sexta-feira, 16 de abril de 2010

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Marcelo Barros diz:

Sabemos quanto sucesso estamos fazendo, quando começamos a incomodar.


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Dia 17.4 Jaguara Fest com Binho e BL e ainda Tchê Chaleira

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O ser humano carrega consigo a capacidade de sonhar com o amanhã, com o futuro. Desde tenra idade, vai delineando o que será e o que fará quando crescer e tiver alcançado a idade adulta. Esse dinamismo desencadeia uma força extraordinária que permite um foco para o qual as energias e as buscas acabam direcionadas. A falta ou ausência desta capacidade de projetar um amanhã torna a existência sem brilho e sem expectativas. Viver é sonhar e realizar sonhos. Não qualquer sonho, mas o sonho de um horizonte para o qual convém olhar cotidianamente e retomar diariamente a vida colocando-a no caminho a ser trilhado.

Interagindo com pessoas de diversas idades, percebe-se uma ausência de sonhos autênticos e consistentes. Na ânsia de ter, os sonhos adquirem o formato material, apenas. Experimente dialogar com uma criança ou adolescente. Na maioria das vezes os sonhos se limitam à profissão e ao acúmulo de bens. As referências, os protótipos são pessoas bem-sucedidas materialmente. Poucos sonham com a bondade, com a solidariedade, com servir ao próximo. E quem tem sonhos altruístas parece estar na contramão da história.

Depois de tantos avanços e conquistas, o mundo ficou pobre de sonhos humanitários. Não houve uma proporção de crescimento humano, se comparada com o crescimento material. Há uma lacuna capaz de desencadear um vazio existencial, justamente pela ausência ou insuficiência de sonhos em que o bem comum seja a meta, a prioridade. Centramos a vida no “eu” e não nos referimos ao “nós”, na hora de olhar o conjunto dos humanos. O caminho mais fácil sempre será o caminho do individualismo, da indiferença diante dos demais que completam a própria existência. Porém, o mais fácil nem sempre garante realização e felicidade.

Se você perguntar a uma criança ou a um adolescente o que vai ser na vida, de imediato perceberá que há uma predominância no material, no rentável, na ostentação. As gerações esqueceram de sonhar com a bondade, com a ética, com a paz. Até mesmo na escolha da profissão, os pais incentivam os filhos a escolher algo que tenha rendimento garantido. É urgente sonhar em ser uma pessoa boa, humilde, capaz de ser solidária e, consequentemente, feliz. Enquanto os sonhos forem exageradamente centrados no materialismo, não haverá possibilidade de pensar e construir um ser humano realizado, pois a vida anseia por um tesouro maior do que apenas ter dinheiro.

Ajude seu filho, seus amigos, seus familiares a cultivarem verdadeiros sonhos, em que o humanismo seja o centro. Continue buscando bens materiais, mas não perca de vista os valores que o dinheiro não pode comprar. Só assim, aos poucos, a felicidade invadirá seu coração.


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Eu, etiqueta




(Carlos Drummond de Andrade\)



Em minha calça está grudado um nome que não é meu de batismo ou cartório, um nome... estranho. Meu blusão traz lembrete de bebida que jamais pus na boca nesta vida. Em minha camiseta, a marca do cigarro que não fumo, até hoje não fumei. Minhas meias falam de produtos que nunca experimentei, mas são comunicados a meus pés. Meu tênis é proclama colorido de alguma coisa não provada por este provador de longa idade. Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, minha gravata e cinto e escova e pente, meu copo, minha xícara, minha toalha de banho e sabonete, meu isso, meu aquilo, desde a cabeça ao bico dos sapatos, são mensagens, letras falantes, gritos visuais, ordens de uso, abuso, reincidência, costume, hábito, premência, indispensabilidade e fazem de mim homem-anúncio itininerante, escravo da matéria anunciada. Estou na moda. É doce estar na moda, ainda que a moda seja negar minha identidade, trocá-la por mil, açambarcando todas as marcas registradas, todos os logotipos do mercado. Com que inocência demito-me de ser eu que antes era e me sabia tão diverso dos outros, tão eu mesmo, ser pensante, sentinte e solidário com outros seres diversos e conscientes de sua humana, invencível condição. Agora sou anúncio, ora vulgar ora bizarro, em língua nacional ou em qualquer língua (qualquer, principalmente) e nisto me comprazo, tiro glória de minha anulação. Não sou – vê lá – anúncio contratado. Eu é que mimosamente pago para anunciar, para vender em bares, festas, praias, pérgulas, piscinas, e bem à vista exibo esta etiqueta global no corpo que desiste de ser veste e sandália de uma essência tão viva, independente, que moda ou suborno algum o compromete. Onde terei jogado fora meu gosto e capacidade de escolher, minhas idiossincrasias tão pessoais, tão minhas que no rosto se espelhavam, e cada gesto, cada olhar, cada vinco de roupa resumia uma estética? Hoje sou costurado, sou tecido, sou gravado de forma universal, saio da estamparia, não de casa, da vitrine me tiram, recolocam objeto pulsante, mas objeto que se oferece como signo aos outros objetos estáticos, tarifados. Por me ostentar assim, tão orgulhoso de ser não eu, mas artigo industrial, peço que meu nome retifiquem, já não me convém o título de homem, meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa, coisamente.

(Carlos Drummond de Andrade. O corpo. Rio de Janeiro, Record. 1984. Pp 85-87)


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Courtney Love acha que ver Pattinson como Cobain no cinema é "idiota"
16/04/2010 - 15:58
Da redação, por Diego Marques


Love prefere ver James McAvoy (à. direita) no papel de Kurt (centro) do que Robert PattinsonOs rumores de que o ator Robert Pattinson estaria cotado para interpretar Kurt Cobain nos cinemas assustaram alguns fãs. Para o alívio destes fãs, a viúva do ex-vocalista do Nirvana, morto em 1994, acha que a escolha de Pattinson não seria o ideal.

"Mas isso não seria estúpido demais, quem escolheria ele?", disse a vocalista do Hole em entrevista à Canadian Associated Press. "Isso está errado, sem ofensas."

Courtney conta que conhece o trabalho de Pattinson como o vampiro Edward, da saga cinematográfica "Crepúsculo": "Eu assisti 'Crepúsculo' faz bem pouco tempo e eu entendo o filme, ressoa com a adolescente em mim, eu entendo o amor épico deste tipo. Escrevo sobre isso o tempo todo. Mas, não é meio bobo?"

Para a loira, a melhor escolha para o papel de Kurt no cinema seria o ator escocês James McAvoy ("O Procurado", "O Último Rei da Escócia").

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Depois da Curva
Pouca Vogal
Composição: Duca Leindecker / Humberto Gessinger
Amanhã, talvez
Esse vendaval faça algum sentido
Dá pra se dizer
Qualquer coisa sobre todo mundo

Por hoje é só
Vou deixar passar a ventania
Talvez amanhã
Vento, vela e velocidade

Mar azul, céu azul sem nuvens
Logo ali depois da curva
Ali, logo ali,
Ali depois da curva

Amanhã talvez
Esse temporal saia do caminho
Dá pra escrever
O papel aceita toda qualquer coisa

Por hoje é só
Vou deixar passar a tempestade
Talvez amanhã
Água pura e toda verdade

Mar azul, céu azul sem nuvens
Logo ali depois da curva
Ali, logo ali,
Ali depois da curva

Ali, logo ali,
Ali depois da curva
Ali, logo ali
Eu vi, eu vim, venci a curva



Love quer participar da escolha do elenco do filme, atualmente em estágio primário de desenvolvimento. Mesmo ajudando na produção, Courntey acha que não conseguiria assistir o filme completo pela dificuldade emocional, informa o site NME.

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