quinta-feira, 8 de junho de 2023

;) Como ser se não seria?

Mudança 30/05/2023 VOLTAR Compartilhe nas redes sociais ESCUTE A MENSAGEM Chega um tempo na vida da gente que sentimos a necessidade de mudar, seja de casa ou de nós mesmos. Largar coisas muito enraizadas e profundas, mas que já não servem mais. Então surge a idéia de olhar casas novas, em todos os sentidos! Quem sabe algumas em ruas estreitas que precisamos percorrer, ou outras que fiquem em ladeiras bem íngremes, para desenvolver a nossa força. Ou quem sabe simplificar, resgatar o velho e criar um novo lugar! Ou talvez procurar uma nova casa, que tenha muita água por perto, para amolecer a nossa argila, que são as nossas crenças… Muitas vezes não é necessário trocar de casa, mas olhar com outros olhos para dentro dela. Quem sabe, olhando melhor, possamos visualizar um rio com águas transparentes, que tem a capacidade de levar embora as preocupações que não precisamos mais! Ou ainda que reflitam o nosso interior! E se ainda pudermos ir para perto do mar, que maravilha! Quantos ensinamentos ele tem para nos dar, basta se aquietar e observar! Lugares que tenham água por perto, ajudam a amolecer a terra seca, que são iguais a nossa dureza, rigidez e incompreensão. Olhar através de arcos, resulta em enxergar aquilo que realmente precisamos ver! Começamos a entender que a casa é a nossa morada, somos responsáveis por ela. Podemos dar cor ou não, mas o colorido exige mais cuidado. Observar se não estamos construindo muros muito fechados em volta da nossa casa. Muros separam, pontes ligam, aproximam. Através das pontes podemos ver o outro lado. Conhecer o outro lado muda a nossa percepção, nos transforma. Começamos a ter uma nova visão! E com a nova visão, fica mais fácil pensar na nova construção ou reforma! Precisamos nos aproximar mais das pessoas? Por acaso nos isolamos demais? Ou precisamos nos aquietar mais? Quem sabe um lugar mais alegre? Ou precisamos caminhar silenciosamente por ruas desconhecidas? Olhar para nossa casa requer coragem e força… É enxergar o que precisa ser mudado ou desapegar do velho! É olhar fundo. E quando o desapego acontece, ele nos leva em situações caóticas, mais valiosas! Neste momento surge uma confusão de cores e caminhos! É a reforma. Muitas vezes surgem o frio e o escuro, mas como tudo passa, sempre vem o novo dia para clarear! Toda reforma ou mudança traz “caos”! Mas precisamos lembrar que vale a pena, o resultado chega! Se a angústia bate à porta é hora de abrir e atender! Ela vem avisar que alguma coisa precisa mudar! Quem sabe uma pausa para refletir sobre tudo isso! Olhar para o rio e perceber que ele corre sozinho e tem seu tempo. Faz seu curso e segue livre, a cada lugar que o rio passa, ele vê novas paisagens, e nós queremos nos fixar! Permanecer! É hora de recomeçar, mudar de casa ou reformar! Assumir responsabilidades, ser dono delas! Com certeza não é fácil, mas vale a pena… por Gustavo Prebianca
É PRECISO IR EMBORA. 01/06/2023 VOLTAR Compartilhe nas redes sociais ESCUTE A MENSAGEM Ir embora é importante para que você entenda que você não é tão importante assim, que a vida segue, com ou sem você por perto. Pessoas nascem, morrem, casam, separam e resolvem os problemas que antes você acreditava só você resolver. É chocante e libertador – ninguém precisa de você pra seguir vivendo. Nem sua mãe, nem seu pai, nem seu ex-patrão, nem sua empregada, nem ninguém. Parece besteira, mas a maioria de nós tem uma noção bem distorcida da importância do próprio umbigo – novidade para quem sofre deste mal: ninguém é insubstituível ou imprescindível. Lide com isso. É preciso ir embora. Ir embora é importante para que você veja que você é muito importante sim! Seja por 2 minutos, seja por 2 anos, quem sente sua falta não sente menos ou mais porque você foi embora – apenas sente por mais tempo! O sentimento não muda. Algumas pessoas nunca vão esquecer do seu aniversario, você estando aqui ou na Austrália. Esse papo de “que saudades de você, vamos nos ver uma hora” é politicagem. Quem sente sua falta vai sempre sentir e agir. E não se preocupe, pois o filtro é natural. Vai ter sempre aquele seleto e especial grupo que vai terminar a frase “Que saudade de você…” com “por isso tô te mandando esse áudio”; ou “porque tá tocando a nossa música” ou “então comprei uma passagem” ou ainda “desce agora que tô passando aí”. Então vá embora. Vá embora do trabalho que te atormenta. Daquela relação que você sabe não vai dar certo. Vá embora “da galera” que está presente quando convém. Vá embora da casa dos teus pais. Do teu país. Da sala. Vá embora. Por minutos, por anos ou pra vida. Se ausente, nem que seja pra encontrar com você mesmo. Quanto voltar – e se voltar – vai ver as coisas de outra perspectiva, lá de cima do avião. As desculpas e pré-ocupações sempre vão existir. Basta você decidir encarar as mesmas como elas realmente são – do tamanho de formigas." (Antônia no Divã) por Gustavo Prebianca

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