O QUE EU APRENDI
A vida nos ensina muitas coisas, acho que por isso é tão bom viver. Tem gente que aprende com mais facilidade, tem gente que aprende o que é errado, tem gente que aprende mas não aplica, enfim.. Aprendizado acontece de um jeito diferente pra cada um.
Eu já aprendi muitas coisas, mas preciso aprender muito mais. Preciso ser menos impulsiva, tenho que ter mais calma, ser mais tolerante, medir melhor ganhos e perdas, usar meu tempo a meu favor. Espero mesmo é ter tempo para corrigir estas falhas e aplicar na minha vida o que aprendo por aí.
Aqui no blog mesmo aprendo muitas coisas. Escrevendo, por exemplo, coloco pra fora muitos sentimentos e, na tentativa de ser o mais clara possível com quem nos lê, me vejo resumindo e simplificando pensamentos – o que sempre me ajuda a enxergar as coisas de uma forma melhor. Lendo os comentários que chegam tenho a chance de descobrir outros pontos de vista ou complementar os meus, o que é muito motivador pra quem se submete a expor um pouco da sua vida e das suas idéias.
Quando tudo isso aqui começou ainda não sabia exatamente como lidar com o que escrevia e o que os leitores comentavam. Já falei aqui que a grande maioria de quem nos escreve tem um carinho grande por mim e pelo Alexandre. As críticas também são bem vindas, mas apenas quando escritas com respeito, o que também acontece quase sempre. Vez que outra chega um comentário perturbador.
Confesso que antes eu me incomodava bastante com este tipo de retorno agressivo. A primeira pergunta que eu me fazia era: “mas se está aqui pra ler o que escrevemos, discordar de tudo e fazer comentários ofensivos, por que vem?”. A internet é completamente democrática, cada um acessa o que quer e está aí a grande magia do negócio. Vou respeitar sempre quem não tem empatia com nosso blog e opta por nem vir aqui. Mas não posso respeitar quem não gosta e usa o espaço dos comentários pra deixar bobagens e mentiras. Não estou me referindo aos avisos sobre algum erro de português que podemos fazer. Falo de gente do mal mesmo, que faz de tudo pra agredir.
Péssima notícia pra eles: este tipo de gente não me afeta mais. E o melhor: aprendi isso aqui no blog. Sabe com quem? Com os leitores incríveis que temos e que nos acompanham concordando ou não com o que escrevemos, mas se comportando com respeito e educação. Isso não tem preço e é o maior aprendizado que podemos ter na vida.
Passado um ano de blog, hoje não tenho o menor problema em excluir um ou outro comentário idiota e ler com prazer os comentários legais que chegam aqui. Adoraria poder responder a cada um, citar os nomes, ter tempo de dar mais atenção. Mas como não posso, faço o que está ao meu alcance: procuro retribuir a nossa audiência com o máximo possível de atualizações.
A vida é assim mesmo, tem seus altos e baixos, prós e contras, coisas positivas e negativas. A gente é que tem que aprender a valorizar o que é bom e dar bem menos importância para o que é ruim. O Alexandre foi um dos responsáveis a me fazer enxergar isso na nossa vida. Ainda não sei aplicar totalmente, mas estou melhorando. Hoje eu aproveito o aprendizado pra dedicar este post a ele e dizer que temos que seguir a vida assim também aqui no blog.
-> Escrito por Rodaika no blogger dela.
"Definitivo
Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional..."
(Carlos Drummond de Andrade)
-> Retirado do orkut de alguém:
...Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais fortes, dos desafios mais poderosos, dos cafés mais amargos, dos delírios mais loucos, tenho um apetite voraz !!! VOCÊ pode até empurrar-me de um penhasco que vou dizer ... FODA-SE EU SEI VOAR
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