)" • "Where Did You Sleep Last Night" • "Lake of Fire (Unplugged)" • "Aneurysm (live)" • "Drain You (live)" • "You Know You're Right"
Vídeos Live! Tonight! Sold Out!! • Classic Albums: Nirvana - Nevermind • MTV Unplugged in New York • Live At Reading
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Kurt_Cobain
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Os mistérios da morte de Kurt Cobain
Curiosidades sobre a morte de Kurt Cobain
Lançado em 1997, o livro Courtney Love: the Real Story, conta o outro lado de história. O livro fala não só da vida do casal mas também dos talentos de Courtney como atriz e cantora e do inferno que foi sua vida nos últimos meses ao lado de Kurt Cobain. Ambos estavam se afundando nas drogas.
Mas existem outros fatores contra Love: o cantor Eldon Hoke (mais conhecido como El Dulce) afirma ter recebido uma proposta da viúva: “Ela me ofereceu 50 mil dólares para matar o marido, eu devia ter aceitado...”. Hoke chegou a fazer o conhecido “teste da mentira” e segundo um perito no assunto, o Dr. Edward Gelb (que também aplicou esse teste em O. J. Simpson), seu discurso era verdadeiro. Curiosamente, oito dias após a declaração, Dulce foi atropelado por um trem perto de sua casa, na Califórnia, e faleceu... Há ainda o nome de Allen Wrench, que teria sido apresentado a Courtney por Eldon Hoke para fazer o “serviço”...Não podemos deixar de comentar a polêmica “carta de despedida” de Kurt. É um texto ambíguo e confuso em muitos trechos. Tanto pode ser uma carta de despedida da música (ou melhor: do meio musical) como uma despedida da vida, depende de como você quiser interpretá-la.
Outro fato curioso é que as frases finais da carta estão claramente escritas com letra diferente, de outra pessoa. Alguns meses após a morte de Kurt, Courtney revela a existência de outra “carta de despedida”, onde Kurt dizia que iria deixá-la e sair de Seattle... Para o detetive Tom Grant, que duvída do suicídio do músico, essa carta é uma prova de que a intenção de Kurt era pular fora da mídia e do casamento, e não se matar.Mas Kurt Cobain teria motivos para cometer suicídio? É conhecido por todos que ele não levava uma vida saudável. O excesso de drogas e a depressão o acompanhavam há muitos anos (segundo alguns, desde a infância). Um mês antes de sua morte, Kurt tomou uma mistura de champagne com Rohypnol (um sedativo) que quase o levou à morte. Mas não foi essa sua única experiência de quase morrer. Logo depois da gravação do disco “In Utero”, em Minnesota, em 1993, Cobain foi hospitalizado por uma overdose. Semanas depois, ele entrou em uma paranóia de estar sendo perseguido e comprou diversas armas.Além das drogas, Kurt sentia-se muito mal com a fama. Não sabia lidar com ela, em um entrevista, certa vez declarou: “Estar numa banda de rock não é exatamente como eu imaginava... já não gosto mais disso tanto quanto no começo...” As letras de Kurt também traziam a tristeza/depressão do músico. Por outro lado... Numa entrevista dada por Cobain logo após o lançamento de In Utero, em agosto de 1993, Cobain declara: “Dentro de dez anos me imagino na minha casa com minha mulher e meus filhos. É mais que suficiente para a minha felicidade”. Aliás, vale lembrar que o nome desse álbum era para ser I Hate Myself and I Want to Die (Eu me odeio e quero morrer), mas decidiram mudar para não ter problemas como os que o Ozzy e o Judas Priest tiveram com fãs que cometeram suicídio. A internet está cheia de sites com “versões” para o caso de Kurt Cobain. O que não faltam são histórias sobre seu possível assassinato. Alguns, que acreditam que Love tenha encomendado a morte do líder do Nirvana, acreditam ainda que ela já tenha matado antes e que isso se explicaria por sua personalidade psicopata ou por sua ganância sem limites, ou por ambos...
Quanto à ganância, lembramos que o álbum “Live Through This”, o segundo do Hole, foi lançado menos de uma semana depois da morte de Cobain, para muitos isso é uma espécie de “prova” de que Courtney estava mais é preocupada com seus negócios do que com os problemas do marido, incluindo a morte deste. Muitos daqueles que defendem a teoria do assassinato acreditam que a mídia também está envolvida (por omissão ou por dinheiro) e que todo o caso é um tipo de conspiração. Tudo por dinheiro... Existem algumas pessoas que resolveram boicotar aqueles que não estão ajudando ou que estão atrapalhando (na opinião deles). Um dos conselhos que eles dão é o de não comprar os álbuns do Dave Grohl, Kris Novoselic e é claro da Courtney Love, pois eles estariam ganhando dinheiro em cima de Kurt. O Smashing Pumpkins também entra nessa, já que Billy Corgan produziu o álbum Celebrity Skin do Hole além de ter um “caso” com Courtney.
Achou confusa essa história? Muitos acham. Está resolvida para você? Parece um filme policial? Pode se tornar um, quem sabe? AS TEORIAS DE CONSPIRAÇÃO
1 - El Dulce foi encontrado morto alguns dias após ter dado uma entrevista a Nick Broomfield, afirmando ter recebido uma proposta de Love para assassinar Kurt. Coincidência?
2 - As frases finais da carta de despedida de Kurt ou foram escritas por outra pessoa ou Kurt resolveu mudar de letra (só para variar...)
3 - Pouco antes de “se matar” Kurt teria falado em mudar seu testamento tirando da bolada o nome de sua esposa, Courtney Love...
4 - As digitais na arma do crime e na caneta usada para escrever a nota de suicídio que não foram identificadas.
5 - Dave Grohl foi convidado a negar as teorias de assassinato e dizer que elas eram pura besteira, mas ele se negou a fazê-lo...
MOTIVOS PARA O SUICÍDIO
1 - Drogas: Kurt tomava remédios antidepressívos desde a infância e isso possivelmente o tenha levado ao uso de heroína, da qual era dependente.
2 - As tendências suicídas que o próprio Kurt já havia revelado em suas músicas e até em entrevistas.
3 - Kurt não conseguiu dar conta da fama e dos inconvenientes que esta trouxe, como o afastamento de muitos amigos.
4 - Seu relacionamento com Love era péssimo, viviam brigando e se reconciliando, tudo isso regado a muito álcool e heroína.
Kurt Cobain
*-*
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Relatos do investigador sobre a morte de Kurt Cobain.
Teoria do Assasinato
Este foi o comunicado feito pelo investigador particular de Courtney Love sobre a morte de Kurt:
"O Assassinato de Kurt Cobain"
Resolver um mistério nem sempre é a maior dificuldade do trabalho de um investigador, quebrar barreiras de comunicação entre um investigador particular e os detetives da polícia pode ser algumas vezes praticamente impossível. Num domingo, de abril de 1994, eu recebi uma ligação de Courtney Love para tentar localizar seu marido, Kurt Cobain. Até agora, eu havia me recusado a diulgar informações sobre a investigação a não ser alguns detalhes menores cedidos ao Seattle Times para a reportagem em 11 de Maio de 1994.
A fim de poupar espaço eu não vou repetir informações aqui, a não ser informar que desde a descoberta do corpo de Kurt, em 8 de Abril, minha investigação continuou em busca de solucionar os mistérios envolvendo sua morte. Durante a fase inicial desta investigação erros foram cometidos pela polícia e por mim. Isso ocorre em qualquer caso complexo.
Tentativas podem ser feitas para me desacreditar ou para tirar a atenção do que tenho a dizer. Se esta tentativa for feita por qualquer um envolvido neste caso, eu posso ser insultado ou desmentido, mas não importa quanto dinheiro ou influência vocês achem que têm, vocês estarão tentando matar abelhas com canhões.
Aqueles que trabalharam comigo nos últimos oito meses sabem o quão cuidadoso fui enquanto discutia estas teorias sobre detalhes específicos e eventos. Eu podia ter crenças fortes sobre algumas das coisas que eu percebia mas sempre classificava estas coisas como "não posso garantir" ou "apenas acho" ou "parece" ou "tenho quase certeza". Então quando eu dise que sabia que Kurt Cobain havia sido assasinado e disse que podia provar isso, quero que você entenda o que isso significa. Eu passei por uma porta que só abre em uma direção. Se eu tentar sair vou ficar preso. Não existe saída e vocês não vão me ver procurar uma.
Claro, Kurt falou sobre seus pensamentos suicidas nos anos passados. Sim, pode ter parecido para alguns que ele faria isso algum dia. Mas muitos na imprensa perceberam algo de errado. Eu tenho uma opinião, uma opinião bem fundamentada. Agora eu vou compartilhar as respostas para muitas de suas dúvidas. Aqui está o que vou falar a vocês agora: Kurt Cobain estava cansado. Estava cansado de tocar nas turnês, estava cansado de sua banda, queria sair do negócio que o pressionava a fazer música ao invés de apenas tocar. Mas ele não estava cansado da vida.
De acordo com os relatórios dos médicos legistas Kurt Cobain morreu em uma noite de domingo, dia 3 de abril, ou na manhã da segunda feira, 4 de abril. Embora ele tenha sido visto no parque local às 7h30 da manhã de domingo, todos que disseram tê-lo visto após este horário estão mentindo ou não existem. A maior parte das informações sobre estas testemunhas foram plantadas na imprensa. Pelo menos duas pessoas sabiam que Kurt estava morto quando fui enviado para Seattle para procurar por ele na quarta feira, dia 6 de abril.
Ao contrário dos relatórios policiais, a nota achada no local não era uma nota de suicídio. Não foi escrita para Courtney e Frances. Era uma longa e detalhada carta escrita para os fãs de Kurt, com uma breve nota de rodapé para Courtney e Frances. A carta explicava sua decisão de abandonar as turnês e parar de tocar com sua banda. Ele queria ser deixado sozinho e não queria que ninguém o seguisse, incluindo sua esposa. É este o conteúdo da carta, apenas este. O corpo da carta foi escrito por Kurt com excessão do seguinte trecho acrescentado ao final "será muito mais feliz sem mim. Eu amo vocês, eu amo vocês". Este trecho foi acrescentado por alguém sem o conhecimento de Kurt. Falarei mais sobre esta carta posteriormente.
Em um futuro próximo fornecerei à imprensa maiores detalhes sobre a morte de Cobain. Toda a informação sera prestada escrita. Não vou responder perguntas antes de ter tido tempo de contar a maior parte da história em sequência. A seguir estão alguns dos ítens sobre os quais vou falar: o cartão de crédito perdido, a competição em Seattle, minha busca pela casa de Cobain, meus encontros com a polícia, os relatórios da polícia, histórias falsas e manipulação da imprensa, fontes internas e externas, tentando conhecer Cobain, a identidade do assassino de Cobain, as provas e algo sobre Kristen Pfaff.
Foi uma longa e tediosa investigação. Também foram decisões delicadas, ficar em um lugar onde podia continuar recebendo informações enquanto ao mesmo tempo mantinha integridade para com um dos meus clientes.
Mais será dito sobre isto uma outra hora.
Mantenha seus olhos, ouvidos e mente aberta. Isto não vai ficar por aí apenas como mais uma teoria de conspiração. O caso será provado e todos os envolvidos serão julgados.
Kurt Cobain era suicida? Talvez, mas muito próximos a ele, que realmente o conheciam, dizem que não na realidade. Kurt Cobain cometeria suicídio mais cedo ou mais tarde? Talvez, mas muitos dos que o conheciam afirmam que não desta forma, não sem se preocupar com sua filha Frances. Kurt Cobain se suicidou? NÃO. Não houve suicídio. Não foi suicídio.
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Suicídio
O corpo de Kurt Cobain foi encontrado às 8h30 da manhã de Sexta-feira, 8 de abril de 1994, pelo eletricista Gary Smith que foi consertar o sistema de alarme na casa do músico, em Seattle. Inicialmente, ele pensou tratar-se de um "manequim jogado no chão". kurt cobain suicide morte deathCobain estava com o revólver calibre 38 ainda sobre o peito, arma com a qual havia dado um tiro na cabeça. O eletricista também encontrou um bilhete suicidapossivelmente escrito por Kurt sob um vaso derrubado. Conforme os médicos legistas, a morte de Kurt, teria ocorrido de 24 a 48 horas antes da descoberta. Em seu atestado de óbito a data exata do falecimento consta como 5 de abril. Kurt tinha 27 anos e seu corpo fora cremado.
A morte de Cobain foi ainda o primeiro passo para o fim da era grunge. As bandas começaram a desaparecer uma por uma, sendo que o único sobrevivente daquela época que mantém o mesmo sucesso até hoje é o Pearl Jam. Dave Grohl monta uma nova banda em 95, chamada Foo Fighters.
Mesmo com forte influência de seu antigo grupo, o som é muito mais comercial. O cenário do rock mundial volta a apresentar tudo aquilo que havia antes do Nirvana: bandas sem nenhum conteúdo lírico ou até mesmo musical, destinadas a adolescentes que só se importam com aquilo que é a moda no momento.
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www.Suicídio
O corpo de Kurt Cobain foi encontrado às 8h30 da manhã de Sexta-feira, 8 de abril de 1994, pelo eletricista Gary Smith que foi consertar o sistema de alarme na casa do músico, em Seattle. Inicialmente, ele pensou tratar-se de um "manequim jogado no chão". kurt cobain suicide morte deathCobain estava com o revólver calibre 38 ainda sobre o peito, arma com a qual havia dado um tiro na cabeça. O eletricista também encontrou um bilhete suicidapossivelmente escrito por Kurt sob um vaso derrubado. Conforme os médicos legistas, a morte de Kurt, teria ocorrido de 24 a 48 horas antes da descoberta. Em seu atestado de óbito a data exata do falecimento consta como 5 de abril. Kurt tinha 27 anos e seu corpo fora cremado.
A morte de Cobain foi ainda o primeiro passo para o fim da era grunge. As bandas começaram a desaparecer uma por uma, sendo que o único sobrevivente daquela época que mantém o mesmo sucesso até hoje é o Pearl Jam. Dave Grohl monta uma nova banda em 95, chamada Foo Fighters.
Mesmo com forte influência de seu antigo grupo, o som é muito mais comercial. O cenário do rock mundial volta a apresentar tudo aquilo que havia antes do Nirvana: bandas sem nenhum conteúdo lírico ou até mesmo musical, destinadas a adolescentes que só se importam com aquilo que é a moda no momento.
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Robert Pattinson poderá interpretar Kurt Cobain em filme biográfico
09/04/2010 - 17:24Da redação, por Diego Marques
FPRIVATE "TYPE=PICT;ALT=Pattinson " Pattinson (à esq.) pode viver Cobain nos cinemas
O ator Robert Pattinson, famoso pelo papel do vampiro Edward na saga "Crepúsculo", pode interpretar o vocalista Kurt Cobain em um próximo filme biográfico sobre o líder do Nirvana. A informação foi divulgada pelo jornal britânico The Sun.
Pattinson, que já gravou músicas para a trilha sonora de "Crepúsculo", aparentemente se vê "mais como um músico do que um ator", de acordo com uma fonte do jornal.
A viúva de Cobain, Courtney Love, pode estar envolvida no projeto cinematográfico, e de acordo com o The Sun, tem mantido contato com Pattinson.
Uma das atrizes cotadas para o papel de Courtney no filme é Scarlett Johansson.
A direção do filme pode parar nas mãos de David Fincher, que trabalhou no longa "Clube da Luta". O roteiro deve ser adaptado da biografia de Kurt escrita por Charles R. Cross, lançada no Brasil com o título "Heavier than heaven - Mais pesado que o céu", pela editora Globo.
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2 comentários:
...só não entendi a foto do Kurt com o Robert....
daria pra ele ter dito que ele ia se matar ao menos(nao me convenceu)... por isso eu não tenho certeza em um blog estava escrito q o final da carta nao estava com a letra dele, também a musica come as you are falava que ele "não tinha uma arma"ou ele mentiu ou alguém matou ele, outro fato também que pode ser que ele se matou é que usava drogas, mas a musica foi acho que um mês antes da morte.. sinistro e não consigo para de pesquisa sobre a morte dele !!
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