quinta-feira, 15 de setembro de 2011

') Homenagem a Grêmio e Lya Luft ...


uma singela homenagem a grande Lya Luft, aniversariante do dia, juntamente ao meu time do coração, o Grêmio Futebol Porto Alegrense pelos 108 anos ...

PENSAR É TRANSGREDIR

Não lembro em que momento percebi que viver deveria ser uma permanente reinvenção de nós mesmos — para não morrermos soterrados na poeira da banalidade embora pareça que ainda estamos vivos.
Mas compreendi, num lampejo: então é isso, então é assim. Apesar dos medos, convém não ser demais fútil nem demais acomodada. Algumas vezes é preciso pegar o touro pelos chifres, mergulhar para depois ver o que acontece: porque a vida não tem de ser sorvida como uma taça que se esvazia, mas como o jarro que se renova a cada gole bebido.
Para reinventar-se é preciso pensar: isso aprendi muito cedo.
Apalpar, no nevoeiro de quem somos, algo que pareça uma essência: isso, mais ou menos, sou eu. Isso é o que eu queria ser, acredito ser, quero me tornar ou já fui. Muita inquietação por baixo das águas do cotidiano. Mais cômodo seria ficar com o travesseiro sobre a cabeça e adotar o lema reconfortante: "Parar pra pensar, nem pensar!"
O problema é que quando menos se espera ele chega, o sorrateiro pensamento que nos faz parar. Pode ser no meio do shopping, no trânsito, na frente da tevê ou do computador. Simplesmente escovando os dentes. Ou na hora da droga, do sexo sem afeto, do desafeto, do rancor, da lamúria, da hesitação e da resignação.
Sem ter programado, a gente pára pra pensar.
Pode ser um susto: como espiar de um berçário confortável para um corredor com mil possibilidades. Cada porta, uma escolha. Muitas vão se abrir para um nada ou para algum absurdo. Outras, para um jardim de promessas. Alguma, para a noite além da cerca. Hora de tirar os disfarces, aposentar as máscaras e reavaliar: reavaliar-se.
Pensar pede audácia, pois refletir é transgredir a ordem do superficial que nos pressiona tanto.
Somos demasiado frívolos: buscamos o atordoamento das mil distrações, corremos de um lado a outro achando que somos grandes cumpridores de tarefas. Quando o primeiro dever seria de vez em quando parar e analisar: quem a gente é, o que fazemos com a nossa vida, o tempo, os amores. E com as obrigações também, é claro, pois não temos sempre cinco anos de idade, quando a prioridade absoluta é dormir abraçado no urso de pelúcia e prosseguir, no sono, o sonho que afinal nessa idade ainda é a vida.
Mas pensar não é apenas a ameaça de enfrentar a alma no espelho: é sair para as varandas de si mesmo e olhar em torno, e quem sabe finalmente respirar.
Compreender: somos inquilinos de algo bem maior do que o nosso pequeno segredo individual. É o poderoso ciclo da existência. Nele todos os desastres e toda a beleza têm significado como fases de um processo.
Se nos escondermos num canto escuro abafando nossos questionamentos, não escutaremos o rumor do vento nas árvores do mundo. Nem compreenderemos que o prato das inevitáveis perdas pode pesar menos do que o dos possíveis ganhos.
Os ganhos ou os danos dependem da perspectiva e possibilidades de quem vai tecendo a sua história. O mundo em si não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui identidade, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem.
Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada. Muitas vezes, ousada.
Parece fácil: "escrever a respeito das coisas é fácil", já me disseram. Eu sei. Mas não é preciso realizar nada de espetacular, nem desejar nada excepcional. Não é preciso nem mesmo ser brilhante, importante, admirado.
Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança.
Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade.
Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for.
E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.

Lya Luft


GREMISTA é diferente de qualquer outro torcedor
É diferente, pois não se restringe a ser somente torcedor
Ser GREMISTA é uma escolha de vida
Desde quando seu pai lhe deu a 1a camiseta
Na saúde e na doença
Nas alegrias e nas tristezas
Mesmo quando a doença parece não ir
E as tristezas teimam em permanecer

O GREMISTA é capaz de
Após uma derrota humilhante
Pegar a camisa no armário
E sair às ruas
Isso por que o
GREMISTA não torce por um time
Não torce por um jogador
Torce com sua alma, por uma alma
Torce com seu coração, por um coração
Por uma nação, a NAÇÃO TRICOLOR

Os GREMISTAS apóiam seu time na derrota
Pois os obstáculos nos engrandecem nosso sentimento de nacionalismo
E que me perdoem os que têm apenas títulos

Claro que são importantes
Mas o GREMISTA tem algo que os outros nunca terão
Tem paixão
Tem coraçao
E acima de tudo...

>>>>>>>> RAÇA <<<<<<<<


A maturidade me permite: olhar com menos ilusão, aceitar com menos sofrimento e querer com mais docura.

Lya Luft


Conovocação ao Exército Tricolor

Gremista, nunca o Grêmio precisou tanto da gente.
Não o Grêmio do Danrlei, do Roger, do Tinga, do
Gilberto, mas o Grêmio da gente. Aquele que em 105
Anos, aquele que nos deu a América e o Mundo de presente.
Aquele que não perde Grenal, aquele que nosso avô e nosso pai
Ensinou a amar.
JAMAIS DIGA A UM GREMISTA QUE EXISTE ALGO IMPOSSÍVEL.
Que time seira capaz de sair da segunda divisão em 1992 e ser campeão 2 anos
Depois? Que time terai força para juntos seus trapos de ser campeão da
América somente 3 anos depois? Que time seria capaz de ir ao Maracanã, enfrentar
100.000 Flamenguistas e ser Tricampeão do Brasil? Que time seria capaz de ir ao
Morumbi e vencer outros 70.000 Corintianos e ser campeão precisando de uma vitória
Em 2001?
IMPOSSÍVEL? PERGUNTE PARA UM GREMISTA COMO FAZER!
Nosso time é marcado pela força da torcida. É ela que sempre fez a nossa diferença.
Quem não se arrepia quando lembra que em 1996 , na final com a Portuguesa, aos 36 minutos do segundo tempo é a torcida estava cantando o hino quando o Aílton fez o gol
Do título? Quem não se emociona quando lembra do sofrimento de 1995 , e a corrente que a nação gremista fez quando o Dinho foi bater aquele pênalti em Medellín e a festa foi a volta tricolor? O Grêmio precisa da gente. Não o Grêmio dos jogadores, dos dirigentes, dos empresários, mas o nosso Grêmio , o Grêmio da torcida. A nossa resposta tem que ser dada
No campo. Vamos pro Olímpico e vamos mostrar o que é realmente um alçapão.Façamos das palavras do Tite as nossas :
NÃO SUBSTIMEM A RACA, A FORÇA, A TRADIÇÃO E A TORCIDA GREMISTA.
Se a gente comparecer e gritar mais alto, o jogo começa 1 a 0 pra grente e os jogadores farão a parte deles.
A nação conta sempre contigo!
Você não pode ficar fora.

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