quinta-feira, 29 de março de 2012

;) A gente morre uma vez. E para sempre. Millôr Fernandes


Lixos existenciais

Se é verdade que a cada dia basta a sua carga, por que então teimamos em carregar para o dia seguinte nossas mágoas e dores? Há ainda os que carregam para a semana seguinte, o mês seguinte e anos afora...


Nos apegamos ao sofrimento, ao ressentimento, como nos apegamos a essas coisinhas que guardamos nas nossas gavetas, sabendo inúteis, mas sem coragem para jogar fora. Vivemos com o lixo da existência, quando tudo seria mais claro e límpido com o coração renovado.

As marcas e cicatrizes ficam para nos lembrar da vida, do que fomos, do que fizemos e do que devemos evitar. Não inventaram ainda uma cirurgia plástica da alma, onde podem tirar todas as nossas vivências e nos deixar como novos. Ainda bem.

Não devemos nos esquecer do nosso passado, de onde viemos, do que fizemos, dos caminhos que atravessamos. Não podemos nos esquecer nossas vitórias, nossas quedas e nossas lutas. Menos ainda das pessoas que encontramos, essas que direcionaram nossa vida, muitas vezes sem saber.

O que não podemos é carregar dia-a-dia, com teimosia, o ódio, o rancor, as mágoas, o sentimento de derrota.

Acredite ou não, mas perdoar a quem nos feriu dói mais na pessoa do que o ódio que podemos sentir toda uma vida. As mágoas envelhecidas transparecem no nosso rosto e nos nossos atos e moldam nossa existência.

Precisamos, com muita coragem e ousadia, abrir a gaveta do nosso coração e dizer: eu não preciso mais disso, isso aqui não me traz nenhum benefício e eu posso viver sem.

E quando só ficarem as lembranças das festas, do bem que nos fizeram, das rosas secas, mas carregadas de amor, mais espaço haverá para novas experiências, novos encontros. Seremos mais leves, mais fáceis de ser carregados mesmo por aqueles que já nos amam.

Não é a expressão do rosto que mostra o que vai dentro do coração? De coração aberto e limpo nos tornamos mais bonitos e atrativos e as coisas boas começarão a acontecer.

Luz atrai, beleza atrai. Tente a experiência!... Sua vida é única e merece que, a cada dia, você dê uma chance para que ela seja rica e feliz.

( Letícia Thompson)


>> Dica: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mill%C3%B4r_Fernandes


Obras

Prosa

* Eva sem costela – Um livro em defesa do homem (sob o pseudônimo de Adão Júnior) - 1946 - Editora O Cruzeiro.
* Tempo e contratempo (sob o pseudônimo de Emmanuel Vão Gogô) - 1949 - Editora O Cruzeiro.
* Lições de um ignorante - 1963 - J. Álvaro Editor
* Fábulas Fabulosas - 1964 - J. Álvaro Editor. Edição revista e ilustrada – 1973 - Nórdica
* Esta é a verdadeira história do Paraíso - 1972 - Livraria Francisco Alves
* Trinta anos de mim mesmo - 1972 - Nórdica
* Livro vermelho dos pensamentos de Millôr - 1973 – Nórdica. Edição revista e ampliada: Senac – 2000.
* Compozissõis imfãtis - 1975 - Nórdica
* Livro branco do humor - 1975 – Nórdica
* Devora-me ou te decifro – 1976 – L&PM
* Millôr no Pasquim - 1977 – Nórdica
* Reflexões sem dor - 1977 - Edibolso.
* Novas fábulas fabulosas - 1978 – Nórdica
* Que país é este? - 1978 – Nórdica
* Millôr Fernandes – Literatura comentada. Organização de Maria Célia Paulillo – 1980 Abril Educação
* Todo homem é minha caça - 1981 - Nórdica
* Diário da Nova República - 1985 – L&PM
* Eros uma vez – 1987 – Nórdica – Ilustrações de Nani
* Diário da Nova República, v. 2 - 1988 – L&PM
* Diário da Nova República, v. 3 – 1988 – L&PM
* The cow went to the swamp ou A vaca foi pro brejo – 1988 - Record
* Humor nos tempos do Collor (com L. F. Veríssimo e Jô Soares) – 1992 – L&PM
* Millôr definitivo - A bíblia do caos - 1994 – L&PM
* Amostra bem-humorada – 1997 – Ediouro – Seleção de textos de Maura Sardinha
* Tempo e contratempo (2ª edição) – Millôr revisita Vão Gogô - 1998 - Beca.
* Crítica da razão impura ou O primado da ignorância – Sobre Brejal dos Guajas, de José Sarney, e Dependência e Desenvolvimento na América Latina, de Fernando Henrique Cardoso – 2002 – L&PM
* 100 Fábulas Fabulosas – 2003 – Record
* Apresentações – 2004 – Record.
* Novas Fábulas E Contos Fabulosos (ilustrações de Angeli) - 2007 - Desidratada.

Poesia

* Papaverum Millôr – 1967 – Prelo. Edição revista e ilustrada: 1974 – Nórdica
* Hai-kais – 1968 – Senzala
* Poemas – 1984 – L&PM

Artes visuais

* Desenhos – 1981 – Raízes Artes Gráficas. Prefácio de Pietro Maria Bardi e apresentação de Antônio Houaiss.

Teatro (em livro)

* Teatro de Millôr Fernandes (inclui Uma mulher em três atos 1953, Do tamanho de um defunto 1955, Bonito como um deus 1955 e A gaivota 1959) – 1957 – Civilização Brasileira
* Um elefante no caos ou Jornal do Brasil ou, sobretudo, Por que me ufano do meu país – 1962 – Editora do Autor
* Pigmaleoa – 1965 – Brasiliense
* Computa, computador, computa – 1972 – Nórdica
* É... – 1977 – L&PM
* A história é uma istória – 1978 – L&PM
* O homem do princípio ao fim – 1982 – L&PM
* Os órfãos de Jânio – 1979 – L&PM
* Duas tábuas e uma paixão – 1982 – L&PM (nunca encenada)

Teatro (não editado em livro)

* Diálogo da mais perfeita compreensão conjugal - 1955
* Pif, tac, zig, pong – 1962
* A viúva imortal – 1967
* A eterna luta entre o homem e a mulher – 1982
* Kaos – 1995 (leitura pública em 2001 – nunca encenada)

Espetáculos musicais

* Pif-Paf – Edição extra! – 1952 (com músicas de Ary Barroso)
* Esse mundo é meu – 1965 (em parceria com Sérgio Ricardo)
* Liberdade, liberdade – 1965 (em parceria com Flávio Rangel)
* Memórias de um sargento de milícias - 1966 (com músicas de Marco Antonio e Nelson Lins e Barros)
* Momento 68 – 1968
* Mulher, esse super-homem – 1969
* Bons tempos, hein?! – 1979 (publicada pela L&PM - 1979 - Porto Alegre)
* Vidigal: Memórias de um sargento de milícias – 1982 (com músicas de Carlos Lyra)
* De repente – 1984
* O MPB-4 e o Dr. Çobral vão em busca do mal – 1984
* Brasil! Outros 500 – Uma Pop Ópera (com músicas de Toquinho e Paulo César Pinheiro)

>> http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2012/03/roger-waters-se-apresenta-em-porto-alegre-e-emociona-publico.html

Aguardado por fãs que acampavam do lado de fora do Estádio Beira-Rio desde quinta-feira (22), o músico Roger Water subiu ao palco em Porto Alegre exatamente às 20h40 deste domingo (25) levando ao público ao delírio já nos primeiros acordes de "In the Flesh". A música abriu a turnê brasileira de "The Wall", que passará ainda por Rio de Janeiro e São Paulo. Na sequência, "The Thin Ice" chamou a os cerca de 30 mil fãs para a ópera-rock que viria a seguir, entre pirotecnias, um cenário de 55 toneladas, imagens psicodélicas e bonecos infláveis.
Show de Roger Waters no Beira-Rio (Foto: Wesley Santos/Press Digital)Cantor subiu ao palco às 20h40m no Beira-Rio
(Foto: Wesley Santos/Press Digital)
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O início do show foi atrasado pela produção em razão do trânsito complicado na região. Por volta das 20h, ainda havia fila para entrar no Beira-Rio. Desde antes do anoitecer, os fãs já tomavam o gramado do estádio do Internacional à espera do fundador do Pink Floyd. Antes mesmo do início do show, já era possível observar parte do cenário que divide com o músico o papel de protagonista da noite. Construído ao longo do espetáculo, o muro é drrubado em cena e ainda serve como elemento de interação e também de tela às projeções.


O arquiteto Mark Fisher, que desenhou o palco original de The Wall e as estruturas das turnês mais ambiciosas do U2 (Zoo TV e 360), recriou o concerto realizado entre 1980 e 1981 em shows realizados em Los Angeles, Londres e Nova York. Posteriormente, em 1990, Waters reuniu um grupo de artistas para interpretar o álbum ao vivo por ocasião da queda do Muro de Berlim.
Show de Roger Waters no Beira-Rio (Foto: Wesley Santos/Press Digital)Coro de crianças gaúchas participa de Another Brick in the Wall (Foto: Wesley Santos/Press Digital)



Confira a programação do show

In the Flesh?
The Thin Ice
Another Brick in the Wall Part 1
The Happiest Days of Our Lives
Another Brick in the Wall Part 2
Mother
Goodbye Blue Sky
Empty Spaces
What Shall We Do Now?
Young Lust
One of My Turns
Don't Leave Me Now
Another Brick in the Wall Part 3
The Last Few Bricks
Goodbye Cruel World

Intervalo de 20 minutos

Hey You
Is There Anybody Out There?
Nobody Home
Vera
Bring the Boys Back Home
Comfortably Numb
The Show Must Go On
In the Flesh
Run Like Hell
Waitig for the Worms
Stop
The Trial
Outside the Wall

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