segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
*) Especial Bob Dylan ...
Bob Dylan
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Bob Dylan
[[Ficheiro:|220px|center|alt=|Bob Dylan em Barcelona (1984)]]Bob Dylan em Barcelona (1984)
Informação geral
Nome completo Robert Allen Zimmerman
Data de nascimento 24 de Maio de 1941 (69 anos)
Origem Duluth, Minnesota
País Estados Unidos
Gêneros Rock, folk rock, folk, blues, country, gospel
Instrumentos voz, violão, baixo, gaita, guitarra, piano
Período em atividade 1959 - presente
Gravadora(s) Columbia
Página oficial Site oficial
Robert Allen Zimmerman, mais conhecido como Bob Dylan (Duluth, 24 de maio de 1941), é um cantor e compositor norte-americano.
Nascido no estado de Minnesota, neto de imigrantes judeus russos, aos dez anos de idade Dylan escreveu seus primeiros poemas e, ainda adolescente, aprendeu piano e guitarra sozinho. Começou cantando em grupos de rock, imitando Little Richard e Buddy Holly, mas quando foi para a Universidade de Minnesota em 1959, voltou-se para a folk music, impressionado com a obra musical do lendário cantor folk Woody Guthrie, a quem foi visitar em Nova York em 1961.
Em 2004, Bob Dylan foi escolhido pela revista Rolling Stone, como o 2º melhor artista de todos os tempos, ficando atrás somente dos Beatles e uma de suas principais canções, Like a Rolling Stone, foi escolhida como a melhor de todos os tempos.
Carreira
[editar] Início de protestos
Dylan já lançou mais de 45 álbuns desde 1962, quando lançou seu primeiro disco, "Bob Dylan”, dedicado ao folk tradicional. Seu segundo álbum, “The Freewhellin' Bob Dylan”(1963), contendo apenas canções de sua autoria, consagrou o músico com o hit "Blowin' In The Wind", que se tornou um hino do movimento dos direitos civis. Além desta, canções como "A hards-rain a gonna-fall", "Masters Of War", entre outras, tornaram-se clássicas como músicas de "protesto", embora Dylan mais tarde recusasse o rótulo de "cantor de protesto". Estas músicas, que entre outras compostas por ele, abordavam temas sociais e políticos numa linguagem poética, o tornaram um fenômeno entre os jovens artistas folk da época, levando-o ao estrelato folk, principalmente após sua participação no Newport Folk Festival de 1963, onde foi promovido pela "rainha" folk da época, a cantora Joan Baez. O sucesso do álbum "The Times They Are-A-Changing" (1964) apenas consolidou esta posição.
[editar] Transição
Bob Dylan em 1963Mas logo Dylan mudou de rumos artísticos, afastando-se do movimento folk de protesto e voltando-se para canções mais pessoais, instrospectivas, ligadas a uma visão muito particular de mundo. As questões sócio-políticas de seu tempo: racismo, guerra fria, guerra do Vietname, injustiça social, cedem espaço para a temática das desilusões amorosas, amores perdidos, vagabundos errantes, liberdade pessoal, viagens oníricas e surrealistas, embaladas pela influência da poesia beat. Esta transição se dá entre 1964 e 1966, quando Dylan eletrifica a sua música, passa a tocar com uma banda de blues-rock como apoio e choca a plateia folk, com sua aproximação ao rock. Na época, muitos ignoravam que Dylan já havia tocado rock n'roll na adolescência e apreciava artistas country como Johnny Cash, que já trabalhavam com instrumentos elétricos desde os anos 50. O sucesso dos Beatles e demais roqueiros britânicos na releitura do rock americano também lhe chamaram a atenção. Em compensação, foi aclamado pela crítica, ampliou o seu público (mesmo sendo chamado de "traidor" por fãs do Dylan cantorfolk), tornando-se cada vez mais influente entre artistas contemporâneos (John Lennon que o diga) e lançando os mais apreciados discos de sua carreira, com uma série de canções clássicas de seu repertório: "Maggie's Farm", "Subterranean Homesick Blues", "Gates of Eden", "It's Alright Ma (I'm Only Bleeding)", "Mr. Tambourine Man", "Ballad Of A Thin Man", "Like a Roling Stone", "Just Like a Woman", entre outras, lançadas em seus álbuns mais inspirados: "Bringing It All Back Home" e "Highway 61 Revisited" de 1965 e o duplo "Blonde on Blonde", de 1966.
Em maio de 1966, após uma tumultuada turnê pela Inglaterra, devido ao formato rock dos shows, Dylan sofreu um grave acidente de moto que o afastou dos palcos e gravações até 1968. Em seu retorno, surpreendeu o público e a crítica com o álbum "John Wesling Hardin", fortemente influenciado pelo country, tendência que acentuou-se no trabalho seguinte, "Nashville Skyline", que trouxe o clássico "Lay Lady Lay" para as paradas. Limitando-se a apresentações esporádicas, das quais a mais importante foi sua participação no Festival da Ilha de Wight em agosto de 1969, além de sua participação no Concerto para Bangladesh, organizado por George Harrison em 1971, Dylan só voltaria a realizar turnês em 1974.
[editar] Anos 70
O que produziu no início dos anos 70 não foi bem recebido pela crítica, considerado muito abaixo de seus melhores momentos. Apenas algumas canções destacam-se: "If Not For You" (1970), "Knockin' on Heaven's Door" (1973), "Forever Young" (1974). Mas ao voltar as turnês, acompanhado pelo grupo The Band, retorna a evidência e ao sucesso, principalmente pelo elogiado duplo ao vivo "Before the Flood" (1974). Na retomada da carreira de forma mais ativa, Dylan produz "Blood On Tracks" (1975) e "Desire" (1976), seus melhores discos nos anos 70, aclamados pela crítica. Deste último, a canção "Hurricane", baseado na história de Rubin Carter, um boxeador negro preso injustamente, foi um sucesso espetacular, ao mesmo tempo que a turnê Roling Thunder Revue (75/76) era aclamada por crítica e público. É também de Desire as músicas Sara (dedicada para sua esposa) e Romance in Durango, essa ultima foi vertida para Romance no Deserto pelo cantor brasileiro Fagner para o disco de mesmo nome.
[editar] Conversão
Após seu divórcio em 1977, da esposa Sara Lownds[1], com quem era casado desde 1965, Dylan viveu uma grande crise pessoal, que refletiu-se em seu trabalho artístico. Depois de uma turnê mundial em 1978, em parte registrada no duplo ao vivo "At Budokan" (gravado no Japão), ele voltou-se para a música gospel, após converter-se ao cristianismo e filiar-se a uma igreja. Foi o período mais controverso e polêmico de sua carreira, principalmente por Dylan afastar-se de seu repertório clássico e investir em canções com temática cristã. Nesta nova fase, surpreendeu seus antigos fãs e se apróximou de músicos do segmento cristão, como Larry Norman[2], Chuck Girard[3] e Keith Green, em cujo álbum "So You Wanna Go Back to Egypt" chega a gravar uma participação com sua harmônica[4].
Mais importante do que isso, motivado por sua nova espiritualidade, Dylan gravou três álbuns: "Slow Train Coming" (1979) considerado o mais inspirado dos três, deu a Dylan um Grammy de melhor vocal masculino, pela canção "Gotta Serve Somebody". O segundo álbum, "Saved" (1980), teve uma recepção menos entusiasmada, embora na opinião de Kurt Loder da Rolling Stone este álbum fosse superior ao primeiro [5]. "Shot of Love" (1981) encerra a fase cristã de Dylan.
A despeito da intolerância das críticas à época do seu lançamento, em 2003, o conteúdo das músicas de "Gotta Serve Somebody" foi depurado, revisitado e redimido por nomes como Shirley Caesar, Helen Baylor, Chicago Mass Choir e outros representantes da música afro-americana, em "The Gospel Songs of Bob Dylan", um CD que se desdobrou em indicação para o Grammy e em documentário (2006) sobre esta fase. O jornal International Herald Tribune declarava que a interpretação afro-americana levava a música de Dylan a um outro patamar[6].
[editar] Anos 80
Com "Infidels", de 1983, Dylan afasta-se da fé cristã, volta-se inesperadamente para as suas raízes judaicas e parece reencontrar certo equilíbrio artístico. Bem recebido pela crítica, é considerado seu melhor álbum desde Desire. As apresentações ao vivo, em que volta a interpretar suas canções clássicas, marcam uma reconciliação com seu público. Em 1985 participa do especial We are the world com outros 40 grandes nomes da música estadunidense -entre eles Michael Jackson, Tina Turner, Ray Charles, Stevie Wonder - pela campanha contra a fome na África.
Dylan continua a gravar regularmente, buscando uma sonoridade "made anos 80" ao mesmo tempo em que tenta preservar seu estilo. "Down In The Grovy", álbum de 1988, passou despercebido, contém várias covers, mas equivale a uma declaração de princípios, com canções de folk-rock, gospel, rock, que demarcam os gostos artísticos preferenciais do artista. Depois de uma turnê com a lendária banda californiana Grateful Dead, ele lança o álbum "Oh Mercy" (1989), elogiado pela qualidade inesperada das canções e volta às paradas com o super-grupo Traveling Wilburys, formado com os amigos George Harrison, Tom Petty, além de Jeff Lynne e Roy Orbison.
Bob Dylan no Lida Festival de Estocolmo, Suécia, em 1996.[editar] Anos 90
No início dos anos 90, Bob Dylan parece dar uma "parada" na carreira. Para comemorar e fazer um balanço de seus 30 anos de trajetória, ele volta a gravar folk tradicional, acústico, sem importar-se com o pouco apelo comercial deste gênero nos dias atuais. Em 1992 é realizado um show-tributo em grande estilo, com a participação de vários nomes do rock, country e do soul cantando suas músicas: Eric Clapton, George Harrison, Stevie Wonder, Neil Young, Willie Nelson, Lou Reed, Eddie Vedder entre outros.
Depois do acústico produzido para a MTV em 1994, Dylan só voltaria com um CD de inéditas em 1997 (Ano que vários outros famosos voltaram a ativa com sucesso, entre eles os Bee Gees. O álbum "Time Out Of Mind" ganharia vários prêmios Grammy e foi considerado por muitos uma nova ressurreição artística, confirmada pela qualidade de "Love and Theft" (2001). Neste mesmo ano a revista Rolling Stone publicou uma lista com as 500 melhores músicas da história e em primeiro lugar ficou Like a Rolling Stone, de Bob Dylan. Atualmente registra-se um novo interesse pela vida e obra de Dylan, com o lançamento oficial de várias gravações piratas, além do lançamento do documentário "No Direction Home", de Martin Scorsese, que flagra os anos iniciais de sua carreira (1961-1966) e, mais recentemente, com "Modern Times", seu novo álbum lançado em 2006, com o qual, pela quarta vez na carreira, Dylan conquistou a liderança do ranking dos mais vendidos dos Estados Unidos, vendendo 192.000 cópias na primeira semana. A última vez que Dylan tinha alcançado a liderança nos Estados Unidos, foi com o álbum "Desire", de 1976, que ficou 5 semanas no topo das paradas. Antes disso, alcançou o primeiro lugar com o clássico disco "Blood On The Tracks", em 1975, e com "Planet Waves", no ano anterior.
[editar] Discografia
Ver artigo principal: Discografia de Bob Dylan
[editar] Pintor
Bob Dylan também pinta e desenha tendo lançado um livro de desenhos "Drawn Blank" em 1994
Fez a sua primeira exposição denominada "The Drawn Blank Series" no Museu Kunstsammlungen em Chemnitz (Alemanha) (onde há obras de Munch e Picasso) entre Outubro de 2007 e 3 de Fevereiro de 2008 com 175 aquarelas e guaches.
[editar] Escritor
Dylan escreveu o livro Tarântula em 1966, mas só foi publicado em 1971. No Brasil, o livro foi publicado em 1986 pela Editora Brasiliense (Coleção Circo de Letras) com tradução de Paulo Henriques Britto. Foi publicado em Portugal em 2007. No Brasil também foi, em 2005, lançada sua auto biografia "Crônicas Vol I",com a tradução de Lúcia Brito.
Referências
1.↑ Sara Dylan
2.↑ Larry Norman e Bob Dylan, uma troca de influências
3.↑ Dylan e Chuck Girard
4.↑ [1] Participação de Bob Dylan em "So You Wanna Go Back to Egypt", de Keith Green
5.↑ Revista Rolling Stone (1980-09-18)
6.↑ International Herald Tribune
[editar] Ver também
Lista de recordistas de vendas de discos
[editar] Ligações externas
Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Citações no Wikiquote
Imagens e media no Commons
CommonsWikiquote
Página oficial (em inglês)
Bob Dylan no IMDB (em inglês)
Como funciona Bob Dylan
Bill Parr's Christianity and Bob Dylan (em inglês)
Gotta Serve Somebody - The Gospel Songs of Bob Dylan (em inglês)
[Esconder]v • eBob Dylan
Álbuns de estúdio Bob Dylan · The Freewheelin' Bob Dylan · The Times They Are a-Changin' · Another Side of Bob Dylan · Bringing It All Back Home · Highway 61 Revisited · Blonde on Blonde · John Wesley Harding · Nashville Skyline · Self Portrait · New Morning · Pat Garrett & Billy the Kid · Dylan · Planet Waves · Blood on the Tracks · The Basement Tapes · Desire · Street Legal · Slow Train Coming · Saved · Shot of Love · Infidels · Empire Burlesque · Knocked Out Loaded · Down in the Groove · Oh Mercy · Under the Red Sky · Good as I Been to You · World Gone Wrong · Time Out of Mind · Love and Theft · Modern Times · Together Through Life · Christmas in the Heart
Álbuns ao vivo Before the Flood · Hard Rain · Bob Dylan at Budokan · Real Live · Dylan & The Dead · The 30th Anniversary Concert Celebration · MTV Unplugged · Live 1961-2000: Thirty-Nine Years of Great Concert Performances · Live at the Gaslight 1962 · Live at Carnegie Hall 1963
Compilações Bob Dylan's Greatest Hits · Bob Dylan's Greatest Hits Vol. II · Masterpieces · Biograph · Bob Dylan's Greatest Hits Volume 3 · The Essential Bob Dylan · Bob Dylan: The Collection · The Best of Bob Dylan · Blues · Dylan
Filmes Dont Look Back · Eat the Document · Pat Garrett and Billy the Kid · Renaldo and Clara · Hearts of Fire · Masked and Anonymous · No Direction Home · I'm Not There · 65 Revisited · The Other Side of the Mirror: Bob Dylan Live at the Newport Folk Festival 1963–1965
Projetos paralelos Traveling Wilburys · Theme Time Radio Hour · The Band
Artigos relacionados Discografia
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Bob_Dylan"
Categorias: Cantores dos Estados Unidos | Bob Dylan | Judeus dos Estados Unidos | Músicos vencedores do Grammy | Cantores de música country | Compositores premiados com o Oscar | Recordistas de vendas de discos | Recordistas de vendas de discos nos EUA | Cantores de música folclórica
Anexo:Discografia de Bob Dylan
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Discografia de Bob Dylan
Lançamentos
↙Álbuns de estúdio 34
↙Álbuns ao vivo 13
↙Álbuns de compilação 14
↙Singles 58
↙Álbuns de vídeo 3
↙Colaborações 6
Bob Dylan é um cantor e compositor norte-americano. Nasceu em Minnesota, é um dos mais importantes artistas dos géneros folk, folk rock, blues, passando pelo gospel.
De destacar são os nove álbuns pertencentes à lista dos 500 melhores álbuns de sempre da Revista Rolling Stone: The Freewheelin' Bob Dylan de 1963, Highway 61 Revisited de 1965, Blonde on Blonde de 1966, John Wesley Harding de 1967, Blood on the Tracks de 1975, The Basement Tapes de 1975, Desire de 1976, Time Out of Mind de 1997 e Love and Theft de 2001.
Índice [esconder]
1 Álbuns de estúdio
2 Compilações
3 Ao vivo
4 The Bootleg Series
5 Singles
6 Referências
[editar] Álbuns de estúdio
Álbum Ano Posições[1][2] Certificações
US 200 UK Albums U.S.[3] CAN[4]
Bob Dylan 1962 13
The Freewheelin' Bob Dylan 1963 22 11 Platina
The Times They Are a-Changin' 1964 20 15 Ouro
Another Side of Bob Dylan 1964 43 8 Ouro
Bringing It All Back Home 1965 6 1 Platina
Highway 61 Revisited 1965 3 4 Platina Ouro
Blonde on Blonde 1966 9 3 2x Platina
John Wesley Harding 1967 2 1 Platina
Nashville Skyline 1969 3 1 Platina Ouro
Self Portrait 1970 4 1 Ouro
New Morning 1970 7 1 Ouro
Pat Garrett & Billy the Kid 1973 16 29 Ouro
Dylan 1973 17 10 Ouro
Planet Waves 1974 1 7 Ouro
Blood on the Tracks 1975 1 4 2x Platina Platina
The Basement Tapes 1975 7 8 Ouro
Desire 1976 1 3 2x Platina Platina
Street Legal 1978 11 2 Ouro Platina
Slow Train Coming 1979 3 2 Platina 2x Platina
Saved 1980 24 3
Shot of Love 1981 33 6
Infidels 1983 20 9 Ouro Ouro
Empire Burlesque 1985 33 11 Ouro
Knocked Out Loaded 1986 54 35
Down in the Groove 1988 61 32
Oh Mercy 1989 30 6 Ouro
Under the Red Sky 1990 38 13
Good as I Been to You 1992 51 18
World Gone Wrong 1993 70 35
Time Out of Mind 1997 10 10 Platina Ouro
Love and Theft 2001 5 3 Ouro
Modern Times 2006 1 3 Platina Platina
Together Through Life 2009 1 1
Christmas in the Heart 2009 1 1
[editar] Compilações
Álbum Ano Posições[1][2] Certificações
US UK U.S.[3] CAN[4]
Bob Dylan's Greatest Hits 1967 10 6 5x Platina 2x Platina
Bob Dylan's Greatest Hits Vol. II 1971 14 12 5x Platina 2x Platina
Masterpieces 1978
Biograph 1985 33 Platina
Bob Dylan's Greatest Hits Volume 3 1994 126 Ouro
The Best of Bob Dylan, Vol. 1 (RU) 1997 6
The Best of Bob Dylan, Vol. 2 (RU) 2000
The Essential Bob Dylan 2000 67 9 Platina
The Best of Bob Dylan (EUA) 2005
Bob Dylan: The Collection 2007
Dylan (Versão disco single) 2007 3 10 Ouro
Dylan (Versão Deluxe) 2007 93
[editar] Ao vivo
Álbum Ano Posições[1][2] Certificações
US 200 UK Albums U.S.[3] CAN[4]
Before the Flood 1974 3 8 Platina
Hard Rain 1976 17 3 Ouro
Bob Dylan at Budokan 1979 13 4 Ouro Ouro
Real Live 1984 115 54
Dylan & The Dead 1989 37 38 Ouro
The 30th Anniversary Concert Celebration 1993 40
MTV Unplugged 1995 23 10 Ouro
Live 1961-2000: Thirty-Nine Years of Great Concert Performances (Japão) 2001
Live at the Gaslight 1962 2005
Live at Carnegie Hall 1964 2005
[editar] The Bootleg Series
Álbum Ano Posições[1][2] Certificações
US UK U.S.[3] CAN[4]
The Bootleg Series Volumes 1–3 (Rare & Unreleased) 1961–1991 1991 49 32 Ouro
The Bootleg Series Vol. 4: Bob Dylan Live 1966, The "Royal Albert Hall" Concert 1998 31 19 Ouro
The Bootleg Series Vol. 5: Bob Dylan Live 1975, The Rolling Thunder Revue 2002 56 69 Ouro
The Bootleg Series Vol. 6: Bob Dylan Live 1964, Concert at Philharmonic Hall 2004 28 33
The Bootleg Series Vol. 7: No Direction Home: The Soundtrack 2005 16 21 Ouro
The Bootleg Series Vol. 8: Tell Tale Signs (Versão dupla) 2008 6 9
The Bootleg Series Vol. 8: Tell Tale Signs (Versão Deluxe) 2008
The Bootleg Series Vol. 9: The Witmark Demos: 1962–1964 2010 12 18
[editar] Singles
Ano Single Tabelas
[5][6][2] Álbum
US US Main UK
1962 "Mixed-Up Confusion" / "Corrina, Corrina" - - - Não é single do disco / Biograph
1963 "Blowin' in the Wind" - - - The Freewheelin' Bob Dylan
1965 "The Times They Are a-Changin'" - - 9 The Times They Are a-Changin'
"Maggie's Farm" - - 22 Bringing It All Back Home
"Subterranean Homesick Blues" 39 - 9
"Like a Rolling Stone" 2 - 4 Highway 61 Revisited
"Positively 4th Street" 7 - 8 Não é single do disco / Biograph / Bob Dylan's Greatest Hits
"Can You Please Crawl Out Your Window?" 58 - 17 Não é single do disco / Biograph
1966 "One of Us Must Know (Sooner or Later)" 119 - 33 Blonde on Blonde
"Rainy Day Women No. 12 & 35" 2 - 7
"I Want You" 20 - 16
"Just Like a Woman" 33 - -
1967 "Leopard-Skin Pill-Box Hat" 81 - -
1969 "I Threw It All Away" 85 - 30 Nashville Skyline
"Lay Lady Lay" 7 - 5
"Tonight I'll Be Staying Here with You" 50 - -
1970 "Wigwam" 41 - - Self Portrait
1971 "Watching the River Flow" 41 - 24 Bob Dylan's Greatest Hits Vol. II / Não é single do disco
"If Not for You" - - - New Morning
"George Jackson" 33 - - Não é single do disco
1973 "Knockin' on Heaven's Door" 12 - 14 Pat Garrett & Billy the Kid
1973 "A Fool Such as I" 55 - - Dylan
1974 "On a Night Like This" 44 - - Planet Waves
"Something There Is About You" 107 - -
"Most Likely You Go Your Way (And I'll Go Mine)" (com The Band) 66 - - Before the Flood
"All Along the Watchtower" - - -
1975 "Tangled Up in Blue" 31 - - Blood on the Tracks
"Hurricane" 33 - 43 Desire
1976 "Mozambique" 54 - -
1977 "Rita May" 110 - - Não é single do álbum
1978 "Is Your Love in Vain?" - - 56 Street Legal
"Baby Stop Crying" - - 13
"Changing of the Guards" - - -
1979 "Gotta Serve Somebody" 24 - - Slow Train Coming
"Precious Angel"/"Trouble in Mind" - - -
1980 "Man Gave Names to All the Animals" - - -
"Solid Rock" - - - Saved
"Saved" - - -
1981 "Shot of Love" - 38 - Shot of Love
"Heart of Mine" - - -
1983 "Union Sundown" - - 90 Infidels
1984 "Jokerman" - - -
"Sweetheart Like You" 55 - -
1985 "Tight Connection to My Heart (Has Anybody Seen My Love?)" 103 19 - Empire Burlesque
"When the Night Comes Falling from the Sky" - - -
1986 "Band of the Hand" - 28 - Não é single do álbum
1986 "Got My Mind Made Up" - 23 - Knocked Out Loaded
1988 "Silvio" - 5 - Down in the Groove
1989 "Everything Is Broken" - 8 98 Oh Mercy
"Slow Train" (com The Grateful Dead) - 8 - Dylan & The Dead
1990 "Unbelievable" - 21 93 Under the Red Sky
1993 "My Back Pages" - 26 - The 30th Anniversary Concert Celebration
1995 "Dignity" - - 33 MTV Unplugged
1998 "Not Dark Yet" - - - Time Out of Mind
"Love Sick" - - 64 Time Out of Mind
2000 "Things Have Changed" - - 58 Wonder Boys
2006 "Someday Baby" 98[7] - - Modern Times
2007 "Most Likely You'll Go Your Way (And I'll Go Mine)" (Mark Ronson Re-Version) - - 51 Dylan promoção / Não é single do disco
2008 "Dreamin' of You" - - - The Bootleg Series Vol. 8: Tell Tale Signs
2009 Beyond Here Lies Nothin' - - - Together Through Life
Referências
1.↑ a b c d allmusic ((( Bob Dylan > Charts & Awards > Billboard Albums)))
2.↑ a b c d e http://www.everyhit.com/
3.↑ a b c d RIAA Gold and Platinum Search for albums by Bob Dylan
4.↑ a b c d http://www.cria.ca/cert_db_search.php
5.↑ allmusic ((( Bob Dylan > Charts & Awards > Billboard Singles)))
6.↑ Bob Dylan Singles Chart History. Billboard.com. Nielsen Business Media, Inc. Página visitada em 2008-03-17.
7.↑ Atualmente esta música atingiu o nº 98 no Pop 100.
[Esconder]v • eBob Dylan
Álbuns de estúdio Bob Dylan · The Freewheelin' Bob Dylan · The Times They Are a-Changin' · Another Side of Bob Dylan · Bringing It All Back Home · Highway 61 Revisited · Blonde on Blonde · John Wesley Harding · Nashville Skyline · Self Portrait · New Morning · Pat Garrett & Billy the Kid · Dylan · Planet Waves · Blood on the Tracks · The Basement Tapes · Desire · Street Legal · Slow Train Coming · Saved · Shot of Love · Infidels · Empire Burlesque · Knocked Out Loaded · Down in the Groove · Oh Mercy · Under the Red Sky · Good as I Been to You · World Gone Wrong · Time Out of Mind · Love and Theft · Modern Times · Together Through Life · Christmas in the Heart
Álbuns ao vivo Before the Flood · Hard Rain · Bob Dylan at Budokan · Real Live · Dylan & The Dead · The 30th Anniversary Concert Celebration · MTV Unplugged · Live 1961-2000: Thirty-Nine Years of Great Concert Performances · Live at the Gaslight 1962 · Live at Carnegie Hall 1963
Compilações Bob Dylan's Greatest Hits · Bob Dylan's Greatest Hits Vol. II · Masterpieces · Biograph · Bob Dylan's Greatest Hits Volume 3 · The Essential Bob Dylan · Bob Dylan: The Collection · The Best of Bob Dylan · Blues · Dylan
Filmes Dont Look Back · Eat the Document · Pat Garrett and Billy the Kid · Renaldo and Clara · Hearts of Fire · Masked and Anonymous · No Direction Home · I'm Not There · 65 Revisited · The Other Side of the Mirror: Bob Dylan Live at the Newport Folk Festival 1963–1965
Projetos paralelos Traveling Wilburys · Theme Time Radio Hour · The Band
Artigos relacionados Discografia
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Categoria: Discografias por artistaFerramentas pessoais
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Início de protestos
Dylan já lançou mais de 45 álbuns desde 1962, quando lançou seu primeiro disco, "Bob Dylan”, dedicado ao folk tradicional. Seu segundo álbum, “The Freewhellin' Bob Dylan”(1963), contendo apenas canções de sua autoria, consagrou o músico com o hit "Blowin' In The Wind", que se tornou um hino do movimento dos direitos civis. Além desta, canções como "A hards-rain a gonna-fall", "Masters Of War", entre outras, tornaram-se clássicas como músicas de "protesto", embora Dylan mais tarde recusasse o rótulo de "cantor de protesto". Estas músicas, que entre outras compostas por ele, abordavam temas sociais e políticos numa linguagem poética, o tornaram um fenômeno entre os jovens artistas folk da época, levando-o ao estrelato folk, principalmente após sua participação no Newport Folk Festival de 1963, onde foi promovido pela "rainha" folk da época, a cantora Joan Baez. O sucesso do álbum "The Times They Are-A-Changing" (1964) apenas consolidou esta posição.
[editar] Transição
Bob Dylan em 1963Mas logo Dylan mudou de rumos artísticos, afastando-se do movimento folk de protesto e voltando-se para canções mais pessoais, instrospectivas, ligadas a uma visão muito particular de mundo. As questões sócio-políticas de seu tempo: racismo, guerra fria, guerra do Vietname, injustiça social, cedem espaço para a temática das desilusões amorosas, amores perdidos, vagabundos errantes, liberdade pessoal, viagens oníricas e surrealistas, embaladas pela influência da poesia beat. Esta transição se dá entre 1964 e 1966, quando Dylan eletrifica a sua música, passa a tocar com uma banda de blues-rock como apoio e choca a plateia folk, com sua aproximação ao rock. Na época, muitos ignoravam que Dylan já havia tocado rock n'roll na adolescência e apreciava artistas country como Johnny Cash, que já trabalhavam com instrumentos elétricos desde os anos 50. O sucesso dos Beatles e demais roqueiros britânicos na releitura do rock americano também lhe chamaram a atenção. Em compensação, foi aclamado pela crítica, ampliou o seu público (mesmo sendo chamado de "traidor" por fãs do Dylan cantorfolk), tornando-se cada vez mais influente entre artistas contemporâneos (John Lennon que o diga) e lançando os mais apreciados discos de sua carreira, com uma série de canções clássicas de seu repertório: "Maggie's Farm", "Subterranean Homesick Blues", "Gates of Eden", "It's Alright Ma (I'm Only Bleeding)", "Mr. Tambourine Man", "Ballad Of A Thin Man", "Like a Roling Stone", "Just Like a Woman", entre outras, lançadas em seus álbuns mais inspirados: "Bringing It All Back Home" e "Highway 61 Revisited" de 1965 e o duplo "Blonde on Blonde", de 1966.
Em maio de 1966, após uma tumultuada turnê pela Inglaterra, devido ao formato rock dos shows, Dylan sofreu um grave acidente de moto que o afastou dos palcos e gravações até 1968. Em seu retorno, surpreendeu o público e a crítica com o álbum "John Wesling Hardin", fortemente influenciado pelo country, tendência que acentuou-se no trabalho seguinte, "Nashville Skyline", que trouxe o clássico "Lay Lady Lay" para as paradas. Limitando-se a apresentações esporádicas, das quais a mais importante foi sua participação no Festival da Ilha de Wight em agosto de 1969, além de sua participação no Concerto para Bangladesh, organizado por George Harrison em 1971, Dylan só voltaria a realizar turnês em 1974.
[editar] Anos 70
O que produziu no início dos anos 70 não foi bem recebido pela crítica, considerado muito abaixo de seus melhores momentos. Apenas algumas canções destacam-se: "If Not For You" (1970), "Knockin' on Heaven's Door" (1973), "Forever Young" (1974). Mas ao voltar as turnês, acompanhado pelo grupo The Band, retorna a evidência e ao sucesso, principalmente pelo elogiado duplo ao vivo "Before the Flood" (1974). Na retomada da carreira de forma mais ativa, Dylan produz "Blood On Tracks" (1975) e "Desire" (1976), seus melhores discos nos anos 70, aclamados pela crítica. Deste último, a canção "Hurricane", baseado na história de Rubin Carter, um boxeador negro preso injustamente, foi um sucesso espetacular, ao mesmo tempo que a turnê Roling Thunder Revue (75/76) era aclamada por crítica e público. É também de Desire as músicas Sara (dedicada para sua esposa) e Romance in Durango, essa ultima foi vertida para Romance no Deserto pelo cantor brasileiro Fagner para o disco de mesmo nome.
[editar] Conversão
Após seu divórcio em 1977, da esposa Sara Lownds[1], com quem era casado desde 1965, Dylan viveu uma grande crise pessoal, que refletiu-se em seu trabalho artístico. Depois de uma turnê mundial em 1978, em parte registrada no duplo ao vivo "At Budokan" (gravado no Japão), ele voltou-se para a música gospel, após converter-se ao cristianismo e filiar-se a uma igreja. Foi o período mais controverso e polêmico de sua carreira, principalmente por Dylan afastar-se de seu repertório clássico e investir em canções com temática cristã. Nesta nova fase, surpreendeu seus antigos fãs e se apróximou de músicos do segmento cristão, como Larry Norman[2], Chuck Girard[3] e Keith Green, em cujo álbum "So You Wanna Go Back to Egypt" chega a gravar uma participação com sua harmônica[4].
Mais importante do que isso, motivado por sua nova espiritualidade, Dylan gravou três álbuns: "Slow Train Coming" (1979) considerado o mais inspirado dos três, deu a Dylan um Grammy de melhor vocal masculino, pela canção "Gotta Serve Somebody". O segundo álbum, "Saved" (1980), teve uma recepção menos entusiasmada, embora na opinião de Kurt Loder da Rolling Stone este álbum fosse superior ao primeiro [5]. "Shot of Love" (1981) encerra a fase cristã de Dylan.
A despeito da intolerância das críticas à época do seu lançamento, em 2003, o conteúdo das músicas de "Gotta Serve Somebody" foi depurado, revisitado e redimido por nomes como Shirley Caesar, Helen Baylor, Chicago Mass Choir e outros representantes da música afro-americana, em "The Gospel Songs of Bob Dylan", um CD que se desdobrou em indicação para o Grammy e em documentário (2006) sobre esta fase. O jornal International Herald Tribune declarava que a interpretação afro-americana levava a música de Dylan a um outro patamar[6].
[editar] Anos 80
Com "Infidels", de 1983, Dylan afasta-se da fé cristã, volta-se inesperadamente para as suas raízes judaicas e parece reencontrar certo equilíbrio artístico. Bem recebido pela crítica, é considerado seu melhor álbum desde Desire. As apresentações ao vivo, em que volta a interpretar suas canções clássicas, marcam uma reconciliação com seu público. Em 1985 participa do especial We are the world com outros 40 grandes nomes da música estadunidense -entre eles Michael Jackson, Tina Turner, Ray Charles, Stevie Wonder - pela campanha contra a fome na África.
Dylan continua a gravar regularmente, buscando uma sonoridade "made anos 80" ao mesmo tempo em que tenta preservar seu estilo. "Down In The Grovy", álbum de 1988, passou despercebido, contém várias covers, mas equivale a uma declaração de princípios, com canções de folk-rock, gospel, rock, que demarcam os gostos artísticos preferenciais do artista. Depois de uma turnê com a lendária banda californiana Grateful Dead, ele lança o álbum "Oh Mercy" (1989), elogiado pela qualidade inesperada das canções e volta às paradas com o super-grupo Traveling Wilburys, formado com os amigos George Harrison, Tom Petty, além de Jeff Lynne e Roy Orbison.
Bob Dylan no Lida Festival de Estocolmo, Suécia, em 1996.[editar] Anos 90
No início dos anos 90, Bob Dylan parece dar uma "parada" na carreira. Para comemorar e fazer um balanço de seus 30 anos de trajetória, ele volta a gravar folk tradicional, acústico, sem importar-se com o pouco apelo comercial deste gênero nos dias atuais. Em 1992 é realizado um show-tributo em grande estilo, com a participação de vários nomes do rock, country e do soul cantando suas músicas: Eric Clapton, George Harrison, Stevie Wonder, Neil Young, Willie Nelson, Lou Reed, Eddie Vedder entre outros.
Depois do acústico produzido para a MTV em 1994, Dylan só voltaria com um CD de inéditas em 1997 (Ano que vários outros famosos voltaram a ativa com sucesso, entre eles os Bee Gees. O álbum "Time Out Of Mind" ganharia vários prêmios Grammy e foi considerado por muitos uma nova ressurreição artística, confirmada pela qualidade de "Love and Theft" (2001). Neste mesmo ano a revista Rolling Stone publicou uma lista com as 500 melhores músicas da história e em primeiro lugar ficou Like a Rolling Stone, de Bob Dylan. Atualmente registra-se um novo interesse pela vida e obra de Dylan, com o lançamento oficial de várias gravações piratas, além do lançamento do documentário "No Direction Home", de Martin Scorsese, que flagra os anos iniciais de sua carreira (1961-1966) e, mais recentemente, com "Modern Times", seu novo álbum lançado em 2006, com o qual, pela quarta vez na carreira, Dylan conquistou a liderança do ranking dos mais vendidos dos Estados Unidos, vendendo 192.000 cópias na primeira semana. A última vez que Dylan tinha alcançado a liderança nos Estados Unidos, foi com o álbum "Desire", de 1976, que ficou 5 semanas no topo das paradas. Antes disso, alcançou o primeiro lugar com o clássico disco "Blood On The Tracks", em 1975, e com "Planet Waves", no ano anterior.
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>> ouvindo Like a Rolling Stone, clássico dele, mais músicas no www.letras.mus.br
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