sexta-feira, 10 de outubro de 2008

>73 and 7!>






uma decisão de apenas alguns segundos, as vezes nos arrependemos durante um bom tempo. Mas como prever isso? Como saber o que realmente acontecerá num futuro com uma certa decisão? Nós as vezes nos enchemos de convicção, nos enchemos de argumentos, nos iludimos pensando que estamos fazendo o que é certo e, horas, dias, meses ou até anos após termos tomado a tão esperada decisão, vem um arrependimento. A sensação é que tudo poderia ter sido feito de uma forma muito diferente.Desejamos desesperadamente poder voltar no passado e mudar tudo mas, para nossa infelicidade e para aumentar ainda mais o vazio que vai se instaurando dentro de nossas almas, nós vemos que não somos tão poderosos assim, e que a única coisa que nos resta fazer é encarar as conseqüências (e é nessas horas que o passado passa a ser um bom refúgio, nós nos agarramos a ele e fica tão difícil de se desprender...). Terminar um namoro nunca é fácil, um namoro é feito de tantos momentos bons. São momentos de cumplicidade, de sentimentos intensos, de dúvidas, de sonhos, de planos para o futuro, de brigas, de amor e ódio. Um namoro, para uma pessoa que se propôs a namorar com seriedade, realmente é algo fascinante. Qualquer pessoa que em algum dia de sua vida namorou alguém nunca mais se esqueceu.Num namoro parece que tudo fica bem mais intenso. Hoje você está vivendo os dias mais felizes de sua vida, amanhã você poderá estar vivendo os piores. Mas para um coração que viu um namoro começar e terminar, o que fica guardado são as boas lembranças (por essas geralmente serem muito mais significativas que as ruins). Devotar toda a sua esperança para uma pessoa é algo maravilhoso. É como estar no alto de uma grande cachoeira e saltar sem saber se lá embaixo a pessoa encontrará um espetacular mar azul, ou se encontrará uma traiçoeira pedra. Os riscos existem para a razão, mas parece que o coração gosta de insistir que mesmo assim vale a pena tentar, que é preciso acreditar, com todas as forças disponíveis, que aquele “salto” dará certo.O triste não é saber que aquilo tudo não aconteceu da maneira como o seu coração estava esperando, o triste é ver que a pessoa que um dia você mais amou (e que também amou você) não quer nem mais ser o seu amigo. Como ia ser bom se nós fôssemos perfeitos. Nós não íamos mais errar (como a gente faz naqueles momentos que o que a gente menos quer fazer é errar), e, o melhor de tudo, é que a gente não ia magoar ninguém. Mas não tem jeito : seres humanos erram sem querer errar, e magoam as pessoas que consideram as mais importantes. Como simples seres humanos que somos, após termos feito a última coisa que queríamos fazer, teremos que pensar. E nesse pensamento, por entre nuvens de tristeza, brisas de incerteza e ventos de solidão, nós teremos a chance de ter uma pequena esperança.Ela virá estampada numa pergunta que iremos deixar levitando em nossa mente: será que algum dia eu terei uma segunda chance para acertar tudo aquilo que eu errei?

Nenhum comentário: