domingo, 28 de setembro de 2014

.) Refletindo sobre a vida ...




"Morre lentamente,
 quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música,
 quem não encontra graça em si mesmo.
 Morre lentamente,
 quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
 Morre lentamente ,
 quem se transforma em escravo do hábito,
 repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca,
 não se arrisca a vestir uma nova cor, ou não conversa com quem não conhece.
 Morre lentamente,
 quem faz da televisão o seu guru.
 Morre lentamente,
 quem evita uma paixão,
 quem prefere o negro sobre o branco e
 os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
 sorrisos dos bocejos,
 corações aos tropeços e sentimentos.
 Morre lentamente,
 quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
 quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
 quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
 Morre lentamente,
 quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
 Morre lentamente,
 quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
 não pergunta sobre um assunto que desconhece,
 ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
 Evitemos a morte em doses suaves,
 recordando sempre que estar vivo
 exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar..."


Texto de Pablo Neruda

 
DENTRO DE UM ABRAÇO /  J.QUEST

O melhor lugar do mundo
É dentro de um abraço
Pro mais velho
Ou pro mais novo
Pra alguém apaixonado
Alguém medroso

O melhor lugar do mundo
É dentro de um abraço
Pro solitário ou pro carente
Dentro de um abraço é sempre quente

Tudo que a gente sofre
Num abraço se dissolve
Tudo que se espera ou sonha
Num abraço a gente encontra

No silencio que se faz
O amor diz compromisso
Oh baby, dentro de um abraço
Tudo mais já está dito

O melhor lugar do mundo
É aqui, é dentro de um abraço
É tudo que não maciou
É tique-taque dos relógios
Se faltar a luz
Fica tudo ainda melhor
Seu rosto contra o peito
Dois corpos num amasso
Os corações batendo juntos
Em descompasso

Tudo que a gente sofre
Num abraço se dissolve
Tudo que se espera ou sonha
Num abraço a gente encontra

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