sexta-feira, 12 de agosto de 2011
.) Reflita e antes de fazer, pense ...
Amor, emprego ou amizade? Crie o perfil online certo para cada um
Usar as informações e o tipo de exposição corretos pode ajudar a abrir as portas que você quer pela internet
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Foto: Getty Images
As informações que você mostra ou não na internet pode fazer com que sua exposição seja mais eficaz
Preencher seu perfil nas redes sociais parece fácil: nome, foto, descrição e está tudo resolvido. Mas a forma como você se apresenta influencia a maneira com que as pessoas te enxergam. Por isso, na prática, é interessante que “ser apenas você mesmo” venha acompanhado da consciência de ser objetivo ao ter um perfil na internet. Quer só manter contato com os amigos? Mas e se esses amigos têm o mesmo perfil profissional que você e podem ser fontes de indicações? Um perfil polêmico pode ser popular, mas não o ideal na hora de fazer contatos profissionais, por exemplo.
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As dúvidas atingem tudo mundo. Liliane Ferrari, blogueira e professora de mídias sociais, ensina o tema há dois anos em um curso da Escola São Paulo. “Entre meus alunos, tem chef de cozinha, gente de moda, médicos. São pessoas que não têm tanto tempo de ficar online fuçando e objetivos muito diferentes”, conta.
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O iG conversou com especialistas em redes sociais e reuniu dicas para que seu perfil online ajude seu objetivo mais facilmente – ou, pelo menos, não feche portas antes da hora. Veja dicas para cada objetivo.
Para fazer amigos
Se você quer iniciar novos contatos, a chave é dar informações sobre as coisas que gosta de fazer, como hobbies, e participar de comunidades e grupos dentro das redes que discutam esses assuntos. “Gosta de cinema? Então coloca o gênero. Curte livros? Descreva seu tipo de literatura favorito. Se gosta de viagens, conte quais você fez, poste fotos. Isso tudo inicia conversas”, diz Luciana Tegon, headhunter especializada em mídias sociais, que mantém o blog do HeadHunter.
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Nas comunidades e grupos, é legal postar informações relacionadas a seus temas de interesse e contribuir na discussão. “Quem só curte rock clássico dificilmente vai ser amigo por afinidade de quem é pagodeiro”, exemplifica Luciana. “Quem curte ciclismo, pode conhecer gente que também gosta numa pedalada agendada online. Quanto mais você detalha seus interesses, mais chances você tem.” Criar e participar de eventos também ajuda a se aproximar de pessoas.
Luciana dá uma boa dica também: há muitos aplicativos integrados a redes sociais que avisam aos seus amigos e seguidores onde você está. É um recurso que pode ser útil para se aproximar das pessoas. “Eu faço quando estou num restaurante ou lugar bacana, e isso acaba convidando pessoas do meu círculo que estão por perto a irem lá também. É o lado bom da avalanche de informações em tempos real.”
Para arrumar namorado
Sabe aquela regra de não postar coisas que te envergonhem caso seu chefe veja seu perfil? Vale o mesmo raciocínio para quem está de olho em um possível par. Ou seja, postar fotos de final de balada pode não ser uma estratégia muito inteligente. O que não significa que é preciso mentir. “Dizer coisas que não tem muito a ver com a realidade, pode gerar uma decepção. Se você não gosta de esportes, não é bom dizer que gosta”, diz Claudio Gandelman, presidente do Par Perfeito. Por outro lado, honestidade tem limite: não precisa sair contando seus defeitos. “Deixa para quando tiver um pouco de intimidade”, diz Gandelman.
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Vigiar perfis em redes sociais pode virar vício
Fotos, claro, chamam a atenção, então capriche. “Vale colocar sua melhor foto, é igual sair à noite. Ninguém vai para a balada de pijama”, diz Gandelman. Contudo, fotos manipuladas ou muito antigas podem causar uma decepção muito grande e ser um tiro no pé. É bom ser claro também: colocar no perfil que está solteiro e se está interessado em homens ou mulheres dá abertura para primeiros contatos. Vale lembrar que se esse é o único foco, sites específicos para relacionamento amoroso podem ser uma boa. “Quando a pessoa está entrando num site assim, ela já está interessada em ter um relacionamento”, afirma Gandelman. Nesse caso, além de falar o máximo possível sobre você, é fundamental especificar o tipo de pessoa que procura.
Para contatos profissionais
Quem quer um emprego ou ampliar o networking pode e deve mesclar assuntos de trabalho no perfil. “70% dos seus contatos no Facebook não lembram com o que você trabalha. É bom lembrar de tempos em tempos aos seus amigos, porque te gera mais oportunidades”, diz Liliane Ferrari. Preencha o campo que diz onde você trabalha, e poste resultados legais de trabalhos. “Se você teve um resultado bacana, tem que mostrar. Seus amigos vão curtir, vão vibrar, isso pode te aproximar de novas pessoas e oportunidades”, afirma Luciana Tegon.
Quem tem hobbies como gastronomia ou trabalhos voluntários, como campanhas de adoção de animais, pode divulgar esse tipo de informação. “É um reforço positivo, porque mostra valores legais, que saem da zona de conforto”. Para Luciana, Facebook, Twitter e até o Orkut são bons canais para profissionais liberais, porque funcionam como um potente canal de divulgação entre pessoas com quem você já tem um relacionamento.
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“Uma página em que você coloca suas opiniões é legal, mostra talentos, pontos de vista”, acredita Liliane. E numa época de limites cada vez mais tênues entre vida pessoal e profissional, não tem problema mesclar esse tipo de informações, desde que com bom senso. “As pessoas têm filhos, passam férias na praia, são coisas que acrescentam personalidade, não precisa esconder isso num perfil pessoal só porque colegas de trabalho ou chefes acessam o perfil”, diz a blogueira. Nas fotos, pode ser descontraído; o único cuidado é com excessos e vexames.
Para ser popular na internet
Ter muitos seguidores no Twitter, “curtir” no Facebook e contatos sem fim não tem fórmula certa. Mas a principal dica é interagir bastante. “O perfil tem que ser voltado para o nicho em que você quer ser popular. E interagir muito com os outros perfis, porque é isso que vai alimentar o crescimento da sua rede de contatos. Por ser uma atividade muito dinâmica, é preciso investir tempo”, explica Luciana.
Se a ideia é ganhar seguidores pela polêmica, o mote para chamar a atenção pode baseado em frases e ideias. Se for para ser relevante num meio específico, concentre-se em postar informações legais e exclusivas. “Se você tem que aparecer de uma maneira relevante, é isso”, diz a headhunter. Ou seja, há vários caminhos: ser lindo, ser polêmico, ser extravagante.
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Para manter contato
E se o objetivo é só manter contato com família, ex-colegas de faculdade de trabalho? A regra é rechear o perfil de informações do grupo com quem você deseja se manter conectado, para poder ser achado por quem buscar essa informação. “Ao preencher o perfil, existe um sem-número de campos para completar com sua história: colégio, faculdade, primeiro emprego. Eu coloquei todos porque as pessoas podem me achar assim”, diz Luciana. “Tudo parte de um convite; um colega de faculdade te achou; você aprova ou não se quiser.”
Outra dica bacana são fotos de época, com os colegas. Às vezes um conhecido do qual você não lembra o sobrenome é reconhecido por outra pessoa de sua rede e marcado na foto, o que vai reconstruindo aos poucos a rede de contatos com quem está naquela rede social. “É legal manter contato, saber quem casou, onde estão trabalhando, onde moram”, diz Luciana.
PENSAR É TRANSGREDIR
Não lembro em que momento percebi que viver deveria ser uma permanente reinvenção de nós mesmos — para não morrermos soterrados na poeira da banalidade embora pareça que ainda estamos vivos.
Mas compreendi, num lampejo: então é isso, então é assim. Apesar dos medos, convém não ser demais fútil nem demais acomodada. Algumas vezes é preciso pegar o touro pelos chifres, mergulhar para depois ver o que acontece: porque a vida não tem de ser sorvida como uma taça que se esvazia, mas como o jarro que se renova a cada gole bebido.
Para reinventar-se é preciso pensar: isso aprendi muito cedo.
Apalpar, no nevoeiro de quem somos, algo que pareça uma essência: isso, mais ou menos, sou eu. Isso é o que eu queria ser, acredito ser, quero me tornar ou já fui. Muita inquietação por baixo das águas do cotidiano. Mais cômodo seria ficar com o travesseiro sobre a cabeça e adotar o lema reconfortante: "Parar pra pensar, nem pensar!"
O problema é que quando menos se espera ele chega, o sorrateiro pensamento que nos faz parar. Pode ser no meio do shopping, no trânsito, na frente da tevê ou do computador. Simplesmente escovando os dentes. Ou na hora da droga, do sexo sem afeto, do desafeto, do rancor, da lamúria, da hesitação e da resignação.
Sem ter programado, a gente pára pra pensar.
Pode ser um susto: como espiar de um berçário confortável para um corredor com mil possibilidades. Cada porta, uma escolha. Muitas vão se abrir para um nada ou para algum absurdo. Outras, para um jardim de promessas. Alguma, para a noite além da cerca. Hora de tirar os disfarces, aposentar as máscaras e reavaliar: reavaliar-se.
Pensar pede audácia, pois refletir é transgredir a ordem do superficial que nos pressiona tanto.
Somos demasiado frívolos: buscamos o atordoamento das mil distrações, corremos de um lado a outro achando que somos grandes cumpridores de tarefas. Quando o primeiro dever seria de vez em quando parar e analisar: quem a gente é, o que fazemos com a nossa vida, o tempo, os amores. E com as obrigações também, é claro, pois não temos sempre cinco anos de idade, quando a prioridade absoluta é dormir abraçado no urso de pelúcia e prosseguir, no sono, o sonho que afinal nessa idade ainda é a vida.
Mas pensar não é apenas a ameaça de enfrentar a alma no espelho: é sair para as varandas de si mesmo e olhar em torno, e quem sabe finalmente respirar.
Compreender: somos inquilinos de algo bem maior do que o nosso pequeno segredo individual. É o poderoso ciclo da existência. Nele todos os desastres e toda a beleza têm significado como fases de um processo.
Se nos escondermos num canto escuro abafando nossos questionamentos, não escutaremos o rumor do vento nas árvores do mundo. Nem compreenderemos que o prato das inevitáveis perdas pode pesar menos do que o dos possíveis ganhos.
Os ganhos ou os danos dependem da perspectiva e possibilidades de quem vai tecendo a sua história. O mundo em si não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui identidade, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem.
Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada. Muitas vezes, ousada.
Parece fácil: "escrever a respeito das coisas é fácil", já me disseram. Eu sei. Mas não é preciso realizar nada de espetacular, nem desejar nada excepcional. Não é preciso nem mesmo ser brilhante, importante, admirado.
Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança.
Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade.
Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for.
E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.
Lya Luft
Se te pareço ausente, não creias:
hora a hora minha dor agarra-se aos teus braços,
hora a hora meu desejo revolve teus escombros,
e escorrem dos meus olhos mais promessas.
Não acredites nesse breve sono;
não dês valor maior ao meu silêncio;
e se leres recados numa folha branca,
Não creias também: é preciso encostar
teus lábios nos meus lábios para ouvir.
Nem acredites se pensas que te falo:
palavras
são meu jeito mais secreto de calar.
Lya Luft
http://www.portalbrasil.net/mensagens_e_pensamentos.htm
"Leia o texto abaixo e depois leia de baixo para cima"
Não te amo mais.
Estarei mentindo dizendo que
Ainda te quero como sempre quis.
Tenho certeza que
Nada foi em vão.
Sinto dentro de mim que
Você não significa nada.
Não poderia dizer jamais que
Alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
EU TE AMO!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade
É tarde demais...
Clarice Lispector
“A fórmula da minha felicidade: um sim, um não, uma linha reta, um objetivo.” Friedrich Nietzsche
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