sexta-feira, 14 de abril de 2023

;] Enjoy the minute as if it were your last ;

Dica para o findi, evento e livro; https://www.maisnova.com.br/mensagem-do-dia/21-03-2023/as-folhas-secas-3 AS FOLHAS SECAS 21/03/2023 Compartilhe nas redes sociais ESCUTE A MENSAGEM É Outono. A Natureza está diferente e veste-se em todo o seu esplendor. O Outono é uma estação caracterizada pelas noites mais longas que os dias. Outros fenômenos marcantes desse período são as mudanças bruscas de temperatura, diminuição da umidade do ar, a mudança na coloração das folhas das árvores . Elas ficam em tons de laranja, vermelho, castanho, amarelo e verde parece que a paleta de um pintor passou pela natureza deixando esta diversidade de cores. Aparecem as chuvas e o sol começa a arrefecer os dias. As folhas caem formando tapetes coloridos de uma beleza única. Durante essa estação ocorre a maioria das colheitas agrícolas, pois os produtos cultivados já estão bastante desenvolvidos. As folhas, com poucos nutrientes, além dos frutos bastante maduros, caem no chão. O outono é a estação de transição do verão para o inverno. Gosto do Outono e de observar esta mudança da natureza, do cheiro da terra molhada, da chuva a bater na vidraça. É tempo das aves partirem em busca do sol e do alimento noutras paragens. Estes ciclos da Natureza despertam em mim o sentido de mudança e da beleza que a Natureza oferece. É o tempo dos frutos maduros, do vinho novo , das castanhas do pinhão... Em todas as estações há algo diferente que as distingue umas das outras, embora com o aquecimento global, as estações já não estejam tão bem definidas como outrora. No Outono, gosto de ficar em casa no silêncio das tardes. conviver com os familiares e amigos numa amena conversa, ou ver um bom filme e pôr a leitura em dia. Gosto do Outono dos crepúsculos dourados de uma beleza sem igual! Como escreveu Cecilia Meirelles em sua “Canção de Outono”, ‘Perdoa-me, folha seca, não posso cuidar de ti. Vim para amar neste mundo, e até do amor me perdi (...) Tu és a folha de outono voante pelo jardim. Deixo-te a minha saudade - a melhor parte de mim. Certa de que tudo é vão. Que tudo é menos que o vento, menos que as folhas do chão...” "Frei Jaime Bettega" por Gustavo Prebianca
https://www.maisnova.com.br/mensagem-do-dia/18-02-2023/fim-de-semana-na-melhor-companhia Fim de Semana Na Melhor Companhia 18/02/2023 Compartilhe nas redes sociais ESCUTE A MENSAGEM Tenha um ótimo fim de semana na companhia das pessoas que te completam! As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui para satisfazer as delas. Temos que nos bastar, nos bastar sempre, e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém. As pessoas não se precisam, elas se completam, não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida. por Gustavo Prebianca (Mário Quintana)
>>https://diariodorio.com/marcia-silveira-sozinha-luto-e-transformacoes-na-vida-de-uma-adolescente/ Início Cultura Márcia Silveira – Sozinha: luto e transformações na vida de uma adolescente Cultura Márcia Silveira – Sozinha: luto e transformações na vida de uma adolescente Colunista do DIÁRIO DO RIO fala sobre o romance “Sozinha”, escrito por Keka Reis Por Márcia Silveira -12 de novembro de 2022
Rosa, protagonista do romance “Sozinha”, escrito por Keka Reis, está vivendo intensamente a adolescência. Tem uma boa relação com as amigas e o namorado, porém, em casa, aflora o seu comportamento rebelde. As brigas entre mãe e filha são frequentes e é em um destes episódios de discussão e rebeldia que vem à mente de Rosa o pensamento que irá assombrá-la no futuro: “Acho que minha vida seria muito mais fácil se você morresse de uma vez.” Nesta mesma noite, Julieta, a mãe de Rosa, sofre um aneurisma fatal. Aos quinze anos, Rosa se vê precisando enfrentar sozinha uma das fases mais difíceis da vida. Professora de História e “feminista raiz”, Julieta trabalhava no colégio onde Rosa estudava e era adorada pelas amigas da filha. Tentava driblar a rebeldia de Rosa conversando e dando conselhos (como, por exemplo, maneiras de se livrar dos abusadores no transporte público), mas não era ouvida. Após a morte de Julieta, além da tristeza, Rosa sente culpa. Se a adolescência costuma ser a fase em que começamos a deixar de nos influenciar pelos pensamentos dos mais velhos, Rosa faz o caminho contrário: começa a se lembrar das falas da mãe e tenta ser a filha que acredita que Julieta gostaria que ela fosse. Pelo mesmo motivo, tenta, a todo custo, ser forte, e muitas vezes é ácida com quem se aproxima – não se permite chorar nem conversar sobre o luto com outras pessoas. “Quem quer sair de um lugar quente e aconchegante para viver em um mundo que tem tiozinhos abusadores? Quem quer viver em um lugar em que as pessoas desaparecem das nossas vidas de uma hora para outra e sem aviso? Eu nunca falei isso para ela. Porque, para a minha mãe, eu sempre fui a garota mais forte do mundo. É justamente o que estou tentando ser agora. Agora que ela foi embora e me deixou sozinha. Sozinha. Sozinha.” Para tornar a situação de Rosa ainda mais complicada, ela precisa se mudar com seu pai para a casa da avó paterna – com quem também tem uma relação conflituosa – e mudar de colégio. Todas estas mudanças, o luto e a tentativa de guardar para si o sofrimento, acabam desencadeando crises de pânico, que ela sente como ondas gigantes que a impedem de respirar. Rosa pode despertar sentimentos contraditórios em quem lê “Sozinha”. A rebeldia é, muitas vezes, irritante, mas a indignação é aliviada quando nos lembramos de que ela é apenas uma adolescente tentando lidar com diversas situações complexas e desafiadoras para alguém tão jovem. A autora Keka Reis consegue, com destreza, expressar nas falas e pensamentos de Rosa a voz de uma adolescente que ao mesmo tempo se sente triste, culpada, revoltada e confusa com a reviravolta que ocorre em sua vida. “Sozinha” traz uma protagonista que é obrigada a passar por um intenso e repentino amadurecimento sem poder contar com o amparo daquela que seria sua maior companhia nessa jornada, mas sabendo que o amor entre mãe e filha é eterno. Keka Reis é escritora, roteirista e dramaturga. Estreou na literatura com “O dia em que a minha vida mudou por causa de um chocolate comprado nas Ilhas Maldivas”, seguido por “O dia em que a minha vida mudou por causa de um pneu furado em Santa Rita do Passa Quatro”, finalistas do Prêmio Jabuti em 2018 e 2019, respectivamente. Em 2021, lançou o romance “Medley ou os dias em que aprendi a voar”. “Sozinha” foi publicado pela editora Gutenberg em 2022. __ Livro: Sozinha Autora: Keka Reis Editora: Gutenberg Páginas: 203

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