segunda-feira, 12 de setembro de 2011

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Adoção especial salva animais deficientes do abandono
Quais são as responsabilidades de quem tem um bicho com necessidades especiais? E o que fazer quando vão além de seu alcance?
Danielle Nordi, iG São Paulo | 04/09/2011 06:43
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“Você jogaria seus pais ou seus filhos fora porque eles se tornaram deficientes? Pode parecer uma comparação estranha, mas, para mim, meus cachorros são como pessoas da família. Jamais poderia abandoná-los. Não entendo que alguém seja capaz de ter essa atitude”, revolta-se a cabeleireira Keké Flores, 35. Ela acolhe animais com doenças ou deficiência física, abandonados por serem considerados um fardo pelos donos anteriores.

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Keké é dona de Felipe, de aproximadamente 10 anos. Ele ganhou esse nome quando experimentou, pela primeira vez, uma cadeira de rodas e foi apelidado em homenagem ao piloto de Fórmula 1 Felipe Massa. “Foi emocionante. Todos que estavam presentes começaram a chorar”, relembra Keké.



Foto: Arquivo pessoal Ampliar
Felipe foi abandonado quando perdeu o movimento das patas traseiras. Mas ganhou um novo lar e uma cadeira de rodas

Há pouco mais de um ano, Felipe apareceu no Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo, onde a cabeleireira é voluntária. Diante da dificuldade em encontrar uma família para o cão, ela mesma resolveu adotá-lo – os cães que não encontram novos lares são sacrificados. “Não foi amor à primeira vista. Tive dó dele e sabia que ele não teria chance de ser adotado. Ele não anda e não controla suas evacuações”, conta Keké que troca cerca de 150 fraldas por mês para que o cachorro não desenvolva assaduras e machucados na parte traseira.


O 1º passeio de Felipe na cadeira de rodas

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Não é fácil ser dono de um animal com deficiência. As limitações e a necessidade de dedicação são limitadoras para todos, proibitivas para alguns. Há animais que precisam de atenção constante. E mesmo quando isso acontece, nem sempre os animais se adaptam à nova rotina. “Bichos de uma forma geral precisam de rotina. Para os animais deficientes, isso é mais importante ainda. Quando o dono se ausenta, para eles é muito difícil. Nem sempre eles aceitam o novo cuidador, o que obriga a presença constante dos proprietários”, explica a veterinária Elisangela Torres, do Hospital Veterinário Vet Quality.

Expectativas
A veterinária do Centro Veterinário Mister Vet Janaína C. R. dos Reis é realista: “Não adianta pegar o bicho num momento de dó. Tem que ter a posse responsável do animal. É preciso ter paciência e saber que o bichinho vai exigir mais tempo do dono e, em alguns casos, terá mais despesas.” Ela acredita que quem deseja adotar um bicho deficiente precisa saber direito quais as expectativas de melhora dele. “Isso é importante. O objetivo de uma adoção é dar mais qualidade de vida e melhores cuidados ao animal. Saber a realidade da situação é essencial.”

Justamente para saber a gravidade da lesão na coluna de uma cadela chamada Doralice, Janaína e outros cinco voluntários do projeto Salva Cão correram atrás de doações e clínicas que pudessem fazer exames com custos mais baixos. Doralice foi abandonada com uma cadeira de rodas e levada para o Centro de Controle de Zoonoses de Santo André. “Hoje ela está nutrida e bem melhor. Os exames revelaram que Doralice não poderá ser operada. “Ela vai continuar com fisioterapia e acupuntura e vamos observar se ela melhora. Estamos cuidando dela e esperamos que ela melhore logo para poder ter condições mínimas de ser adotada.”

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Adoção especial
A recolocação de um animal, principalmente dos deficientes, depende do trabalho de muita gente, a maioria voluntários. Eles prestam cuidados como vacinas e remédios, dão carinho e deixam o bicho preparado para ser levado por outra pessoa que queira adotá-lo. Tudo isso, normalmente, patrocinado pelo próprio protetor.


Foto: Arquivo pessoal
Sheldon tem uma patinha a menos, mas leva uma vida praticamente normal

“Se para um animal saudável já é difícil ser adotado, imagina para um que precisa de cuidados. O preconceito é muito grande”, afirma a voluntária Roberta Roperto, que trabalha na SAVA (Solidariedade à Vida Animal), uma organização que promove feiras com animais deficientes para que eles possam ter chance de serem adotados. Roberta admite que algumas deficiências são bastante debilitantes, mas nem todas. “Se o cachorro é cego ou surdo, por exemplo, pode viver muito bem e sem muita dependência do dono. Já se ele precisa de cadeirinha de rodas, é mais complicado porque o dono precisa tirar e por o equipamento algumas vezes no dia.”

Um dos bichinhos adotados na feira foi um cão de três patas, o Sheldon, de cinco anos. Há dois, ele vive com a bióloga Natália Dias. “Eu era voluntária na feira. Quando vi o Sheldon, fiquei torcendo para chegar alguém e adotá-lo, mas não aconteceu. Percebi que ele não teria chance e comecei a chorar muito. Meu marido concordou em trazê-lo para casa”, conta.

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Natália, que é dona de outros 10 cães, conta que o cachorro se adaptou muito bem à amputação de uma das patas. “Ele não teve problemas. É bem independente. Sobe e desce escadas. Só precisamos ficar de olho nele para ver se ele tem dores ou dificuldades para andar.”

Doação
E quando o dono chega à conclusão de que não tem como cuidar de seu bicho deficiente? De acordo com Janaína, é preciso analisar se essa é realmente uma decisão final. Se for, é obrigação do dono encontrar outro lar para seu bicho, seja contando com ajuda de amigos e parentes para encontrar alguém que deseje adotar o animal ou entrando em contato com associações que promovam feiras de adoções. Foi o que aconteceu com Rufus, cachorro que foi comprado em um pet shop pela advogada Fernanda Borrow, 29. A mãe de Fernanda, que já tem quatro cachorros, não queria outro animal.



Foto: Arquivo pessoal
Os cuidados extras para Rufus, que é surdo, fizeram sua dona procurar uma nova casa para ele


Diante do impasse sobre o que fazer, algo novo surgiu: descobriram que Rufus era surdo. “Fiquei um pouco desesperada, porque queria dá-lo para alguém que cuidasse bem dele. Eu sabia que ele ia precisar de pessoas com paciência e que entendessem que ele tinha um problema.” Sua prima acabou adotando o cão. “Ele é como se fosse um filho para ela e o marido.”

“Quem resolve ter um animal de estimação precisa entender que, a partir da sua adoção ou aquisição, ele passa a ser responsabilidade do dono”, afirma Janaína.

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O abandono de um animal de estimação, de acordo com uma lei federal, é crime. O ato pode ser caracterizado como maus-tratos e é passível de punição de detenção e pagamento de multa.

Eutanásia
“O que a gente observa na prática é que as pessoas não têm a noção de que um bicho não é descartável. O mais comum mesmo, quando a pessoa não pode ou não quer mais cuidar, é a eutanásia ou o abandono, que tende a terminar em morte também.”

A veterinária explica que não se sacrificar um cachorro apenas porque é mais cômodo para o dono. A eutanásia só é cogitada quando é a melhor saída para o animal – em caso de dores e sofrimento excessivo. “Não é uma atitude corriqueira. O animal vai morrer e por isso são os seus interesses que devem ser criteriosamente analisados. É uma decisão complicada que deve ser tomada pelo dono em conjunto com o veterinário, que pode determinar melhor o nível de sofrimento do bicho”, explica Janaína.

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Brasil está incluso na estreia mundial de filme do Pearl Jam
Ingressos para sessões de "Pearl Jam Twenty", de Cameron Crowe, estão à venda na web
iG São Paulo | 11/09/2011 09:28
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A estreia mundial de "Pearl Jam Twenty", documentário que comemora os 20 anos de carreira da banda Pearl Jam, está marcada para 20 de setembro e o Brasil vai participar das comemorações. Cerca de 30 salas do país vão exibir o filme dirigido por Cameron Crowe ("Quase Famosos", "Jerry McGuire"), que será exibida pela primeira vez neste domingo (11) no Festival de Toronto.

"Pearl Jam Twenty" conta com imagens do início da carreira do grupo, originado de outro, chamado Mother Love Bone, através de entrevistas com músicos, amigos e antigas gravações em estúdio. Crowe, que utilizou músicas do Pearl Jam no longa-metragem "Vida de Solteiro" (92), utilizou mais de 1,2 mil horas de vídeos raros e inéditos e 24 horas de entrevistas recentes com Eddie Vedder e os demais integrantes do grupo.


Por revirar o baú da formação da cena roqueira de Seattle no fim da década de 1990, o documentário deve servir também para ilustrar o nascente movimento grunge, formado por bandas irmãs como Nirvana e Soundgarden.

De acordo com o material de divulgação, o filme deve abordar fatos marcantes na carreira do Pearl Jam, como a batalha travada contra a Ticketmaster e a tragédia no festival de Roskilde, na Dinamarca, em 2000, quando nove fãs morreram pisoteados durante uma apresentação.

Os ingressos para as sessões de "Pearl Jam Twenty" no Brasil, na noite de 20 de setembro, já estão sendo vendidos no site da Mobz. Até o momento, as cidades confirmadas são: Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Barueri (SP), Campinas (SP), Ribeirão Preto (SP), São José dos Campos (SP), São José do Rio Preto (SP), Uberlândia (MG), Brasília (DF), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Blumenau (SC), Maringá (PR), Salvador (BA), Belém (PA), Maceió (AL), São Luis (MA), Manaus (AM) e Cuiabá (MT).

O lançamento do DVD do filme está previsto para 25 de outubro.


Luisa Girão, iG Rio de Janeiro | 30/08/2011 16:40
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A pergunta que o fotógrafo carioca Renan Cepeda mais escuta é como consegue fazer o efeito da luz, presente em suas fotos, sem usar programas de manipulação de imagem. A resposta é bem simples. Ou não. “Uso a técnica conhecida como light painting. Em ambientes completamente escuros, abro o obturador da lente da câmera. Em seguida entro na cena, vestido todo de preto, com uma lanterna e começo a pintar o que quero com o feixe de luz”, explica.

A partir desta terça-feira (30), o fotógrafo apresentará sua mais recente exposição “Knight Paintings”, na galeria Tempo, em Copacabana, Zona Sul do Rio. A série, que tem 22 fotos, foi produzida em abril desse ano em castelos medievais no altiplano de Castilla y Leon, região na Espanha. “Tenho uma noção do que quero fazer na foto, mas não uso máquina digital, só sei o resultado quando revelo os rolos de filme. Eu gosto dessa angústia de saber que o resultado foge do controle do fotógrafo”, afirma ele, que trabalha com uma Rolleiflex 6x6 cm dos anos 50.

Nesta mostra, o fotógrafo continua sua busca pela contramão do exótico. Seu estilo teve início com as séries realizadas pelo interior do Brasil, quando registrou casas abandonadas. Ele acredita que o fato de estarem desabitadas lhes dava vida própria. Em “Knight Paintings” o público poderá conferir tanto o efeito luminoso alcançado nas imagens de castelos fotografados à noite, com lanternas e canetas laser; como também algumas paisagens singulares desta região ibérica, fotografadas durante o dia. As fotos custam entre R$ 1.500,00 e R$ 9.500,00.

Em outubro, Renan planeja fazer uma nova incursão pelos castelos espanhóis. Só que desta vez ele vai explorar a região da Andaluzía. “Pelo interior da Espanha, existem mais de cinco mil castelos. Na maioria dos casos estão abandonados ou em ruínas”, diz Renan. Confira abaixo algumas fotos da mostra “Knight Paintings”:



Exigências da vida moderna
Luís Fernando Veríssimo)


Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro.
E uma banana pelo potássio.
E também uma laranja pela vitamina C. Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir a diabetes.
Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água. E uriná-los, o que consome o dobro do tempo.
Todos os dias deve-se tomar um Yakult pelos lactobacilos (que ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão). Cada dia uma Aspirina, previne infarto. Uma taça de vinho tinto também. Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso. Um copo de cerveja, para... não lembro bem para o que, mas faz bem. O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber.
Todos os dias deve-se comer fibra. Muita, muitíssima fibra. Fibra suficiente para fazer um pulôver.
Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente. E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada. Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia...
E não esqueça de escovar os dentes depois de comer. Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax. Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para colocar um equipamento de som, porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai passar ali várias horas por dia.
Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia, mais as cinco comendo são vinte e uma.
Sobram três, desde que você não pegue trânsito. As estatísticas comprovam que assistimos três horas de TV por dia. Menos você, porque todos os dias você vai caminhar ao menos meia hora (por experiência própria, após quinze minutos dê meia volta e comece a voltar, ou a meia hora vira uma).
E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar delas quando eu estiver viajando.
Deve-se estar bem informado também, lendo dois ou três jornais por dia para comparar as informações.
Ah! E o sexo! Todos os dias, tomando o cuidado de não se cair na rotina. Há que ser criativo, inovador para renovar a sedução. Isso leva tempo - e nem estou falando de sexo tântrico.
Também precisa sobrar tempo para varrer, passar, lavar roupa, pratos e espero que você não tenha um bichinho de estimação. Na minha conta são 29 horas por dia.
A única solução que me ocorre é fazer várias dessas coisas ao mesmo tempo! Por exemplo, tomar banho frio com a boca aberta, assim você toma água e escova os dentes. Chame os amigos junto com os seus pais. Beba o vinho, coma a maçã e a banana junto com a sua mulher... na sua cama.
Ainda bem que somos crescidinhos, senão ainda teria um Danoninho e se sobrarem 5 minutos, uma colherada de leite de magnésio.
Agora tenho que ir.
É o meio do dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, tenho que ir ao banheiro.
E já que vou, levo um jornal... Tchau!
Viva a vida com bom humor!!!



Das bandas nascidas em Seattle no final da década de 1980 poucas resistiram ao auge do grunge dos anos 1990. O Nirvana teve seu fim com a trágica morte de Kurt Cobain, Soundgarden, Stone Temple Pilots e Alice in Chains passaram por longos hiatos e o Mudhoney não chegou de fato ao mainstream. O Pearl Jam, porém, se mostra como exceção à regra, e Cameron Crowe mostra os motivos que diferenciaram a banda em “Pearl Jam Twenty”, documentário que será exibido nos cinemas brasileiros no dia 20 de setembro.

O bom relacionamento entre os integrantes e a decisão de tomar o controle da própria carreira mantiveram a banda nos trilhos. Mas são os fãs, como ressalta Crowe, que fazem do Pearl Jam o que ele é. Por “acreditarem na banda quando nem eles mesmos acreditam”, eles mantêm o quinteto de Seattle como um dos grandes nomes do rock mesmo quando a criatividade, o vigor e os pulos de Eddie Vedder não são mais os mesmos de 20 anos atrás.

Os conhecedores da banda ainda podem se deliciar com gravações da primeira demo da banda e imagens inéditas de um Pearl Jam bêbado que mal se esforça para tocar em uma festa promovida pela MTV para o lançamento de “Singles”, filme em que atuaram e gravaram uma música da trilha.

O diretor de “Singles” e “Quase Famosos” resgata a história do grupo de maneira reverencial e leve, sem grandes revelações. A trajetória é contada cronologicamente, da morte de Andrew Wood, vocalista do Mother Love Bone, banda que deu origem ao Pearl Jam, à briga com a Ticketmaster, passando pela tragédia no festival dinamarquês Roskilde em 2000, quando nove pessoas morreram durante um show. Fatos menos marcantes são resumidos de forma inteligente por Crowe, como a divertida história da troca de bateristas ou a rixa entre Eddie Vedder e Kurt Cobain, esclarecida com uma inesperada imagem de empolgados abraços.

Junto com o “documento de amor à música” de Cameron Crowe será lançado em 20 de setembro a trilha sonora de “Pearl Jam Twenty”, que já pode ser ouvida por streaming no site da revista norte-americana “Rolling Stone”.

As comemorações de 20 anos de banda também incluem o livro escrito por Jonathan Cohen e Mark Wilkerson, com uma introdução de Cameron Crowe e entrevistas com os membros do grupo, assim como participações de Bruce Springsteen, Neil Young e Dave Grohl.

O Pearl Jam traz a turnê de aniversário ao Brasil em novembro, com apresentações em São Paulo (Estádio do Morumbi) nos dias 3 e 4, no Rio de Janeiro (Apoteose) em 6 de novembro, em Curitiba (Estádio Paraná Clube) no dia 9 e em Porto Alegre (Estádio Zequinha) no dia 11.

Postado 13/09/2011 às 17:24 por Luciano Pettorini (Rádio Maisnova FM Caxias)

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