segunda-feira, 4 de abril de 2011

.) Pensamento positivo para os desafios desta vida ...







Dica de música http://www.youtube.com/watch?v=3nYM1cAB0uE

Thomas Edison, o inventor da lâmpada, perdeu boa parte de sua capacidade auditiva quando tinha doze anos de idade.

Só podia ouvir os ruídos e gritos mais fortes.

Isso, no entanto, não o incomodava.

Certa vez, indagado a respeito da sua deficiência, respondeu com serenidade: "não ouço um passarinho desde meus doze nos, mas em vez disso constituir uma desvantagem, minha surdez talvez tenha sido benéfica para mim. Ela encaminhou-me muito cedo à leitura e, além disso, pude sempre concentrar-me com rapidez, já que me encontrava naturalmente desligado de conversações inúteis."

A singela observação guarda grande ensinamento.

A maior parte de nós tem plena capacidade auditiva, mas isso não significa necessariamente que tenhamos o dom de saber ouvir.

Embora a audição seja uma dádiva maravilhosa, não há como negar que poucos, muito poucos de nós, dominamos a arte de ouvir.

Ainda não conseguimos ouvir os queixumes dos outros sem que atravessemos um comentário a respeito da nossa própria desdita.

Deixamos assim de escutar as histórias dos outros, para narrar a nossa própria, como se apenas esta fosse digna de ser registrada e conhecida.

Ainda não conseguimos ouvir as críticas que nos fazem.

Em poucos instantes já estamos irritados e ofendidos, mais preocupados em nos defender ou até em agredir verbalmente o outro.

Ouvir com serenidade tudo o que nos querem falar, por ora, parece ser superior às nossas forças. Ainda não conseguimos ouvir conselhos e orientações que sejam dirigidas à nossa melhoria íntima.

Esse tipo de conversa sempre nos parece aborrecida e sem sentido, afinal, muitas dessas palavras sábias representariam mudança de conduta e o abandono de muitos vícios.

Não estamos dispostos a isso.

Mas se a conversa gira em torno de maledicências, aí então, os ouvidos parecem ficar mais capazes de registrar sons e nosso interesse fica aguçado.

O sono passa e sempre há tempo para querer saber algum detalhe a mais a respeito do assunto. Muita conversa inútil preenche nossas horas e consome nosso tempo.

Muitos exemplos infelizes são tomados como modelos de atitude, por equívoco daqueles que os ouvem.

Inúmeras dificuldades são criadas em nossa intimidade pelo desequilíbrio gerado pela maledicência.

Por outro lado, muitos amigos precisam de nós para um diálogo saudável e nós não temos sensibilidade suficiente para deixá-los falar.

Muitas palavras acertadas que nos auxiliariam a não incidir mais uma vez no mesmo erro, deixam de ser escutadas por desatenção.

***

A capacidade de ouvir não se limita exclusivamente à possibilidade de captar sons.

Temos sido surdos em um mundo repleto de sons e de melodias que poderiam transformar nossas vidas em sinfonias de amor e de realização.

Temos sido criaturas incapazes de perceber palavras e histórias maravilhosas que ilustram a existência dos seres que nos cercam e que muito poderiam nos ensinar.

Temos sido deficientes auditivos quando se trata de escutar verdadeiramente aquilo que precisamos ouvir.


Há uma frase de Eduardo Galeano (1940-), jornalista e escritor uruguaio, dono de extensa e intensa obra literária, que nos diz: “Somos o que fazemos, mas somos, principalmente o que fazemos para mudar o que somos.” Um antigo provérbio de origem russa reforça esse pensamento: “Ainda que chegues a viver 100 anos, nunca desistas de aprender.” Parece óbvio, porém... pense só por uns dois minutos ou três, e enumere as vezes que desistimos de projetos (pequenos ou não), ainda na “fase zero um” ou seja embrionários. Qualquer jornada por mais longa que seja sempre começa com um primeiro passo. Eu sei que você já sabe, mas sempre tem “um mas,” no meio do caminho, impelindo-nos a fraquejar, dar meia volta.

O toque, com sua permissão é óbvio, e se você estiver fazendo “bobagens ultimamente,” sem acreditar que tudo volta a seu ponto de origem, é mais ou menos esse... “Abra los Ojos!” A medicina científica vai revelando um pouquinho a cada dia, um pedacinho dos mistérios humanos, do cérebro, (e no cérebro), etc e tal. Só esperamos que “o lugarzinho onde a esperança se mantém acesa” seja o último da fila a ser desvendado... Porque? Porque existem medos imaginários que se dissipam ao amanhecer, mas outros bem reais nos perseguem pela vida inteira! E a esperança é o único sentimento (além do amor), que nos faz encarar tudo de frente, acreditando no amanhã, mais que química ou física é energia é luz. Algo muito além da nossa limitada compreensão terrena... Abra seus olhos amigo.

E lembre-se de olhar para o céu.... Isso expande os limites da mente e nos recorda que somos uma parte pequena do Universo que está sempre em movimento. Não importa (e pouco importa) se o classificarem “da terceira a sexta idade.” Não importam rugas e cabelos brancos. Passos lentos. Dores nas costas. Alguns remedinhos para tomar todo dia a mesma hora, etc e tal. Sua vida deve ser vivida intensamente... Conte-nos seus planos por favor: aprender espanhol? Tocar gaita ou violão? Aprender a nadar? dançar? Artesanato? Cante músicas românticas, (sem vergonha) enquanto planta cebolinhas ou cultiva orquídeas no seu jardim... Surpreenda-nos a cada amanhecer, renovando suas ações, ajudando a construir um mundo melhor, para quem ainda nem chegou até nós... E encante-nos... pura e simplesmente pelo fato de ser quem você é!

Recorro outra vez ao brilhante escritor uruguaio Eduardo Galeano, para fazer suas as minhas palavras. O meu desejo. A minha esperança de que a espécie humana no século 21 se destaque mais pelos avanços do que pelos retrocessos... "A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.”


(Por Régis Mubarak )


** Retiradas do www.maisnova.fm.br e estas abaixo do twitter.


Já dei muito valor ao que perdi. Chegou a hora de valorizar o que conquistei.


Não precisa de muito tempo para tudo que é perfeito se destruir em apenas 1 milésimo.

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