terça-feira, 22 de março de 2011

,) Leiam a reportagem e comentem ...




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ampliar foto Quem nunca teve um colega de trabalho que fazia piadinhas o tempo todo ou arranjava confusão à toa? Os problemas de comportamento causam mais demissão do que os erros cometidos no emprego. Preparamos uma lista das situações que devem ser evitadas no seu ambiente de trabalho.

Você conhece algum colega que te incomodou ou te incomoda? “O ideal nesse caso é que a chefia chame a atenção”, diz a consultora em RH Meiry Kamia.

Brincadeiras fora de hora prejudicam o ambiente de trabalho, assim como discussões , explosões de raiva, intrigas e fofocas.

“Às vezes você está se concentrando e a pessoa está falando mal de um vizinho, um problema que teve em casa. Você querendo ou não, como como uma boa amiga, para pra escutar. Isso também acaba dando um problema maior”, conta Cláudia Souza, gerente de RH.

“A empresa contrata o funcionário pagando aquele período pra ele produzir pra empresa e não pra ele resolver seus problemas pessoais”, diz Meiry Kamia .
Tem os comportamentos que prejudicam o desempenho no dia-a-dia: faltas, atrasos, conversas pessoais, uso abusivo da internet e do telefone.

Se algum amigo incomoda e liga toda hora, querendo conversar na hora do expediente, a dica é: “diz para o amigo que está trabalhando e que está em um projeto muito importante, não pode atender agora e, na hora do intervalo ou na hora do almoço, retorna a ligação”, sugere a consultora.

Na conversa que a consultora teve com os funcionários, nenhum deles admitiu que tivesse problemas de comportamento. Pelo contrário. O problema é com os coleguinhas. Aí é que está a questão. Um funcionário que tem mal comportamento também não sabe disso, ele acha que é normal. Aí que entra a empresa. Cabe a ela alertar esse funcionário.

Um mau comportamento pode acabar desestimulando outros trabalhadores. “Ela pode influenciar a pessoa. Fala eu estou dando tudo aqui, eu estou sendo uma pessoa comprometida e estou sendo tão valorizada quanto quem não é comprometido? Isso é muito ruim”, comenta a diretora de marketing Silvânia Sleiman.

Se você sentiu que tudo isso foi um recado pra você, então comece a mudar agora. As empresas preferem trabalhar com funcionários que sabem se relacionar do que com gênios problemáticos.

“Normalmente somos contratados pelas competências técnicas, que é tudo aquilo que listamos no currículo, mas somos demitidos pelo falta de competência comportamental. Quem realmente consegue crescer numa organização é porque, conscientemente ou não, acaba investindo nisso”, conclui Meiry Kamia.


Postado 21/03/2011 às 15:27 por Luciano Pettorini (Rádio Maisnova FM Caxias)

>> @liaportofetter, sigam os bons ...


Fica Proibido (Pablo Neruda)
Fica proibido chorar sem aprender, levantar-se um dia sem saber o que fazer, ter medo de suas recordações.
Fica proibido não sorrir ante os problemas, não lutar pelo que queres, abandonar tudo por medo, não converter em realidade teus sonhos.
Fica proibido não demonstrar teu amor, fazer que alguém pague suas dívidas e mau humor.
Fica proibido deixar teus amigos, não tentar compreender o que viveram juntos, chamá-los apenas quando necessita deles.
Fica proibilido não seres tu diante da gente, fingir diante das pessoas que elas não te importam, fazer-te de engraçado para que se lembrem, esquecer a todos que te querem.
Fica proibido não fazer as coisas por ti mesmo, não crer em Deus e fazer seu destino, ter medo da vida e seus compromissos, não viver cada dia como se fora o último.
Fica proibido impor a alguém menor alegrar-te, esquecer seus olhos, seu sorriso, tudo porque seus caminhos deixaram abraçá-lo, esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
Fica proibido não tentar compreender as pessoas, pensar que suas vidas valem mais que a tua, não saber que cada um tem seu caminho e sua felicidade.
Fica proibido não criar tua história, não ter um momento para as pessoas que necessitam de ti, não compreender que o que a vida te dá, também te toma.
Fica proibido não buscar tua felicidade, não viver tua vida com uma atitude positiva, não pensar que podemos ser melhores, não pensar que sem ti este mundo não seria igual.



Não importa onde você parou...
em que momento da vida você cansou...
o que importa é que sempre é possível e necessário
"Recomeçar".

Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
é renovar as esperanças na vida e o mais importante...
acreditar em você de novo.

Sofreu muito nesse período?
foi aprendizado...

Chorou muito?
foi limpeza da alma...

Ficou com raiva das pessoas?
foi para perdoá-las um dia...

Sentiu-se só por diversas vezes?
É por que fechaste a porta até para os anjos...

Acreditou que tudo estava perdido?
Era o início da tua melhora...

Pois é...agora é hora de reiniciar...de pensar na luz...
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Que tal um novo emprego? Uma nova profissão?
Um corte de cabelo arrojado... diferente?
Um novo curso... ou aquele velho desejo de aprender a
pintar... desenhar... dominar o computador...
ou qualquer outra coisa...

Olha quanto desafio...
quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te esperando.

Tá se sentindo sozinho? besteira...
tem tanta gente que você afastou com
o seu "período de isolamento"...
tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu
para "chegar" perto de você.

Quando nos trancamos na tristeza...
nem nós mesmos nos suportamos...
ficamos horríveis... o mal humor vai comendo nosso fígado...
até a boca fica amarga.

Recomeçar...
hoje é um bom dia para começar novos desafios.

Onde você quer chegar?
Vá alto... sonhe alto... queira o melhor do melhor...
queira coisas boas para a vida...
pensando assim trazemos prá nós aquilo que desejamos...

Se pensamos pequeno... coisas pequenas teremos...
já se desejarmos fortemente o melhor e
principalmente lutarmos pelo melhor...
o melhor vai se instalar na nossa vida.

E é hoje o dia da faxina mental...
jogar fora tudo que te prende ao passado...
ao mundinho de coisas tristes...
fotos... peças de roupa, papel de bala...
ingressos de cinema... bilhetes de viagens...
e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados...

jogue tudo fora... mas principalmente...
esvazie seu coração... fique pronto para a vida...
para um novo amor...

Lembre-se somos apaixonáveis...
somos sempre capazes de amar muitas
e muitas vezes... afinal de contas...
Nós somos o "Amor"...

(Paulo Roberto Gaefke )

http://www.dignow.org/post/o-ilusionista-paulo-barros-faz-o-p%C3%BAblico-perder-a-cabe%C3%A7a-1484234-39879.html


“É preciso estar distraído e não esperando absolutamente nada. Não há nada a ser esperado. Nem desesperado.”


Que Diacho! Eu Gostava do Meu Cusco
Odilon Ramos
Composição: Alcides Vargas Chiuchi

Que diacho! Eu gostava do meu cusco..
Entendo. Envelheci entendendo.
Bicho não tem alma, eu sei bem,
mas será que vivente tem?

Que diacho! Eu gostava do meu cusco.
Era uma guaipeca amarelo,
baixinho, de perna torta,
que me seguiu num domingo,
de volta de umas carreira.

Eu andava meio abichornado,
bebendo mais que o costume,
essas coisa de rabicho, de ciúme,
vocês me entendem, ele entendeu.

Passei o dia bebendo
e ele ali no costado
me olhando de atravessado,
esperando por comida.

Nesse tempo era magrinho
que aparecia as costela.
Depois pegou mais estado
mas nunca foi de engordá.

Quando veio meu guisado,
dei quase tudo prá ele.
Um pouco, por pena dele,
e outro, que nesse dia,
só bebida eu engolia
por causa dos pensamento.

Já pela entrada do sol,
ainda pensando na moça
e nas miséria da vida,
toquei de volta prás casa
e vi que o cusco magrinho
vinha troteando pertinho,
com um jeito encabulado

Volta prá casa, guaipeca!
Ralhei e ralhei com ele.
Parava um puco, fugia,
farejava qualquer coisa,
depois voltava prá mim.
O capataz não gostou,
na estância só tinha galgo,
mas o guaipeca ficou.

Botei o nome de sorro,
as crianças, de brinquinho,
mas o nome que pegou
foi de guaipeca amarelo.

Mas nome não é o que importa.
Bicho não tem alma, eu sei bem.
Mas será que vivente tem?

Ficou seis anos na estância.
Lidava com gado e ovelha
sempre atento e voluntário.
Se um boi ganhava no mato,
o guaipeca só voltava
depois de tirá prá fora.

E nunca mordeu ninguém!
Nem as índia da cozinha
que inticava com ele.
Nem ovelha, nem galinha,
nem quero-quero, avestruz.
Com lagarto, era o primeiro
e mesmo piquininho
corria mais do que um pardo.

E tudo ia tão bem...
Até que um dia azarado
o patrãozinho noivou
e trouxe a noiva prá estância.

Era no mês de janeiro,
os patrão tava na praia,
e veio um mundo de gente,
tudo em roupa diferente,
até colar, home usava,
e as moça meio pelada,
sem sê na hora do banho,
imagino lá no arroio,
o retoço da moçada.

Mas bueno, sou doutro tempo,
das trança e saia rodada,
até aí não tem nada,
que a gente respeita os branco,
olha e finge que não vê.
O pior foi o meu cusco,
que não entendeu, por bicho,
a distância que separa
um guaipeca de peão
da cachorrinha mimosa
da noiva do meu patrão.

Era quase de brinquedo
a cachorrinha da moça.
Baixinha, reboladera,
pêlo comprido e tratado,
andava só na coleira
e tinha medo de tudo,
por qualquer coisa acoava.

Meu cusco perdeu o entono
quando viu a cachorrinha.
E les juro que a bichinha
também gostou do meu baio.
Mas namoro, só de longe
que a cusca era mais cuidada
que touro de exposição.

Mas numa noite de lua,
foi mais forte a natureza.
A cadela tava alçada
e o guaipeca atrás dela
entrou por uma janela
e foi uma gritaria
quando encontraram os dois.

Achei graça na aventura,
até que chegou o mocito,
o filho do meu patrão,
e disse prá o Vitalício
que tinha fama de ruim:
Benefecia o guaipeca
prá que respeite as família!
Parecia até uma filha
que o cusco tinha abusado.

Perdão, le disse, o coitado
não entende dessas coisa.
Deixe qu'eu leve prá o posto
do fundo, com meu cumpadre,
depois que passá o verão.
Capa o cusco, Vitalício!
E tu, pega os teus pertence
e vai buscá teu cavalo.

Me deu uma raiva por dentro
de sê assim despachado
por um piazito mijado
e ainda usando colar.
Mas prometi aqui prá dentro:
mesmo filho do patrão,
no meu cusco ninguém toca.
Pego ele, vou m'embora
e acabou-se a função.

Que diacho! Eu gostava do meu cusco.
Bicho não tem alma, eu sei bem.
Mas será que vivente tem?

Campiei ele no galpão,
nos brete, pelas mangueira
e nada do desgraçado.
No fim, já meio cansado,
peguei o ruano velho
e fui buscá o meu cavalo.

Com o tordilho por diante,
vinha pensando na vida.
Posso entrá numa comparsa,
mesmo no fim das esquila.
Depois ajeito os apero
e busco colocação,
nem que seja de caseiro,
se nã me ajustam de peão.
E levo o cusco comigo
pois foi o único amigo
que nunca negou a mão.

Nisso, ouvi a gritaria
e os ganido do meu cusco
que era um grito de susto,
de medo, um grito de horror.
Toquei a espora no ruano
mas era tarde demais.
Tinham feito a judiaria
e o pobrezinho sangrava,
sangrava de fazê poça
e já chorava fraquinho.

Peguei o cusco no colo
e apertei o coração.
O sangue tava fugindo,
não tinha mais esperança.
O cusco foi se finando
e os meus olho chorando,
chorando como criança.

Que diacho! Eu gostava do meu cusco.
Bicho não tem alma, eu sei bem.
Mas será que vivente tem?
Nessa hora desgraçada
o tal mocito voltou
prá sabê pelo serviço.
Botei o cusco no chão,
passei a mão no facão
e dei uns grito com ele,
com ele e com o Vitalício!

Ele puxô do revólver
mas tava perto demais.
Antes que a bala saísse,
cortei ele prá matá.
Foi assim, bem direitinho.
Não tô aqui prá menti.
É verdade qu'eu fugi
mas depois me apresentei.
Me julgaram e condenaram
mas o pior que assassino,
foi dizerem que o motivo
era pouco prá o que fiz...

Que diacho! Eu gostava do meu cusco.
Bicho não tem alma, eu sei bem.
Mas será que vivente tem?

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