segunda-feira, 25 de julho de 2011
.) Inovando, renovando ....
>> http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/musica/primeiro+clipe+solo+de+noel+gallagher+tem+clima+de+faroeste/n1597098935734.html
O ex-guitarrista do Oasis Noel Gallagher lançou nesta segunda-feira (25) o clipe de "The Death of You and Me", primeiro single de seu novo álbum "Noel Gallagher's High Flying Birds". O clipe, com visual e clima de faroeste, foi dirigido Mike Bruce e conta a história de uma sonhadora garçonete de uma lanchonete de beira de estrada.
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O single de "The Death of You and Me" será lançado em 21 de agosto. Na última semana, Noel havia divulgado um teaser do vídeo, em que o guitarrista falava sobre a canção. "É difícil falar sobre minha música. Eu gosto, é ótima. Vocês vão gostar", comentou.
"Noel Gallagher's High Flying Birds" será lançado no dia 17 de outubro, pelo selo de Gallagher, Sour Mash Records. O disco foi produzido por Noel e David Sardy, que já havia trabalhado com o Oasis nos álbuns "Don't Believe The Truth" (2005) e "Dig Out Your Soul" (2008). O álbum foi gravado durante 2010 em sessões em Londres e Los Angeles. O músico sairá em turnê logo após o lançamento do disco.
Noel Gallagher lançou na manhã desta segunda-feira (25) o seu primeiro clipe em carreira solo.
Feito para a faixa "The Death Of You And Me", o vídeo mostra uma garçonete que, insatisfeita com a rotina pacata da lanchonete em que trabalha, resolve fugir com um circo itinerante.
"The Death Of You And Me" é o primeiro single do disco de estreia da carreira de Noel sem o Oasis. O álbum "Noel Gallagher's High Flying Birds" está previsto para ser lançado no dia 17 de outubro.
O músico também já planeja o lançamento de um segundo trabalho solo em 2012.
>> http://www.cifraclubnews.com.br/noticias/26675-noel-gallagher-lanca-clipe-do-primeiro-single-solo-assista-na-integra.html
Parabéns ao dia do escritor, hoje!
Tenho em mim todos os sonhos do mundo
Fernando Pessoa
Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?
Fernando Pessoa
Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.
Clarice Lispector
Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.
Clarice Lispector
A amizade é um amor que nunca morre.
Mário Quintana
Tão bom morrer de amor e continuar vivendo.
Mário Quintana
Há 2 espécies de chatos: os chatos propriamente ditos e ... os amigos, que são os nossos chatos prediletos.
Mário Quintana
Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.
Clarice Lispector
O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo...
Mário Quintana
BILHETE
Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...
Mário Quintana
O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.
Mário Quintana
As vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.
Fernando Pessoa
Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.
Carlos Drummond de Andrade
O amor é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar.
Carlos Drummond de Andrade
Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.
Fernando Pessoa
A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda.
Mário Quintana
DO AMOROSO ESQUECIMENTO
Eu, agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?
Mário Quintana
Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.
Fernando Pessoa
A minha vontade é forte, mas a minha disposição de obedecer-lhe é fraca.
Carlos Drummond de Andrade
DAS UTOPIAS
Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!
Mário Quintana
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Residência é o segundo vestibular de quem escolhe Medicina
Provas de seleção para especialização médica têm alta concorrência e taxas de inscrição que passam dos R$ 600
Marina Morena Costa, iG São Paulo | 24/07/2011 06:00
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Os estudantes de Medicina – a carreira mais concorrida em vestibulares do Pais –, após passarem seis anos na faculdade, tem mais uma peneira pela frente: os concursos de acesso à residência médica – pós-graduação que especializa o médico em uma determinada área. A concorrência é acirrada e nesta etapa as taxas de inscrição encarecem, variam entre R$ 300 e R$ 600.
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Ao terminar a faculdade, o profissional pode atuar como médico generalista em hospitais ou unidades básicas de saúde, no Programa Saúde da Família (PSF), com salários que chegam a R$ 9 mil. Se ele quiser aprofundar os estudos e desempenhar uma especialidade, como cirurgia, ortopedia, psiquiatria, etc., precisa ingressar em um programa de residência, que oferece bolsa mesal de R$ 2.384, por um período de dois anos. Os salários altos só são conquistados depois de concluída a residência.
Segundo dados do Ministério da Educação (MEC), em 2010, foram oferecidas 11.263 vagas de ingresso em 3.514 programas de residência credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM). No ano anterior, se formaram 11.881 profissionais em cursos de Medicina. Apesar dos números não serem discrepantes, forma-se um o funil, porque a maioria dos médicos prefere fazer residência em hospitais universitários públicos, centros de referência em pesquisa, tecnologia e ensino.
Concorrência acirrada
Nos hospitais universitários públicos de São Paulo, administrados pela USP, Unicamp, Unesp, Santa Casa e Unifesp, a concorrência pelas especialidades mais disputadas, como Dermatologia e Neurocirurgia, chega a 30 candidatos por vaga. Número próximo ao registrado na Fuvest para ingresso no curso de Medicina da USP: 49.
Foto: Marina Morena Costa Ampliar
Farize Murad estuda há dois anos para passar em um programa de residência em Dermatologia
Farize Murad, de 25 anos, se formou em 2009 na Universidade de Santo Amaro (Unisa), instituição particular. Há dois anos ela estuda no cursinho preparatório para médicos SJT para ingressar na residência em Dermatologia de um hospital público. “A concorrência é muito grande. Estudei na faculdade mais as doenças, não como descobrir o que o paciente tem, que é o que as provas exigem”, diz.
No 6º e último ano de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), Ronan Cipolla Hoffmann, de 25 anos, resolveu fazer cursinho ao perceber que seus colegas ingressaram no preparatório ainda no 5º ano. “Medicina é difícil em todos os aspectos: entrar, cursar – estudo integral e exigente, livros caros –, pagar – a minha mensalidade está em R$ 3,8 mil – e depois ainda tem a residência”, enumera. Para ele, o cursinho funciona como uma grande revisão, que resgata conceitos vistos desde o 1º ano de forma “organizada”.
Raimundo Araújo Gama, coordenador acadêmico do SJT, afirma que alguns estudantes chegam a desistir da especialidade que pretendiam por causa da concorrência acirrada. “São poucas vagas para um grande número de alunos que deseja fazer residência. Algumas especialidades são muito concorridas e oferecem menos de seis vagas”, destaca.
Já Henrique Ribeiro, 25 anos, residente do primeiro ano de Psiquiatria no Hospital das Clínicas (USP), não teve dificuldades. Formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, ele foi aprovado "de primeira" na residência da instituição onde estudou e da USP. “Passei sem fazer cursinho, mas estudei bastante e usei o material deles, que amigos me emprestaram”, conta. Henrique afirma que foi um dos únicos de sua turma de 96 alunos a rejeitar um curso preparatório: “Queria me testar”.
Foto: Marina Morena Costa Ampliar
Ronan Hoffmann quer se especializar em cirurgia-geral e começou o cursinho no último ano de Medicina
Apesar de conhecer os professores, profissionais e todo o funcionamento da Santa Casa, Henrique preferiu fazer residência no Hospital das Clínicas. O porte do maior hospital do País e a tradição na área de psiquiatria foram decisivos para a escolha.
Professor da Faculdade de Medicina da USP e um dos responsáveis pela seleção de residentes, Heráclito Barbosa de Carvalho afirma que os processos seletivos não são difíceis. O problema é a falta de vagas para especialização. “Muitas faculdades particulares não oferecem residência médica, não têm hospitais próprios e fazem convênios. Quando os alunos se formam, procuram os hospitais públicos”, explica.
Jornada “puxada”
Amanda Freitas, de 24 anos, está no 3º ano de Medicina da Santa Casa, e conta que a residência é uma preocupação desde o vestibular. Após se formar, ela pretende esperar dois anos para ingressar na especialização. “Quero trabalhar, juntar dinheiro e depois encarar a residência, que é bastante puxada. Há plantões de mais de 24 horas e não dá para engravidar nessa fase, por exemplo”, pondera.
De acordo com o estatuto da Comissão de Residência Médica da Faculdade de Medicina da
USP (Coreme), os residentes devem fazer uma jornada de 60 horas semanais. Mas estudantes relatam que só os plantões de áreas “mais puxadas”, como Clínica Médica e Ortopedia, ultrapassam o limite de horas. “Não existe denúncia deste tipo no HC. Ouve-se falar (em jornadas abusivas), mas é preciso que o residente faça uma reclamação para que isso seja apurado”, relata o professor Heráclito.
Má formação
O último exame do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), aplicado a estudantes formandos em Medicina no Estado, registrou o pior resultado de sua história na prova prática: 68% foram reprovados. Para o professor Heráclito da USP, as faculdades deixam para a residência toda a carga de aprendizado prático do médico, principal conhecimento exigido na prova de seleção, que cobra a resolução de casos clínicos.
Cirurgião e professor do cursinho STJ há 10 anos, Marcos Loreto avalia que as faculdades de Medicina deixam muito a desejar quanto a formação dos médicos. “Os alunos chegam com problemas básicos de conteúdo, não conhecem anatomia”, afirma. Marcos avalia que falta treinamento prático aos estudantes, principalmente em faculdades que não têm um grande hospital universitário.
Para o professor Heráclito, a residência deveria ser um pré-requisito básico para os médicos exercerem a profissão, pois é uma complementação da formação acadêmica básica. “Temos médicos recém-formados no setor público, que, na verdade, estão ‘treinando’ na prática. Isso é muito perigoso”, avalia.
Foto: Marina Morena Costa
Aula do cursinho SJT: professor Marcos explica como fazer uma avaliação de um paciente após uma operação
Números dos últimos concursos de acesso à residência médica em São Paulo:
Hospital das Clínicas de São Paulo (USP)
Taxa de inscrição: R$ 620
Especialidades mais concorridas:
Oftalmologia: 9 vagas, 115 inscritos, 12,58 candidatos/vaga
Neurocirurgia: 6 vagas, 69 inscritos, 11,50 candidatos/vaga
Radiologia e diagnóstico para imagem: 19 vagas, 201 inscritos, 10,58 candidatos/vaga
Otorrinolaringologia: 10 vagas, 103 inscritos, 10,30 candidatos/vaga
*O concurso realizado em 2010 foi o com maior número de vagas desde 2007, o que diminuiu a concorrência. Em outras edições, Dermatologia registrou entre 25 e 30 candidatos por vaga
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP)
Taxa de inscrição: R$ 480
Especialidades mais concorridas:
Neurocirurgia: 2 vagas, 53 inscritos, 26,5 candidatos/vaga
Dermatologia: 4 vagas, 93 inscritos, 23,25 candidatos/vaga
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp)
Taxa de inscrição: R$ 495
Hospital de Clínicas da Unicamp
Taxa de inscrição: R$ 330
Hospital da Unifesp
Taxa de inscrição: R$ 450
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