segunda-feira, 6 de junho de 2011

;) Possibilidades, improbabilidades ...

Não terei tempo de procurar na rede o nome do culpado pela divisão das
disciplinas de educação em três vertentes, mas de alguma forma o conhecimento
formal ficou dividido em ciências biológicas, ciências exatas e ciências
humanas. Acho lindo que tudo seja tratado de forma cientifica e organizada mas
temo que esta tripartição não tenha sido um bom negócio, especialmente hoje,
vendo que duas pernas se desenvolveram e uma ficou atrofiada. O homem passeia em
Marte com seu robô e envia imagens ao vivo, com exatidão tecnológica
surpreendente. Aqui na Terra, clona-se seres vivos e as esperanças de cura se
renovam com o desenvolvimento de pesquisas com células-tronco. O tripé do
conhecimento desenvolveu pernas longas e bem torneadas para as exatas e
biológicas. Infelizmente, com o crescimento das outras duas, a terceira
perninha, as ciências humanas, que incluem coisas como a filosofia e a ética,
ficou ali, atrofiada e penduradinha como um bilauzinho no inverno polar. E isso,
tem tudo a ver com a crise humana do mundo atual.

Estamos todos mais
grotestos, mais rudes, mais estúpidos. Somos bem informados mas nos tornamos
ignorantes. Temos automóveis com GPS mas dirigimos como trogloditas neuróticos.
Viajamos pelo mundo inteiro mas temos preguiça de procurar o baldinho de lixo
para jogar o papelzinho da bala. A falta de finesse é geral. Isso tudo, se não
for coisa do demo, se não for a prova definitiva de que o projeto ‘ser humano’
não deu certo, só pode ser atribuÃdo à falta de atenção que demos à s ciências
humanas, justamente aquelas mais sutis, que não dependem de equações, que não se
baseiam nas medições matemáticas e não podem ser testadas em laboratório.


O vórtice vicioso que nos suga ralo abaixo passa por todas as
estatÃsticas de descaso com as disciplinas que podem desenvolver o refinamento
das pessoas. Não existem empregos para filósofos, sociólogos, pedagogos,
historiadores, cientistas sociais. E, por não ter mercado, os estudantes não
optam por estas matérias na hora de fazer o vestibular. Como a procura é pouca,
há poucos cursos e etc. e tal.

O que fazer? Bem, esta é uma resposta
para as ciências humanas também. Quem tiver sobrevivido na área terá que
formular as soluções para esta crise de humanidade que vivemos hoje. Não sei
onde o flower power murchou, onde o amor livre foi preso ou como a vida em
fazendas cooperativas se transformou nesse mar de prédios de escritórios
neuróticos baseados na competição. Só sei que temos que voltar até a bifurcação
onde tomamos a trilha errada. Nesta trilha, ansiedade e depressão nos matam, o
estresse e a má alimentação engordam, a ira destrói toda nossa capacidade de
sentir e amar.

Eu, lentamente, comecei a voltar. E adoraria contar com
todas as pessoas de bem, os irmãos de fé, os companheiros de jornada, os
camaradas de ideologia, os humanos de coração, para um grande encontro de volta
naquele velho ponto da bifurcação. Onde um dia, alguém colocou uma flor no cano
de uma carabina.
Humanos, uni-vos.



Andar no meio de muitas pessoas e se sentir sozinho, começar e terminar infindáveis dias pensando na mesma pessoa, ter lembranças de tantos momentos (e sentir que essas lembranças te acompanham, como que gravadas em sua pele, ou presentes no ar que você está respirando). Um amor que se foi, uma pessoa que deu um brilho especial a nossa vida, mas que agora está longe, e cada vez está se distanciando ainda mais. Qualquer pessoa que um dia amou de verdade sabe como é passar por isso. Mas como superar isso? Em certos momentos parece que o que a pessoa está passando faz parte de uma escolha que ela mesmo fez, em outros momentos, quando estamos bem distraídos, nós ouvimos uma musica, olhamos para um lugar, sentimos um cheiro e pronto, vem a lembrança.Como algo mais forte do que nós, querendo nos possuir, querendo tirar o nosso sono, desviar nosso pensamento, nos fazer sentir o peso da conseqüência de nossas ações. Amar é realmente algo magnífico. Se entregar a uma pessoa, aprender a gostar de seus gestos, saber entender suas atitudes, experimentar uma convivência com a mesma...tudo isso é inesquecível. Quem amou um dia recebe uma marca que em seu coração durará para sempre, independente do tempo ou da distancia que a separarem de sua amada. São lembranças intensas, porque amar é como viver um sonho, onde cada dia vai sendo uma nova aventura, uma nova descoberta, um novo prazer. Amar chega a ser um estado de espírito onde a pessoa está completamente apaixonada por si mesma. Como é bom dividir pensamentos, sonhos, aspirações com uma outra pessoa, como é bom saber que há uma pessoa preocupada com você, que há uma pessoa que, em algum lugar, o está amando, ou simplesmente está pensando em você com carinho.Amar é viver sem esperar que o amor um dia vai ter fim. Mas quando um grande amor chega ao fim, realmente muita dor é gerada. Todos os sonhos, planos, promessas, juras de amor, tudo passa a se perder numa velocidade muito rápida. A pessoa então passa a se perguntar se tudo o que ela viveu valeu a pena, e nessas horas achar um motivo para entender porque tudo terminou fica quase impossível. Nós as vezes temos certas convicções que nos enganam, que nem sempre fazem bem a nós. Por causa dessas convicções, ou por pensarmos que estamos fazendo o melhor, nós permitimos que um grande amor se vá, que tudo se acabe, para depois de tudo, ao olharmos para trás, vermos que cometemos um erro e constatarmos o que há de mais triste: que é tarde demais para voltar atrás. Daí nós ficamos pensando, será que um grande amor não pode ter uma segunda chance? Mas nem sempre essa segunda chance é assim tão fácil de ser concedida. Diferentemente do que vemos em filmes, muitas vezes nós cometemos o pior erro que poderíamos ter feito e, merecidamente ou não, não somos perdoados por isso. O mais estranho de ter amado e perdido o amor de uma pessoa, é imaginar que duas almas estarão vagando, como que se estivessem vivendo por viver. Pelas coisas não terem acontecido conforme o planejado, o que restará àquelas almas que aprenderam a se amar é simplesmente vagar sem direção, vendo os dias se passarem de uma maneira muito sem graça, talvez elas achem uma outra alma também vagando, mas a cada vez que um outro amor não der certo, essa alma vai se punir, por ter deixado aquele grande amor ir embora.

>73

você é minha vida, e que sempre deixa muito mais do que belas lembranças. Você deixa algo dentro de mim, algo que eu nunca vou jogar fora, você me dá alguns dos dias mais bonitos de minha vida, você me faz sentir um amor que eu nunca mais vou sentir por outro alguém. Um amor que hoje já nunca estará mais presente em outra pessoa, um amor que talvez você nunca será esquecido.O que eu mais quero é poder olhar nos seus olhos e te dizer:eu te amo muito, porque este grande amor eu não esquecerei jamais.


>> O tempo é o pai de muitas virtudes. Decepções e perdas sempre vão nos atingir, mas, com o tempo, a tristeza passa e a vida nos leva por novos caminhos. É só andar sem pressa. As respostas às suas perguntas, as soluções de seus problemas vão chegar na hora exata e mais oportuna. Quando achamos que não há saída e que tudo está fora de controle, basta dar um tempo, que tudo se ajeita. Sábio conselheiro, cicatriza as feridas e acalma as paixões indevidas, nos permitindo amadurecer por meio da reflexão. À medida que ele passa, vemos o mundo com mais clareza, percebendo que as respostas que tanto procuramos estão sempre diante de nós. O tempo é, enfim, um grande mestre que conforta, acalma e ensina. É um santo remédio, capaz de nos refazer e nos encher de esperança. O tempo também nos dá a confiança e a certeza de que toda dor, por maior que seja, logo pode se tornar mera lembrança. Não porque ele a fará diminuir ou passar, mas porque nos permitirá aceitar e entender a própria dor como símbolo de aprendizado. Pense no tempo sempre como mensageiro de boas novas, porque não há momento ruim que dure para sempre.

>> Os tempos mudam. Mas, não é só o tempo. Muda o tempo, as ações, as maneiras, os estilos, as revoltas e os gestos. Quando se sentia só - no seu tempo -, pegava seu walkman amarelo, última geração, rádio AM e FM. Trancava-se no quarto, sentada na cama de frente para a porta que escondia os diversos pôsteres de artistas tirados das revistas compradas em bancas. Ao seu lado uma pilha de fitas cassete, seu grande tesouro. Todos os sucessos do momento encontravam-se ali: Nirvana e Pearl Jam dividiam o mesmo espaço. Sim era uma pessoa eclética, uma pessoa da moda, uma jovem do seu tempo diriam outros. Quando se sente só – no seu tempo – pega seu i-pod, novinho, recém lançado (mas, já ouviu dizer que existe um melhor), vai para o quarto, ouve suas músicas, seleciona mais algumas no seu computador e passa para o seu i-pod. Na seleção tem de tudo, consegue até os últimos sucessos que nem foram lançados em CD ainda. Sites da internet, Emule, Kazaa... Nos tempos livres gostava de andar de patins. O primeiro era um mais simples, amarelo-limão (Será que o amarelo era moda? E será que existe amarelo-limão?), tinha 4 rodinhas, duas na frente, duas atrás, em cima uma tira com cadarços que serviam para amarrar com força e garantir a segurança. Nos tempos livres ela não anda com o patinete que ganhou de presente de sua mãe, ela prefere ir à academia, cuidar do corpo, afinal exagerou, comeu um chocolate de sobremesa. Ou então, escolhe um DVD para assistir um filme que ainda não viu. Quando está sozinha com seus pensamentos ela pensa nele. Pega sua “caixinha”, retira as cartas, os bilhetes trocados em aula e as fotos dos dois. Ela sonha com um futuro ao seu lado, pensa no nome dos filhos, imagina a sua casa em frente ao mar. O carro tem que ser igual ao que ela viu no filme do John Travolta. Quando está sozinha com seus pensamentos ela pensa nele. Abre os arquivos do computador, que estão escondidos dentro de pastas, sobre pastas. Lá encontra as conversas no MSN, os recados no orkut, as mais diversas fotos. Também sonha com o futuro dos dois, a lua-de-mel no exterior, a viagem de avião, e ainda escolhe o nome dos filhos. Com seus sentimentos, ela chora, ela ri, ela sonha, ela imagina. Com seus sentimentos, ela chora, ela ri, ela sonha, ela imagina. Com o tempo elas crescem, amadurecem e esquecem se da infância, da adolescência, da inocência. Os tempos mudam, mas não é só o tempo. Nós mudamos ainda mais.


Para entender o valor de um ano:
Pergunte a um estudante que não passou nos exames finais;

Para entender o valor de um mês:
Pergunte a mãe que teve um filho prematuro;

Para entender o valor de uma semana:
Pergunte ao editor de uma revista semanal;

Para entender o valor de uma hora:
Pergunte aos apaixonados que estão esperando o momento do encontro;

Para entender o valor do minuto:
Pergunte a uma pessoa que perdeu o avião, o trem, ou o ônibus;

Para entender o valor de um segundo:
Pergunte a uma pessoa que sobreviveu a um acidente;

Para entender o valor de um milisegundo:
Pergunte a uma pessoa que ganhou a medalha de prata nas olimpiadas;

O tempo não espera por ninguém.
Valorize cada momento de sua vida.

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