http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2015-01-19/sisu-abre-inscricoes-para-2055-mil-vagas-em-instituicoes-publicas.html
Sisu abre inscrições para 205,5 mil vagas em instituições públicas
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Período de inscrições vai até as 23h59 do dia 22 de janeiro. Candidatos precisam ter feito as provas do Enem 2014
Os candidatos que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio 2014 (Enem) já podem se candidatar as 205,5 mil vagas em instituições de ensino superior públicas pelo Sisu.O período de inscrição vai até as 23h59 do dia 22 de janeiro. A candidatura deve ser feita no site do Sisu.
Nesta edição, o Sistema de Seleção Unificada reúne postos em 5.631 cursos de 128 universidades e institutos federais.
Quem pode se inscrever
Podem se inscrever no sistema todos os candidatos que fizeram o Enem 2014 e que tenham obtido nota acima de zero na redação.
Algumas
instituições adotam nota mínima para que o candidato possa se inscrever
em determinados cursos. Nesse caso, o sistema não permitirá a
inscrição.
A candidatura é gratuita. O candidato precisa apenas do número de inscrição e da senha do Enem, que pode ser recuperada no site do exame nacional.
O
estudante deverá selecionar um curso como sua primeira opção e um
segundo curso, que pode ser em universidade diferente, para sua segunda
opção.+ Confira a lista de instituições que aderiram ao Sisu 2015
Lei de Cotas
Em 68 instituições federais que aderiram ao Sisu, ao menos metade das vagas será reservada a estudantes que fizeram o ensino médio em escola pública.
No restante das federais, o percentual deve ser igual ou maior que 37,5% das vagas.
As vagas reservadas para egressos da escola pública são distribuídas a partir do critério racial. Ou seja, deverão ser preenchidas por pretos, pardos e indígenas em proporção à composição da população no Estado em que a instituição está.
No momento da inscrição, o candidato deve escolher se quer concorrer à vaga pela seleção geral ou pelo sistema de cotas. Quem escolher o sistema de cotas deverá comprovar que preenche os requisitos no momento da matrícula.
Notas de corte
Durante o período de inscrição, uma vez por dia, o Sisu calcula a nota de corte (menor nota para ser aprovado) para cada curso com base no número de vagas disponíveis e no total dos candidatos inscritos naquele curso, por modalidade de concorrência.
Do dia 19 ao dia 22, o candidato pode mudar suas escolhas a qualquer momento.
Os estudantes podem também consultar as notas de corte do ano anterior para ter ideia de quantos pontos são necessários para ser aprovado em seu curso de escolha.
+ Veja aqui as notas de corte do Sisu 2014
Resultados
Neste ano, o Sisu fará apenas uma chamada de candidatos aprovados. A divulgação dos resultados acontece no dia 26 de janeiro.
Quem não for aprovado no curso em que se inscreveu pode demonstrar interesse na lista de espera do dia 26 ao dia 6 de fevereiro. Esses candidatos aguardam possíveis vagas remanescentes após o período de matrícula.
A partir do dia 11 de fevereiro, as instituições de ensino superior começam a convocar candidatos da lista de espera.
+ Confira lista de melhores universidades brasileiras em ranking internacional
Boa sorte para nós ...
http://sisualuno.mec.gov.br/
aqui está o seu futuro!
http://rollingstone.uol.com.br/noticia/metallica-da-pistas-sobre-o-novo-disco/
Metallica está trabalhando em disco de inéditas
Em foto compartilhada em rede social, banda de metal mostra bastidores do estúdio
por Redação
19 de Jan. de 2015 às 14:26
19 de Jan. de 2015 às 14:26
O Metallica resolveu – através das redes sociais – dar uma pista do que está por vir no ano de 2015. A banda compartilhou, por meio do Instagram, uma imagem do baixista Robert Trujillo
trabalhando em estúdio. A fotografia do músico em frente à uma mesa de
mixagem é acompanhada por uma mão fazendo a clássica saudação associada
ao heavy metal. A legenda da foto dá pistas de que o grupo trabalha em novo material: "rock em progresso". Veja a imagem abaixo.
Metallica toca por cinco noites seguidas em programa de TV; assista às performances completas.
Em dezembro, Trujillo confirmou que a banda está em fase de pré-produção. “No momento, estamos apenas estudando o material que temos”, afirmou o músico. “Surgiram muitas ideias e estruturas para músicas. É preciso passar por esse processo. Pessoalmente, estou muito animado com o que estamos produzindo e tocando no momento”, disse ele na ocasião.
Entrevista: James Hetfield.
“Não gosto de fazer previsões, mas gosto de pensar que estou muito satisfeito com o que foi apresentado instrumentalmente. Vamos ver como a jornada continua. Escrever uma canção do Metallica é um processo que leva tempo. Mas isso é especial. A banda gosta de nutrir a música e elaborar o arranjo”, acrescentou o baixista.
Death Magnetic, o disco mais recente do Metallica, chegou às prateleiras em 2008. Ainda não há informações de lançamento para o novo trabalho.
Metallica toca por cinco noites seguidas em programa de TV; assista às performances completas.
Em dezembro, Trujillo confirmou que a banda está em fase de pré-produção. “No momento, estamos apenas estudando o material que temos”, afirmou o músico. “Surgiram muitas ideias e estruturas para músicas. É preciso passar por esse processo. Pessoalmente, estou muito animado com o que estamos produzindo e tocando no momento”, disse ele na ocasião.
Entrevista: James Hetfield.
“Não gosto de fazer previsões, mas gosto de pensar que estou muito satisfeito com o que foi apresentado instrumentalmente. Vamos ver como a jornada continua. Escrever uma canção do Metallica é um processo que leva tempo. Mas isso é especial. A banda gosta de nutrir a música e elaborar o arranjo”, acrescentou o baixista.
Death Magnetic, o disco mais recente do Metallica, chegou às prateleiras em 2008. Ainda não há informações de lançamento para o novo trabalho.
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http://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2015/01/17/sucesso-na-internet-caio-fernando-abreu-volta-com-enxurrada-de-livros.htm
Sucesso na internet, Caio Fernando Abreu volta com enxurrada de livros
Rodrigo Casarin
Do UOL, em São Paulo
Do UOL, em São Paulo
que o meu gostar por você chegou a ser amor? Pois se eu me comovia vendo você, pois se eu acordava no meio da noite só pra ver você dormindo, ah meu Deus… como você me dói vezenquando. Eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno, bem no meio
duma praça, então os meus braços não vão ser suficientes para abraçar
você e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calado um tempo enorme, olhando você, sem dizer nada, olhando e pensando: meu Deus, mas como você me dói vezenquando!"
O trecho acima faz parte do conto "Harriet", do livro "O Ovo Apunhalado", de Caio Fernando Abreu, um dos escritores brasileiros mais citados na internet. Muito mais do que as belas frases compartilhadas em redes sociais, o autor escreveu diversos contos, romances, poemas e peças de teatro, que retornam às livrarias brasileiras em uma enxurrada de publicações –ótima oportunidade para quem deseja conhecer ou se aprofundar na obra do gaúcho, que morreu em 1996, aos 47 anos, por problemas decorrentes da Aids.
No final do ano passado, a editora Nova Fronteira já havia colocado nas prateleiras os títulos "Limite Branco", "Pequenas Epifanias", "Os Dragões Não Conhecem o Paraíso", "Onde Andará Dulce Veiga?", "Pedras de Calcutá" e três volumes de "O Essencial de Caio Fernando Abreu", correspondentes às décadas de 1970, 1980 e 1990. Ainda neste ano, serão editados "Morangos Mofados", "Teatro Completo" e uma adaptação para quadrinhos inspirada em "Onde Andará Dulce Veiga?", assinada por Arnaldo Branco e André Freitas.
Outra editora que aposta no autor em 2015 é a L&PM, que relançará "Ovelhas Negras", "Triângulo das Águas", "O Ovo Apunhalado" e "Fragmentos", além de um volume reunindo as últimas três obras de Abreu.
Palavras que falam à alma
A citação que abre este texto foi escolhida por Paula Dip, amiga do escritor e autora de "Para Sempre Teu", biografia dele –veja abaixo um bilhete que ele escreveu para ela, num momento decisivo para que a amizade acontecesse. Paula aponta Abreu como um dos escritores brasileiros mais importantes dos anos 1970 e 1980. "Eu não o considero somente um clássico apenas porque escrevia bem, amava as palavras e buscava a forma perfeita, mas sim porque sua literatura tocava em questões humanas universais, que falam diretamente à nossa alma. Escrevia principalmente sobre o amor e a falta dele. Dizia que, no fundo, somos todos iguais."
Bruno Polidoro, que, junto de Cacá Nazario, produziu e roteirizou o documentário "Sobre Sete Ondas Verdes Espumantes", sobre Abreu, também fala do dom que os escritor tinha de abordar as questões humanas. "Dentre diversos pontos, o que sempre me tocou na obra do Caio foi a sua contemporaneidade, sua capacidade de refletir sobre nossos sentimentos mais íntimos, de dor, solidão, amor. A obra dele cria uma intimidade com o leitor, como se cada livro fosse escrito para cada um de nós. Em tom confessional, sinto quase como se Caio soubesse o que sinto no momento, e seus textos fossem cartas íntimas para mim." E acrescenta: "Além disso, a obra, assim como a vida dele, é marcada pelo sentimento de inquietude, numa busca incansável pelo novo, pelo deslocamento, pelos encontros".
Essa cumplicidade com o leitor e a busca por novas experiências ajudam a explicar por que trechos de suas narrativas têm presença constante em redes sociais, onde Abreu faz sucesso dentre pessoas que, em muitos casos, sequer eram nascidas quando o autor morreu. "As questões levantadas [por Abreu] são contemporâneas, permanecendo diretamente ligadas às questões da vida atual", diz Polidoro. Já Paula encara a leitura da obra do escritor como "um mergulho surpreendente. Ele fala das nossas emoções mais fundas, faz o retrato de uma época, tem um texto impecável, de uma entrega única. É apaixonante".
Representante de uma geração
Paula lembra que jamais viu alguém praticar tanto a escrita como Abreu, seja na profissão de jornalista –que detestava, mas servia para garantir o sustento--, seja fazendo literatura. Para tal, aproveitava-se do que estivesse à mão, fosse a máquina de datilografar, fosse um guardanapo qualquer. Também gostava de escrever em seu diário e de enviar cartas aos amigos e à família praticamente todos os dias –que também já renderam livro. "Nunca vi ninguém tão comprometido e apaixonado pela palavra escrita", rememora a biógrafa.
Pessoalmente, a amiga lembra que Abreu tinha um humor que oscilava entre o divertido e o extremamente triste, beirando uma "depressão quase profissional". Segundo ela, o escritor também sabia cativar as pessoas e cultivar amizades, mas, por outro lado, era "eficiente" em arranjar inimigos. "[Ele] dizia tudo o que pensava e quando queria, sabia ser crítico, demolidor", conta. Paula também se recorda de que o amigo apreciava observar as pessoas nas ruas, a arquitetura das cidades e sair à noite. Vivia com problemas financeiros, pois gastava o que ganhava com viagens, jantares, presentes e flores. "[Caio] cortejava as amigas e os amigos com um carinho ímpar. E era muito ciumento", diz Paula. De todos esses altos e baixos, o autor tirava as histórias presentes em sua obra.
Títulos de Abreu já foram traduzidos para os idiomas inglês, espanhol, francês, holandês, italiano e alemão. "Morangos Mofados", reunião de contos lançada em 1982, tornou-se seu livro mais vendido e reeditado –e é apontado como um dos favoritos tanto de Paula quanto de Polidoro, que o destaca "pela força de uma época, pela transgressão, pelo grito que pulsa em cada uma das páginas".
Apesar das dezenas de livros publicados, provavelmente a obra de Abreu não está encerrada. A biógrafa conta que, ao morrer, o escritor deixou ao menos meia dúzia de títulos inacabados e alguns projetos em seus diários que ainda não chegaram ao público, além de poemas inéditos. Paula aposta que o amigo "será cada vez mais reconhecido. Ele sempre esteve à frente do seu tempo. Foi um 'popstar', é o principal representante da literatura urbana dos tempos do 'sex, drugs and rock and roll'. As novas gerações o adoram".
Outra citação
Se as novas gerações o adoram, voltemos às citações. Paula salienta que nem todos os textos atribuídos ao autor que circulam na internet são realmente dele, mas destaca que Abreu era "tão preciso em seus escritos que suas citações são quase aforismos, pura filosofia". Também entende que ler apenas trechos isolados é muito pouco para conhecer o escritor, recomendando que as pessoas busquem os textos de onde os trechos citados foram retirados, até para que possam contextualizá-los nos originais e entendê-los com o sentido proposto.
Em todo caso, fica aqui mais uma citação de Abreu, esta escolhida por Polidoro, que a retirou do conto "Natureza Viva", presente em "Morangos Mofados": "Sabes de tudo sobre esse possível amargo futuro, sabes também que já não poderias voltar atrás, que estás inteiramente subjugado e as tuas palavras, sejam quais forem, não serão jamais sábias o suficiente para determinar que essa porta a ser aberta agora, logo após teres dito tudo, te conduza ao céu ou ao inferno. Mas sabes principalmente, com uma certa misericórdia doce por ti, por todos, que tudo passará um dia, quem sabe tão de repente quanto veio, ou lentamente, não importa. Por trás de todos os artifícios, só não saberás nunca que nesse exato momento tens a beleza insuportável da coisa inteiramente viva. Como um trapezista que só repara na ausência da rede após o salto lançado, acendes o abajur no canto da sala depois de apagar a luz mais forte no alto. E finalmente começas a falar."
"Sabe
O trecho acima faz parte do conto "Harriet", do livro "O Ovo Apunhalado", de Caio Fernando Abreu, um dos escritores brasileiros mais citados na internet. Muito mais do que as belas frases compartilhadas em redes sociais, o autor escreveu diversos contos, romances, poemas e peças de teatro, que retornam às livrarias brasileiras em uma enxurrada de publicações –ótima oportunidade para quem deseja conhecer ou se aprofundar na obra do gaúcho, que morreu em 1996, aos 47 anos, por problemas decorrentes da Aids.
No final do ano passado, a editora Nova Fronteira já havia colocado nas prateleiras os títulos "Limite Branco", "Pequenas Epifanias", "Os Dragões Não Conhecem o Paraíso", "Onde Andará Dulce Veiga?", "Pedras de Calcutá" e três volumes de "O Essencial de Caio Fernando Abreu", correspondentes às décadas de 1970, 1980 e 1990. Ainda neste ano, serão editados "Morangos Mofados", "Teatro Completo" e uma adaptação para quadrinhos inspirada em "Onde Andará Dulce Veiga?", assinada por Arnaldo Branco e André Freitas.
Outra editora que aposta no autor em 2015 é a L&PM, que relançará "Ovelhas Negras", "Triângulo das Águas", "O Ovo Apunhalado" e "Fragmentos", além de um volume reunindo as últimas três obras de Abreu.
Palavras que falam à alma
A citação que abre este texto foi escolhida por Paula Dip, amiga do escritor e autora de "Para Sempre Teu", biografia dele –veja abaixo um bilhete que ele escreveu para ela, num momento decisivo para que a amizade acontecesse. Paula aponta Abreu como um dos escritores brasileiros mais importantes dos anos 1970 e 1980. "Eu não o considero somente um clássico apenas porque escrevia bem, amava as palavras e buscava a forma perfeita, mas sim porque sua literatura tocava em questões humanas universais, que falam diretamente à nossa alma. Escrevia principalmente sobre o amor e a falta dele. Dizia que, no fundo, somos todos iguais."
Bruno Polidoro, que, junto de Cacá Nazario, produziu e roteirizou o documentário "Sobre Sete Ondas Verdes Espumantes", sobre Abreu, também fala do dom que os escritor tinha de abordar as questões humanas. "Dentre diversos pontos, o que sempre me tocou na obra do Caio foi a sua contemporaneidade, sua capacidade de refletir sobre nossos sentimentos mais íntimos, de dor, solidão, amor. A obra dele cria uma intimidade com o leitor, como se cada livro fosse escrito para cada um de nós. Em tom confessional, sinto quase como se Caio soubesse o que sinto no momento, e seus textos fossem cartas íntimas para mim." E acrescenta: "Além disso, a obra, assim como a vida dele, é marcada pelo sentimento de inquietude, numa busca incansável pelo novo, pelo deslocamento, pelos encontros".
Essa cumplicidade com o leitor e a busca por novas experiências ajudam a explicar por que trechos de suas narrativas têm presença constante em redes sociais, onde Abreu faz sucesso dentre pessoas que, em muitos casos, sequer eram nascidas quando o autor morreu. "As questões levantadas [por Abreu] são contemporâneas, permanecendo diretamente ligadas às questões da vida atual", diz Polidoro. Já Paula encara a leitura da obra do escritor como "um mergulho surpreendente. Ele fala das nossas emoções mais fundas, faz o retrato de uma época, tem um texto impecável, de uma entrega única. É apaixonante".
Representante de uma geração
Paula lembra que jamais viu alguém praticar tanto a escrita como Abreu, seja na profissão de jornalista –que detestava, mas servia para garantir o sustento--, seja fazendo literatura. Para tal, aproveitava-se do que estivesse à mão, fosse a máquina de datilografar, fosse um guardanapo qualquer. Também gostava de escrever em seu diário e de enviar cartas aos amigos e à família praticamente todos os dias –que também já renderam livro. "Nunca vi ninguém tão comprometido e apaixonado pela palavra escrita", rememora a biógrafa.
Pessoalmente, a amiga lembra que Abreu tinha um humor que oscilava entre o divertido e o extremamente triste, beirando uma "depressão quase profissional". Segundo ela, o escritor também sabia cativar as pessoas e cultivar amizades, mas, por outro lado, era "eficiente" em arranjar inimigos. "[Ele] dizia tudo o que pensava e quando queria, sabia ser crítico, demolidor", conta. Paula também se recorda de que o amigo apreciava observar as pessoas nas ruas, a arquitetura das cidades e sair à noite. Vivia com problemas financeiros, pois gastava o que ganhava com viagens, jantares, presentes e flores. "[Caio] cortejava as amigas e os amigos com um carinho ímpar. E era muito ciumento", diz Paula. De todos esses altos e baixos, o autor tirava as histórias presentes em sua obra.
Títulos de Abreu já foram traduzidos para os idiomas inglês, espanhol, francês, holandês, italiano e alemão. "Morangos Mofados", reunião de contos lançada em 1982, tornou-se seu livro mais vendido e reeditado –e é apontado como um dos favoritos tanto de Paula quanto de Polidoro, que o destaca "pela força de uma época, pela transgressão, pelo grito que pulsa em cada uma das páginas".
Apesar das dezenas de livros publicados, provavelmente a obra de Abreu não está encerrada. A biógrafa conta que, ao morrer, o escritor deixou ao menos meia dúzia de títulos inacabados e alguns projetos em seus diários que ainda não chegaram ao público, além de poemas inéditos. Paula aposta que o amigo "será cada vez mais reconhecido. Ele sempre esteve à frente do seu tempo. Foi um 'popstar', é o principal representante da literatura urbana dos tempos do 'sex, drugs and rock and roll'. As novas gerações o adoram".
Outra citação
Se as novas gerações o adoram, voltemos às citações. Paula salienta que nem todos os textos atribuídos ao autor que circulam na internet são realmente dele, mas destaca que Abreu era "tão preciso em seus escritos que suas citações são quase aforismos, pura filosofia". Também entende que ler apenas trechos isolados é muito pouco para conhecer o escritor, recomendando que as pessoas busquem os textos de onde os trechos citados foram retirados, até para que possam contextualizá-los nos originais e entendê-los com o sentido proposto.
Em todo caso, fica aqui mais uma citação de Abreu, esta escolhida por Polidoro, que a retirou do conto "Natureza Viva", presente em "Morangos Mofados": "Sabes de tudo sobre esse possível amargo futuro, sabes também que já não poderias voltar atrás, que estás inteiramente subjugado e as tuas palavras, sejam quais forem, não serão jamais sábias o suficiente para determinar que essa porta a ser aberta agora, logo após teres dito tudo, te conduza ao céu ou ao inferno. Mas sabes principalmente, com uma certa misericórdia doce por ti, por todos, que tudo passará um dia, quem sabe tão de repente quanto veio, ou lentamente, não importa. Por trás de todos os artifícios, só não saberás nunca que nesse exato momento tens a beleza insuportável da coisa inteiramente viva. Como um trapezista que só repara na ausência da rede após o salto lançado, acendes o abajur no canto da sala depois de apagar a luz mais forte no alto. E finalmente começas a falar."
ouvindo a música (e pensando "nele")
Hey now do Prime Circle
http://www.musicao.com.br/agenda-de-shows/
Acompanhe aqui os principais festivais e shows de São Paulo que a nossa equipe fará a cobertura, para trazer para você as fotos, críticas de arte e entrevistas!
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23/01 Sex | Foo Fighters | Estádio do Morumbi |
23/01 Sex | Lulu Santos | |
24/01 Sáb | The Birthday Massacre | Inferno Club |
24/01 Sáb | Lulu Santos | HSBC Brasil |
24/01 Sáb | Roupa Nova | |
25/01 Dom | Rock na cidade! | A ser divulgado |
25/01 Dom | Lulu Santos | HSBC Brasil |
25/01 Dom | Kesha | Citibank Hall |
28/01 Qua | Sublime With Rome | Citibank Hall |
31/01 Sáb | Fresno | Teatro Bradesco |
07/02 Sáb | Wave Summer Festival 2015 | Wurth |
07/02 Sáb | Anitta | Citibank Hall |
07/02 Sáb | Arch Enemy | Carioca Club |
07/02 Sáb | Winger + Mr.Big | HSBC Brasil |
07/02 Sáb | The Sirens | Clash Club |
08/02 Dom | Anathema | Clash Club |
25/02 Qua | Brit Floyd | Citibank Hall |
26/02 Qui | Ringo Starr and his All Starr Band | HSBC Brasil |
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